Não consegui arrumar o formato desse pedaço do texto, sorry
Justin POV
Amy
sentou ao meu lado. Ela estava brava. Fiquei quieto, bebendo meu refrigerante.
As pessoas vinham até mim e pediam uma foto. Eu não podia negar, mas eu sabia
que isso viraria motivo de fofocas sobre mim depois. Olhei Amy. Ela estava
vermelha, faltava sair faíscas. Não queria perguntar o motivo, vai que ela
queira me matar. Ri com meus pensamentos. Imaginei Amy matando uma mosca, nem
isso ela faz direito, imagina matar alguém. Aproximei-me um pouco mais. Estava
tentando ser discreto, mas queria beijar aqueles lábios e gritar ao mundo que
encontrei a mulher da minha vida.
-Por
que está brava? – Perguntei sem olhá-la.
-
NÃO ESTOU BRAVA! QUEM DISSE QUE ESTOU? – Ela gritou. Algumas pessoas nos
olharam. Sorri constrangido.
-
Ok. Não está brava! – Afastei-me e abaixei a cabeça. Mas só não queria que Amy
percebesse que eu estava rindo.
-
Está rindo de mim? – Ela me olhou irritada.
-
Não. Não estou. – Tentei ficar sério.
-
Está sim! Idiota! – Ela cruzou os braços e levantou. Amy saiu empurrando todos
que estavam em seu caminho. A segui, rindo. Ela parou ao ver Paolo conversando
com Giulia. No jardim.
-
Está com ciúme? – Perguntei e Amy me olhou.
-
Cala a boca, você estava rindo de mim! – Ela jogou em minha cara.
-
Você fica bonitinha brava. – Entrei em sua frente. Atrapalhando sua visão.
Apertei suas bochechas.
-
NÃO ESTOU BRAVA! – Ela gritou de novo e me empurrou.
-
Calma Amy. – Ri. – Você deu um fora nele, ele pode ficar com quem quiser! –
Confesso que isso estava me deixando nervoso. Por que ela está com ciúme daquele
idiota?
-
Acha que estou me importando por aquilo? – Ela apontou e riu irônica. – Eu não
estou nem aí se Paolo está ficando com alguém ou não!
-
Não é o que parece. Você conversou com ele e ficou toda irritadinha. – Fiz
careta e revirei os olhos.
-
Acho que não sou eu que estou com ciúme. – Amy passou o braço em volta do meu
pescoço e me deu um selinho. E se afastou rapidamente. – Fiquei brava,
“irritadinha”… – Ela fez aspas no ar e me mostrou a lingua. – Porque Paolo me
disse coisas ridículas, que eu não esperava ouvir dele.
-
É normal depois que se leva um fora.
-
Já aconteceu muitas vezes com você? – Ela perguntou rindo. Fuzilei-a com os
olhos.
-
Você bateu o recorde de me dar fora. – Brinquei e Amy riu. Virei-me para olhar
Paolo e Giulia. Eles estava conversando há um bom tempo.
Paolo POV
Amy
me disse aquelas coisas e eu fiquei pensando por um tempo. Giulia,
realmente, já me disse sobre o que sente por mim. Mas eu pensei que era
brincadeira. Ela falou com tanta naturalidade, que me pareceu uma piada.
Flash back on
Notei
Giulia triste, andando abatida pelos cantos da escola. Na saída, ela me encarou
e virou-se para ir para casa. Despedi-me dos meus amigos e corri em sua
direção.
-Hey!
– Disse andando de costas, em sua frente.
-
Oi. – Ela sorriu.
-
Está tudo bem? – Perguntei. Parei de andar, fazendo com que ela parece também.
-
Não.
-
Quer conversar?
-
Eu gosto de você Paolo. – Ela falou de repente. Fiquei a olhando. Giulia não
demonstrava nenhum sentimento, estava sem expressão alguma. Comecei a rir.
Gargalhar. Foi uma boa piada.
-
Não esta falando sério, não é? – Perguntei ao notar que ela não ria.
-
Claro que não. – Giulia disse com certeza e começou a rir. Então fomos juntos
para casa.
Flash back off
-Giulia! – Parei-a. Ela estava com uma cesta em mãos.
-
Eu! – Ela sorriu e me olhou atenta. O brilho em seus olhos me deixou
hipnotizado. Voltei ao meu normal.
-
Quando você me disse que gostava de mim, não era uma piada, não é mesmo? –
Perguntei e ela ficou paralisada.
-
Claro que era. – Ela disse insegura.
-
Tem certeza?
-
De que importa isso agora? Você riu quando eu disse… Se foi uma piada para
você, eu não posso mudar isso. – Ela disse triste.
-
Então você realmente gosta de mim?
-
Paolo. – Ela abaixou a cabeça e respirou fundo. – Eu te vi ficar com centenas
de garotas, quase metade da escola e, quando foi comigo, eu tive certeza do que
eu sentia, mas também tive certeza de que não devia sentir.
-
Mas…
-
Sim, eu gosto de você! Eu… Eu te amo! Mas isso não importa para você. Sou só
mais uma que serviu para você se distrair enquanto Amy te dava milhões de
foras. – Vi lágrimas em seus olhos.
-
Não diga isso.
-
Por quê? Essa é verdade Paolo! Você saia com uma garota diferente em cada dia
da semana e depois vinha até mim dizer o quanto amava a Amy.
-
E você sempre esteve aqui para me ouvir. – disse pensando em como não percebi
isso antes.
-
Porque por mais que me machucasse, eu queria te ajudar a não sofrer tanto. Eu
pensava muito em me afastar, mas eu sabia que você precisaria de alguém quando
ela te desse mais um fora. O que eu nunca pensei é que um dia vocês fossem
namorar. – Giulia enxugou o rosto e me olhou. – Mas isso não importa mais…
-
Importa sim Giulia! – Aproximei-me. Ela ficou me olhando. – Você sempre esteve
ao meu lado. Nós crescemos juntos e eu juro que se eu soubesse disso tudo
antes, eu faria tudo diferente.
-
Só está dizendo isso por pena.
-
Não! Eu tenho pena do tempo que gastei tentando fazer Amy me amar, quando você
estava aqui, fazendo isso sem ninguém saber. – Segurei seu rosto. – Me desculpe
por não ter percebido… – Ia beijá-la, quando alguém a chamou. Afastei-me
fitando o chão.
-
É hora do discurso. – Um garoto disse sorrindo para ela.
-
Eu não quero discurso! Meu Deus, pra que discurso? Por favor não façam isso. –
Ela corou.
-
Ah vamos lá. – Ele a puxou. Giulia me olhou antes de acompanhar o garoto.
[…]
Amy
estava falando, em inglês, já que seu italiano não é tão bom. Ela disse coisas
lindas sobre a amizade das duas. Giulia chorava no canto do “palco”.
-Você
sempre será especial para mim. Nós sempre seremos amigas. Assim como dissemos
no nosso juramento de amizade. Você estava naquele juramento Paolo! – Amy me
olhou. – Amigos para todo o sempre. – Algumas pessoas me empurraram até a
frente do palco. Giulia e Amy estenderam a mão para mim. Juntei-me ao abraço
das duas. – Amici per sempre – Ela sussurrou. Olhei para Giulia e nós sorrimos.
– Tudo bem se for mais que amizade. – Amy comentou rindo. Nos afastamos. –
Agora o Paolo vai falar! – Amy disse e me empurrou para o microfone. Fiquei
parado olhando aquelas pessoas. Eu não sei o que falar. Acho que não sei mais
falar.
-
B-b-bom… – Gaguejei. – Eu só tenho que agradecer. Agradecer por ter tido um
anjo em minha vida todos esses anos. – Comecei a me soltar e dizer o que
sentia. – Giulia sempre esteve ao meu lado e eu sou privilegiado por isso,
porque ela é a garota mais incrível que já conheci. Se você estiver triste ela
te fará sorrir, independente de se ela está triste também. – abaixei a cabeça e
suspirei. – Me desculpe por ter demorado tanto tempo para perceber o quão
importante você é. – Olhei em seus olhos. Afastei-me do microfone, sem parar de
olhá-la. Caminhei até Amy e Justin. Ele me fuzilou com os olhos.
-
Preciso falar com você Amy. – Disse e ela assentiu. Olhamos Justin.
-
Estou sobrando. – Ele comentou e saiu dali. Amy riu baixo.
-
Diga! – Ela sorriu para mim.
-
Me desculpe por dizer aquilo. Eu sei que você não é garota para “satisfazer” os
desejos de alguém. Eu disse da boca pra fora, com raiva… – Estava morrendo de
vergonha por ter dito isso.
-
Tudo bem Paolo. – Amy colocou a mão em meu ombro. – Você tem razão em ficar com
raiva. E eu tenho certeza que não fez por mal. Mas e aí, senti um clima entre
você e a Gi? – Ela olhou Giulia. Que estava conversando com alguns amigos.
- Não sei, sentiu? – Desviei a pergunta. Amy riu. Encarei
Giulia. Ela riu com algo que um dos garotos falou. Ah, ela é tão linda.
-Amy... Acha que por eu ter insistido tanto em namorar
você... Giulia pode não querer mais nada comigo? Pode ter deixado de gostar de
mim como antes?
- Não sei... Você foi muito insistente! Muito! – Ela ressaltou.
Abaixei a cabeça. – Mas se você souber como conquistar uma garota, e isso você
sabe muito bem, ela pode te dar uma nova chance! – Amy sorria o tempo todo,
nunca a vi tão feliz assim. Isso é porque se livrou de mim? – É só amá-la, de
verdade, como ela o ama!
- E se não der certo? – Estava muito inseguro.
- Vai com calma... Vai dar certo...
- Amy... – Justin a chamou. Ele estava a alguns metros,
mantendo distancia. Ela o olhou. – Preciso falar com você.
- Eu estou falando com ela, se você não percebeu. – Disse irritado.
Amy me olhou brava.
- Eu preciso ir. – O cantorzinho disse com cara de cachorro
abandonado. Idiota.
- Mas... Por quê? – Amy foi até ele. É claro que ela iria.
Virei me de costas, mas fiquei atento ao que eles conversavam.
- Scooter disse que eu preciso voltar, que é urgente e é
para eu pegar o primeiro voo para US.
- Então vou com você até o aeroporto. – Amy disse rapidamente.
- Não amor, fique aqui e se divirta. – Fazia careta enquanto
o idiota falava.
- Mas...
- Assim que eu puder, voltarei. Eu prometo. – Virei me e ele
sorria para ela.
- Não demore, por favor. – Amy o beijou. Ainda doe ver os
dois juntos, mas eu vou superar.
- Paolo. – Ouvi a voz da Giulia e virei me. – Esta triste
por vê-los juntos? – Fiquei a olhando, sem saber se dizia a verdade.
- É difícil... Ainda pelo jeito que fui trocado. Mas eu vou
superar Giulia. – Aproximei-me dela. – Será mais rápido se você estiver ao meu
lado. – Sussurrei e ela abaixou a cabeça.
- Giulia. – Justin de novo? – Eu precisarei ir embora...
Obrigado por me convidar para a festa, está incrível. Feliz aniversário. –
Giulia também é fã desse cantorzinho, agora ele vai me tirar ela também?
- Obrigada você Justin. – Eles se abraçaram. Revirei os
olhos. Amy segurou sua mão, quando ele partiu o abraço. – Estamos esperando
mais um show por aqui, viu? – Giulia o cobrou. Show pra quê? Pode ficar pela
América mesmo!
- Vou esperar o táxi com ele. – Amy disse, me olhando,
porque nós conversávamos antes de imbecil interromper. Justin me olhou e sorriu fraco.
- Espere. – Justin se afastou da Amy e se aproximou da
Giulia novamente.
- AH QUAL É O SEU PROBLEMA COMIGO CARA? – Gritei por
impulso. Os três me olharam. – JÁ NÃO BASTA A AMY?
- Do que está falando cara?
- Ele se fingiu de confuso.
- Por que não vai procurar mulher lá na América? – O empurrei.
- Paolo! – Giulia e Amy disseram.
- Por que você não aceita que Amy nunca te amou como me ama
e esquece que já tiveram alguma coisa? – Ele se aproximou e me encarou.
- Justin! – Amy o repreendeu.
- Só estou avisando que é melhor ficar longe da Giulia! –
Disse como uma ameaça.
- Parei os dois. – Elas nos afastaram. – Por favor, vocês
não mais crianças. – Amy nos deu uma bronca.
- Eu não quero nada com a Giulia cara. Somos amigos.
- Dizia a mesma coisa sobre a Amy.
- CALEM A BOCA! – Amy gritou irritada. – Eu vou socar a cara
de vocês se disserem mais uma palavra – Estava séria e nervosa. – Idiotas. –
Amelia revirou os olhos. – Vai Justin. Você não ia embora? – Ela o empurrou. Ele
saiu andando de cabeça abaixada. Amy o acompanhou. Virei me e Giulia me
encarava de braços cruzados.
- Aquele idiota fica dando em cima de você... – Tentei me
defender. Giulia sorriu. – Não quero perde-la também.
- Você não vai. – Ela descruzou os braços e me abraçou.
Amy POV
Estava ao lado do Justin. Encostada em uma arvore, na frente
da casa da Giulia. O táxi iria demorar, por causa do horário. Já é muito tarde.
Eu queria passar esses últimos minutos, conversando com Justin, trocando
carinhos e beijos, mas estou muito chateada. E o orgulho falou mais alto.
Estávamos em silencio há um bom tempo.
- Amor. – Justin virou o rosto, me olhando. Ele estava quase
deitado na árvore.
- Fique quieto. – Disse brava.
- Ah amor. – Justin segurou minha cintura e ficou de frente
para mim. – Me desculpe.
- Vocês foram ridículos e o que você falou foi... Foi
desnecessário Justin.
- Eu sei, foi por impulso. O que ele disse não era verdade
também.
- Sério Justin? Paolo não tinha o direito de falar como ele
falou. Mas é verdade. Ele só está tentando se proteger, porque tem medo de ser
magoado de novo. E você não tinha que revidar! Muito menos como fez. Ainda me
sinto horrível por ter feito o que fiz com Paolo.
- Ok. Meu desculpe. Eu estava errado. – Ele levantou meu
rosto. – Agora, diga que não está mais brava?
- Estou chateada. – Fiz bico e Justin sorriu. Ficamos nos
olhando. – Me beija!
- Eu posso? – Justin segurou meu rosto.
- Deve! – Puxei sua camisa. Justin selou nossos lábios e nos
beijamos como se fosse a última vez.
- Senhor Bieber? – Empurrou-o quando ouvi a voz. Era o taxista.
- Eu... Eu já estou indo. – Ele gaguejou. Justin estava
vermelho. Justin me olhou. – Nos vemos logo, Julieta. – Justin sorriu e se
aproximou.
- Ficarei contando os segundos, Romeu. – Disse e o beijei. –
Eu te amo.
- Eu te amo. – Ele me deu mais um beijo e foi se afastando.
Acenei para o carro, enquanto ele se afastava. Fiquei fitando o fim da rua, com
um vazio no coração.
Continua...
@_JDB_Kidrauhl Seja bem vinda!
Comentem!
obrigada amor!!
ResponderExcluiramei o capitulo*-*
espero que o Justin volte logo não gosto quando eles ficam separados. Não gosto muito do Paolo mais espero que ele consiga ficar com a Giulia!! kk
continua
@_JDB_Kidrauhl
[Mesninas do mistletoe aqui] AAAAAA muuito pftoo o capítulo... Justin, faça o favor de voltar logo... Atenda o pedido da Giulia e faça mais shows lá, porque eu sei a dor de não ter shows no estado que moro... enfim,
ResponderExcluircontinua logo *-*
Quase chorei aqui com tanta perfeição uiahsiuahsisua *---*
ResponderExcluirtomara que ele volte logo,ou ela vá atras dele *u* aiushaiushauis
continua
Continuuuuuuuuuua
ResponderExcluirameeei ><
ResponderExcluirJustin trate de voltar logo !
continua flor ;*
@Ligia_Kidrauhl