terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Imagine Belieber "Gotta be you" - Cap. 18


Alice POV

Depois da sorveteria, fomos todos à praia. Harry me ajudou a sair da cadeira. Ele estava sendo muito gentil. Eu percebia o olhar furioso de Justin sobre o Harry, mas ele que quis assim. Zayn e Blair estavam tão lindos juntos, eles realmente formavam um belo casal.
- Alice, se quiser ir embora, eu te levo. – Harry sorriu gentil. Assenti e voltei a olhar Lou, que contava piadas. Todos riam até do fim dele. Lou é muito engraçado.
- Harry, meu violão ainda está no seu carro? – Niall perguntou. Harry assentiu e jogou as chaves para ele. Niall buscou o violão e nós formamos uma roda. Justin se levantou e pegou alguns gravetos e pedras. Ele fez uma fogueira, sabe-se lá como ele acendeu aquilo. O céu já estava escurecendo. Niall começou a tocar e Harry começou a cantar. Ele cantava, ‘All you needs love’ olhando para mim.
- Que lindo. – Falei o olhando, quando terminou a música.
- Posso? – Justin pediu o violão. Niall assentiu e lhe entregou.
- Eu escrevi essa música há alguns anos. Nunca mostrei a ninguém, então não sei se é boa. – Ele começou a tocar e me olhou. –
Everybody is laughing in my mind
Rumors spreading
About this other guy
Do you do what you did
When you did with me?
Does he love you the way I can?

Did you forget all the plans
That you made with me?
Cause baby, I didn't

That should be me, holding your hand
That should be me, making you laugh
That should be me, this is so sad
That should be me, that should be me

- Que lindo Justin. – Melissa o abraçou de lado.
- Cara, você canta bem. – Lou falou.
- Valeu. Eu preciso terminar a letra. – Justin sorriu fraco.
- Eu preciso ir para casa. – Falei olhando Niall.
- Eu te levo. – Harry me ajudou a levantar e sentar na cadeira.
- Eu estou cansada amor. – Julieta sussurrou ao Justin, mas eu ouvi.
- Harry, pode levar Justin e Julieta? – Perguntei baixo. Ele assentiu.
- Hey Bieber, quer carona? – Harry perguntou. Justin assentiu e levantou segurando a mão da namorada. Entrei no carro. Minhas pernas estão fracas, mas eu já consigo ficar um tempo em pé. Os meninos guardaram minha cadeira e entraram no carro.
- Pode me deixar primeiro? Minha mãe deve estar preocupada. – Pedi ao Harry e ele assentiu sorrindo. Ele dirigiu para casa do vovô. Justin desceu do carro para pegar a cadeira e Harry deu a volta para vir me ajudar. Eu sai do carro e fiquei apoiada na porta.
- Isso não abre. – Justin reclamou. Harry foi ajudá-lo. Depois de apanhar da cadeira, eles conseguiram abrir. Harry trouxe a cadeira até mim e ficou me olhando. Eu me sentei e ele me levou até a porta. Eu pensei que Harry tocaria a campainha, mas ele se abaixou um pouco e me beijou. Eu não esperava aquilo, quer dizer, ele foi muito gentil comigo hoje, eu senti algo diferente no seu olhar, mas eu não esperava um beijo.
- Me desculpe. – Harry afastou nossos lábios e colocou as mãos no rosto.
- Não, tudo bem, um beijo não fere ninguém. – Falei e olhei para Justin, que me encarava triste. Ou fere, e talvez, duas pessoas.
- Mesmo assim, me desculpe, eu não podia te beijar assim. – Harry me olhava envergonhado. Ele tocou a campainha e minha mãe abriu a porta. – Sua filha está entregue.
- Obrigada Harry. – Mamãe o cumprimentou.
- Imagina. – Harry me olhou. – Boa noite. – Ele beijou minha bochecha.
- Boa noite. – Sorri fraco e olhei para o carro.  Justin estava abraçando Julieta, mas me olhava, com raiva. Mamãe empurrou a cadeira para dentro e fechou a porta. Ouvi o barulho do carro saindo.
- Eu vou pegar suas roupas e você toma banho no hospital, ok? – Mamãe falou e eu assenti. Fiquei pensando enquanto minha mãe não voltava. Pensando na vida, no Justin, no que eu ainda sinto por ele, depois de tudo que ele fez. Ouvi meu celular tocar. Peguei-o no bolso. Eu pensei que nunca mais veria esse nome na tela do meu celular.
“Alô?” – Falei.
“Então vai ficar com ele?” – Justin perguntou. Sua voz mostrava a sua raiva.
“E se eu for? Não vejo problema, somos livres.” – Respondi irritada.
“Ele é um idiota Alice, Harry não quer nada sério com você.”
“Eu não disse que quero algo sério”
“Podia beijá-lo longe de mim.”
“Você podia ter deixado Julieta no Canadá.”
“Ok, então vai ser assim? Vai acabar assim?”
“Você acabou com tudo primeiro Justin” – Eu senti as lágrimas se formarem. – “Você é o culpado disso”
“Então é isso. Podemos voltar a ser amigos, ao menos?”
“Me esquece, Justin”
“Nunca Alice, nunca” – Ele falou e desligou. Enxuguei as lágrimas e ouvi o barulho do sapato da minha descendo a escada.
- Filha, viu como Harry olha para você? – Mamãe me olhava com um sorriso malicioso.
- Somos amigos mãe. – Falei em um fio de voz.
- Amigos? Sempre começa com “somos amigos”. – Mamãe riu.
- Eu não gosto do Harry. Não desse jeito. – Falei e mamãe me olhou confusa.
- Ele é um menino tão bom, lindo e te trata tão bem. – Ela insistiu.
- Onde vovô está? – Perguntei e ele saiu da cozinha. – Não vai me abraçar vovô?
- Como não querida? – Ele abriu os braços e me abraçou.
- O que estava fazendo?
- Adivinha? Aposto que comeu toda a torta. – Mamãe falou. Vovô e Niall são idênticos, comem tanto e não engordam de ruindade.
- Eu comi metade, ok? – Vovô falou sério. Ri. – Boa noite viu querida?
- Obrigada. – Beijei sua bochecha e virei a cadeira. Vovô me levou até o taxi e me ajudou a entrar. Fomos para o hospital. Eu tomei banho, preciso me segurar em barras de ferro. Coloquei o pijama e deitei na cama. Uma enfermeira veio me ver. Ela me deu alguns comprimidos e depois me deixou só com mamãe. – Falta muito para terminar o livro?
- Não querida, por quê?
- Nada. – Menti. Mamãe fechou o livro e ficou me fitando.
- Quer conversar?
- Eu gostaria. – Falei com vergonha. Mamãe levantou e sentou do meu lado.
- Pode dizer filha, qualquer coisa. – Ela segurou minha mão.
- Eu não sei se sabe, mas Justin e eu já fomos mais que amigos um dia. – Falei e mamãe me olhou confusa.
- Quando sofreu o acidente ele veio aqui e disse que te amava, eu pensei que era como amiga.
- Ele veio? – Franzi a testa.
- Ele falou que nunca te abandonaria. – Mamãe disse olhando em meus olhos. – Mas continua, querida.
- Então, nós nos aproximamos e eu me apaixonei, eu sempre fui apaixonada por ele, sempre o amei. E eu ainda o amo. – Uma lágrima caiu. Enxuguei-a rápido.
- Mas ele namora filha. – Mamãe enxugou algumas outras lágrimas.
- Eu sei, mas eu não consigo esquecê-lo, e Justin disse que me ama ainda e isso doe, doe muito mãe. – Deitei a cabeça em seu ombro e deixei as lágrimas caírem.
[...]

No outro dia, eu acordei cedo para ir à fisioterapia, mamãe me olhava diferente, talvez pelo que contei ontem. Quando a fisioterapia, eu voltei ao quarto e tomei um banho. Estava cansada, cada dia venho melhorando, mas cansa muito.
- Senhora Alice, tem um garoto querendo entrar. – A enfermeira falou com a cabeça para dentro do quarto.
- Pode entrar. – Falei soltando a escova, com que eu penteava o cabelo. Logo Harry entrou no quarto, com um buque de flores.
- Posso? – Assenti e ele entrou. Harry caminhou em minha direção e beijou minha bochecha. Ele me entregou as flores.
- São lindas, obrigada. – O abracei. Eu não podia simplesmente dizer “Harry, eu amo o Justin e não posso me relacionar com ninguém, porque não quero me magoar mais”, então eu tenho que agir com calma.
- Alice eu fiquei a noite toda pensando em você, no nosso beijo. – Ele disse com receio. – Eu queria saber se você quer sair comigo.
- Sair? Tipo um encontro? – Perguntei confusa e Harry assentiu tímido. – Pode ser. – Respondi olhando as flores. – Mas nada sério, apenas um encontro.
- Como quiser. – Ele sorriu e beijou minha bochecha. – Acho que você tem mais visitas.
- Quem? – Franzi a testa.
- O Bieber e o Ryan. – Ele fez careta me fazendo rir. – Ontem Justin me ameaçou. Ele disse que se eu te magoar, ele me mata.
- Sério? – Perguntei sorrindo. Harry me olhou confuso. – Ele não é ninguém para fazer isso. – Falei tentando disfarçar minha felicidade. Harry sorriu e se aproximou.
- Eu te pego às 7hrs na sua casa, pode ser? - Ele perguntou próximo de mim. Assenti e Harry selou nossos lábios. Ele segurou meu rosto e me beijou. Ouvi a porta bater com força. Harry se afastou. Ryan estava dentro do quarto nos olhando. – Até mais tarde Ali. – Harry sorriu e saiu dali. Ryan ficou me olhando confuso.
- O Harry? – Ele fez careta.
- Qual o problema? – Perguntei e Ryan começou a rir.
- O problema é que você ainda gosta do Justin e ele de você. E outro problema, é que ele viu vocês se beijando e foi ele quem bateu a porta. – Ryan disse olhando minhas flores. – Harry te deu isso?
- Justin estava aqui? – Perguntei sem respondê-lo. Ryan assentiu olhando nos meus olhos. Abaixei a cabeça.
- Agora podemos ir? – Ryan perguntou segurando minhas mãos. Assenti e Ryan me ajudou a sentar na cadeira.
- Minha mãe? – Perguntei e ele não respondeu. Ryan abriu a porta e me levou até a sala de espera. Mamãe estava conversando com uma mulher uniformizada. – Mamãe.
- Querida, você teve alta. – Mamãe me abraçou. – Só vai ter que continuar as fisioterapias toda manhã, mas já não precisa voltar para dormir aqui. – Ela estava tão feliz. Olhei por toda sala e vi Justin sentado em uma cadeira. Ele estava sério, com os olhos vermelhos. Ele lia uma revista. Ryan colocou a mão no meu ombro. Abaixei a cabeça. Peguei meu celular no bolso do short. Tinha algumas mensagens. Li cada uma.
“Nada vai me fazer te amar menos, ou parar de te amar, porque o que eu sinto é real, e quando é real é para sempre”.
“Se um dia me disser “eu te odeio” olhando nos meus olhos, eu prometo que te deixo em paz se quiser, mas isso não significa que vou te odiar também, porque isso nunca acontecerá.”
“Quando nos beijamos da primeira vez, aquele sentimento diferente e o coração acelerado me deram certeza de que você é a minha alma gêmea Alice”
“Eu te amo tanto”
“Eu te deixei, mas eu voltei e estou aqui agora, eu só preciso de um sorriso sem raiva vindo de você.”
“Boa noite minha princesa”
Eram todas do Justin, ele as mandou na noite passada. Eu senti uma lágrima no canto do olho. Enxuguei-a e levantei o rosto. Mamãe entregou um papel para a mulher da recepção e caminhou até mim.
- Podemos ir querida.
- Então vamos. – Sorri fraco e olhei para o Justin. Ryan o chamou. Ele levantou e nos acompanhou.
- Justin, pode levá-la? Eu queria comprar um café antes de ir. – Ryan falou e Justin empurrou a cadeira. – Vêm comigo Catarine? – Ryan puxou mamãe. – Esperem no carro. – Ryan jogou as chaves. Peguei-as. Justin me levou até o carro. Ele abriu a porta e eu entrei. Depois de guardar a cadeira Justin entrou também. Ele sentou atrás. Eu em uma janela e ele na outra. Fiquei calada, fitando minhas unhas. O clima estava tenso.
- Gosta do Harry? – Justin perguntou quebrando o silencio. O olhei.
- Sim, por quê?
- Nada. – Ele abaixou a cabeça.
- Justin eu não estou com raiva de você, eu não te odeio. Quando eu soube, eu confesso, fiquei muito irritada, mas agora passou. – Disse o olhando. Justin sorriu e segurou minhas mãos. Ele se aproximou e olhou em meus olhos.
- Não sabe o quanto fico feliz com isso. – Ele sussurrou e se aproximou mais. Justin me abraçou. Quando ele ia se afastar, nossos olhos se encontraram. Justin segurou meu rosto e selou nossos lábios. Ele me deu um longo selinho e depois me beijou. Ouvi a porta do carro ser aberta e o empurrei. Justin bateu a cabeça na janela e me olhou assustado. O Ry entrou no carro com um copo de café. E nos olhou.
- Sua mãe encontrou uma amiga e elas vão ficar conversando. – Ryan falou rindo. – Machucou Justin?
- Idiota. – Eu falei e bati em sua cabeça. Justin riu.
- Eu não vou contar para Julieta, ok? – Ryan falou pegando as chaves do carro. – Nem para o Hazza, não vou estragar o encontro de vocês Ali.
- Você vai sair com aquele idiota? – Justin perguntou me olhando. Não respondi. Ele abriu a porta do carro.
- Justin! – Segurei seu braço. – VOCÊ ME BEIJOU E NÃO FALOU NADA SOBRE TERMINAR COM A JULIETA. AGORA, SÓ PORQUE TENHO UM ENCONTRO COM O HARRY VAI FICAR IRRITADINHO?
- EU NÃO ESTOU IRRITADINHO, E EU NAMORO JULIETA DESDE ANTES DE VOCÊ ACORDAR, NÃO ESTOU COM ELE PORQUE TE VI COM OUTRO. – Ele gritou ainda mais alto.
- Casal? – Ryan falou.
- EU NÃO VOU SAIR COM ELE PORQUE VOÊ ESTÁ COM JULIETA, EU VOU SAIR COM O HARRY PORQUE ELE SIM SABE COMO TRATAR UMA GAROTA. SABE ESSAS FLORES, FOI ELE QUE ME DEU E VOCÊ? O QUE FEZ POR MIM ATÉ AGORA? – Continuei no mesmo tom.
- Eu acordei cedo e menti para a minha namorada que iria tentar alugar um carro, mas na verdade eu vim te ver e quando eu entrei no quarto te vi aos beijos com um cara que sai com várias garotas só por sair...
- Quer dizer, com um cara que faz o mesmo que você? – O interrompi.
- Não, porque eu estou aqui com você, eu te beijei porque eu te amo, não porque quero te colocar na minha lista de garotas com quem já sai. – Ele falou e desceu do carro. Fiquei o olhando. Essas palavras realmente me deixaram arrependida de ter sido ignorante com ele.
CONTINUA...

Hey, eu só vou postar o próximo capitulo sabado, porque ta muito corrido e nem tenho tempo pra escrever :s se eu conseguir antes eu posto, mas não prometo nada, me desculpem :(
 
Bianca isso aí menina, tu vez vai chegar, nós todas ainda vamos poder abraçar nosso bebê, fé!  tenho é esse >> dontgiveupyourdream.tumblr.com/  :)
bia4ever aaaaah alguem lembra de mim :)))))))) então eu não conhecia esse site. Alice é um bom nome hahaha

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Imagine Belieber "Gotta be you" - Cap. 17



Alice POV
Todos estavam ali me olhando felizes, mas eu não via motivo disso. Ouvi o doutor conversar com meus pais sobre eu não poder andar. Isso não pode acontecer. Eu via todas as pessoas que me visitavam, mas não podia respondê-las. Só conseguia mexer minhas mãos e piscar os olhos. Isso não é melhora. Eu não consegui nem sorrir.
- Oi Ali. – Era Zayn, ele estava sem nossa aliança. Fiquei olhando sua mão, e acho que ele percebeu. Zayn ficou sem graça.
- Alice, minha pequena. – Ryan me abraçou.
- Posso falar com ela? – Zayn pediu e Ryan saiu dali sem vontade. – Alice, meu amor, eu preciso te dizer algo. – Segurei sua mão e ele sorriu fraco. – Você tem todo o direito de ficar magoada comigo, todo mesmo. Mas se não ficar, eu fico feliz. – Franzi a testa. – Ok, eu vou falar. Uma culpa enorme veio me consumindo durante o tempo em que você esteve aqui. Para começar, eu e viajei com a família da Blair naquelas férias. E eu a beijei. – Arregalei os olhos e Zayn abaixou a cabeça. – Eu gosto muito dela Alice, muito mesmo. E nós estamos juntos. – Ele me olhava com medo. – Está magoada? – Eu tentei balançar a cabeça negativamente, mas não consegui. – AH EU SABIA! – Zayn se virou. Fiquei o olhando. Na verdade, eu não gostei do que ele falou, mas eu fiz o mesmo com ele, com o Justin. E eu me arrependo. Senti vontade de chorar ao me lembrar da menina o chamando de namorado.  – Alice, me desculpa, eu queria esperar você acordar para a gente conversar, mas eu não sabia se acordaria. – Eu tentei falar, mas minha voz não saia, não conseguia mexer minha boca. – Está com muita raiva? – Zayn segurou minha mão. Apertei-a. – Isso é um não? – Apertei sua mão outra vez. – Estou confuso. Se estiver com raiva aperte minha mão. – Olhei para nossas mãos e não fiz nada. Zayn sorriu e me abraçou. – Eu fiquei com tanto medo de perder sua amizade Ali.

Justin POV
Dois meses se passaram...
- Justin, tem noticias da Alice? – Vovó perguntou me olhando. Soltei o garfo e fiquei fitando o meu prato de comida.
- Amor, sua avó falou com você. – Julieta sussurrou.
- Não tenho. – Respondi seco e me levantei da mesa.
- Aonde vai Justin? – Vovô perguntou. Os olhei. Sempre que falam da Alice, eu fico assim, eu não sei o que acontece. Culpa, talvez.
- Eu vou ao banheiro. – Virei-me e subi as escadas. Ouvi comentários sobre o banheiro no andar de baixo, mas continuei subindo. Entrei no meu antigo quarto e fechei a porta. Peguei meu celular no bolso e disquei o numero do Ryan. Eu tentava esquecê-la, mas preciso dela para viver feliz.
“Alô?” – Não era a voz do Ryan, era uma voz feminina.
“Alô? É o numero do Ryan?”
“Sim, só um segundo” – Ouvi uma voz no fundo dizer: “Agora que voltou a falar, não para mais, não é Ali?”. Senti meu coração disparar. – “Desculpe, quem é?” – Alice perguntou. Desliguei.
- Justin? – Era Julieta. Abri a porta e ela me encarou. – Aqui não é o banheiro.
- Eu estava matando a saudade do quarto. – Menti e a abracei pela cintura. – Eu estava pensando em ir passar as férias com meus pais.
- Seria legal, podemos ir. – Ela sorriu.
- Eu vou comprar as passagens e nós vamos amanhã. – Disse a soltando. Julieta me olhou rindo. – Tudo bem?
- Claro amor. – Ela me olhou com os olhos brilhando. Aproximei-me e beijei.
[...]
- Justin já estão chamando nosso vôo. – Julieta tentava me apressar. Estava morrendo de sono. – Rápido. – Ela me puxou. Caminhei mais rápido e chegamos na ultima chamada.
- Amor, eu posso deitar em você? – Pedi quase capotando. Julieta riu e assentiu. Deitei a cabeça no seu colo e fechei os olhos.
- Justin, dessa vez, nós vamos aproveitar a cidade, não é? Por que quando fomos da ultima vez, nós só visitamos aquela menina e mais nada. – Abri os olhos e a olhei.
- Tem praia lá, só isso. – Falei sério e Julieta ficou me olhando. – Podemos visitar meus irmãos, ir para Londres e passar o dia lá.
- Ok. – Ela sorriu e me deu um selinho. Voltei a deitar e fechei os olhos.
[...]
Fomos de táxi até minha casa. Peguei nossas malas e paguei o taxista. Mamãe abriu a porta toda sorridente. Abracei-a. Julieta a cumprimentou e, nós entramos.
- Filho, eu vou sair com Catarine. Nós combinamos de levar Alice no cabeleireiro, afinal ela ficou bastante tempo em coma.
- Ela teve alta mãe? – Perguntei olhando em seus olhos. Mamãe assentiu sorrindo.
- Ah, querida, quer ir conosco? – Mamãe perguntou e Julieta me olhou.
- Vai lá amor, eu vou ver o Ryan. – Julieta assentiu. Dei-lhe um selinho e ela acompanhou minha mãe. Peguei minha chave da porta e sai também. Caminhei até a casa da avó dele. Toquei a campainha. Ele abriu a porta.
 - JUSTIN! – Ryan me abraçou. – Quanto tempo cara.
- É, muito. – Sorri.
- Cara, olha seu cabelo. E agora? Nós éramos um par de loiros perfeito. – Ryan riu.
- Eu queria mudar, ficou bom?
- Sim. Entra. – Ryan abriu mais a porta.
- Na verdade, eu queria conversar contigo em outro lugar. – Sugeri e Ryan fechou a porta.
- Aonde? – Ele olhava o fim da rua.
- Na praia? – O olhei e ele assentiu. Caminhamos até lá.
- Diz aí cara. – Ryan tirou a camisa e sentou em cima dela. Fiz o mesmo.
- Eu te liguei ontem, e Alice atendeu. – Falei fitando o mar.
- Era você!
- Cara, depois de tanto tempo, ela consegue fazer meu coração acelerar. – Disse com as mãos no rosto. – Eu ainda a amo.
- Ela também te ama cara, mas não quer te ver nem pintado de ouro. – Ryan bateu em minhas costas.
- Eu sei, e tem razão, porque eu devia ter ficado com ela esse tempo todo, como vocês fizeram. – Enxuguei uma lágrima no canto do meu olho.
- Ela está voltando a andar. – Ryan comentou sorrindo. O olhei e sorri. – Está quase tendo alta do hospital, ela ainda dorme lá, mas pode sair de dia.
- Eu queria vê-la. – Enchi minha mão de areia e fiquei olhando.
- Nós vamos todos na sorveteria hoje, se quiser ir. – Ryan me olhava. – Trouxe Julieta?
- Sim. – Soltei a areia e o olhei.
- Ela já está com raiva, não tem como ficar com mais.
- Então você passa lá em casa? – Ele assentiu. Nós levantamos e eu apertei sua mão. – Obrigado amigo.
- Imagina irmão. Nos erros e nos acertos juntos. – Ryan me abraçou. – Te amo.
- Te amo irmão. – Sorri.
[...]
- JUSTIN – Ouvi gritarem meu nome e abri os olhos. Julieta, mamãe e Catarine riam. Esfreguei os olhos e procurei por mais alguém. Niall entrou empurrando Alice em uma cadeira de rodas. Fiquei a olhando.
- Disse que ele não estaria aqui. – Ouvi Alice comentar com mamãe. O clima ficou tenso.
- Eu vou para o meu quarto. – Levantei e fiquei encarando Alice. Ela estava linda, sua franja estava cumprida e caia sobre seu rosto. E o cabelo estava repicado, estava mais linda do que é. – Oi e tchau para vocês. – Virei-me.
- Justin. – Julieta me chamou. Olhei-a, ela segurava algumas sacolas. – Esquece. – Ela jogou tudo no sofá e sentou. Ignorei e pisei no primeiro degrau. A campainha tocou. Olhei para a porta. Niall abriu a porta e eu vi Melissa e Ryan. Desci da escada e caminhei apressado até Mel.
- Que cabelo lindo Justin. – Ela bagunçou meu cabelo e sorriu. Ela me abraçou. Eu senti meus olhos se enxerem de lágrimas. Melissa me olhou confusa.
- Vamos sair daqui. – A puxei para fora. Ryan ficou me olhando. Sentei na calçada e eles sentaram do meu lado. – Ela me olhou com tanta raiva.
- Conversa com ela cara. – Ryan falou.
- Ela não vai querer Ry. – Melissa disse.
- Hey. – Era Niall. Ele sentou na calçada também. – Julieta está chorando.
- Droga. – Levantei e vi Alice nos encarando da janela. Ela desviou o olhar quando eu levantei. Entrei em casa e vi Julieta segurando as lágrimas, ela tentava parecer bem, mas não estava. Sentei do seu lado e a olhei. – Amor, o que houve?
- Nada Justin, sai daqui. – Ela fitou a TV e enxugou as lágrimas. Somente Julieta, Alice e eu estávamos na sala. – Olha, ela esta aí, porque não diz o que sente logo. Eu vou ficar bem.
- Não tenho nada a dizer. – Falei olhando Alice, que prestava atenção na TV.
- Não? Não sente nada por ela? – Julieta cruzou os braços e me encarou. Balancei a cabeça negativamente, ou seja, menti, de novo. – Então me beije!
- O que? – A encarei.
- Se não sente nada por ela, não se importa que ela veja. – Julieta se aproximou. Segurei seu rosto e a beijei.
- Alice, querida... – Ouvi a voz da minha mãe e me afastei da Julieta. – Justin, pode levar Alice para a cozinha? – Levantei do sofá e assenti. Mamãe foi na frente. Empurrei a cadeira de rodas. Vi uma lágrima cair na calça da Ali. Parei de empurrar a cadeira e a olhei. Ela estava com as mãos no rosto. Já não dava mais para Julieta nos ver dali. Ajoelhei de frente para ela.
- Me desculpa Alice. – Tirei sua mão do seu rosto. Ela me encarou. – Por favor?
- Justin, sabe o que é ficar em coma por mais de um ano e quando acordar saber que a pessoa que jurou estar contigo não esta mais? E o pior, é que tem a cara de pau de beijar outra na minha frente. – Ela enxugou as lágrimas.
- Aconteceu Ali, e eu tenho medo de magoá-la. – Segurei sua mão. Alice riu irônica.
- E por isso magoa a mim? – Ela soltou sua mão. – Eu sigo sozinha daqui. – Ela desviou a cadeira. Levantei e parei em sua frente, impedindo que continuasse.
- Podemos, ao menos, conversar? – Pedi e Alice balançou a cabeça, negativamente. – Por favor?
- Não Bieber, eu não quero. – Juntei as mãos e a olhei. Alice abaixou a cabeça e se manteve firme, negando.
- Dois minutos? – Insisti. Ali me olhou e assentiu. Levei-a para os fundos, a gente passou pela cozinha sem falar com ninguém. Parei a cadeira e ajoelhei. Alice ficou fitando as plantas. – Alice, todo esse tempo em que você esteve em coma e eu estava no Canadá, eu juro que pensei em você, que me preocupei, mas ninguém sabia se acordaria, ninguém tinha esperanças.
- Você não tinha, todos que iam ao hospital me ver pelo menos uma vez no mês, ainda me esperavam acordar. – Ela me corrigiu. Olhei em seus olhos e assenti. – Justin, você não precisa explicar nada, eu não preciso da sua pena.
- Não é pena. – Segurei suas mãos. – Eu ainda te amo Alice, depois de tanto tempo longe, eu te amo mais que tudo.
- Não, se amasse não faria o que faz. – Ela soltou suas mãos, de novo.
- Você nunca vai me perdoar. – Levantei e virei-me. Alice segurou meu braço.
- Talvez eu nunca mais perdoe. Mas... – Alice me olhava. – Um abraço não fere ninguém, não é?
- Talvez não. – Sorri a abracei-a. Ficamos um tempo assim, abraçados. Alice se afastou e olhou em meus olhos. Aproximei-me.
- Seu cabelo ficou muito lindo Justin. – Alice se esquivou. Sorri sem graça.
- Obrigado, o seu também. – Baguncei meu cabelo.
- Obrigada. – Ela sorriu. – Mas loiro é melhor. – Ela comentou. – Eu vou entrar. – Ela olhou a cozinha. Mamãe e Catarine nos olhavam.
- Eu também. – Empurrei sua cadeira.
- Amor, nós vamos à sorveteria. – Julieta falou da porta. – Ryan pediu para chamar vocês.
- Vamos? – Perguntei a Alice. Ela assentiu. Voltei a empurrar sua cadeira.
[...]
Nós juntamos algumas mesas e sentamos. Niall ligou para o Louis, Harry, Liam e o Zayn, eles disseram que estavam chegando. Ficamos a tarde toda ali, tomando sorvete, conversando. Eu até falei com Zayn. As coisas estão melhorando. Nem tudo. Desde o momento em que Harry sentou perto da Alice, um ciúme me consumiu. Ele ficava abraçando ela e a olhava com “outros olhos”.
- Amor, me passa a cobertura? – Julieta me pediu. Peguei a cobertura de chocolate e a entreguei. Ela me deu um selinho. Olhei Alice, que abaixou a cabeça. Harry a abraçou e beijou sua bochecha. IDIOTA.
- Hey, tenta disfarçar que quer matá-lo. – Melissa sussurrou. Olhei-a sério. Mel riu e voltou a tomar o sorvete.
CONTINUA...


Bom eu não sei se vocês viram nos comentários, alguem me avisou sobre copiarem a "forever you" - OBRIAGADA A QUEM AVISOU, MUITO OBRIGADA - bem, eu não li toda a IB da menina, mas só o começo é completamente o mesmo, ela copiou e mudou os nomes. Escrever uma IB não é fácil, ainda mais com ter que arrumar tempo para escrever e ter criatividade para isso. É complicado. Então chega alguém e copia tua idéia, e ainda leva créditos por isso. Véi eu nem sei o que falar, mas é chato isso. Espero que não aconteça mais. E se ela copiou, é porque lia o blog, então se estiver lendo, espero que fale comigo e se desculpe. Se pedisse para usar minha idéia no inicio da IB para dar continuidade com a SUA idéia, eu autorizaria, mas copiar e mudar os nomes dos personagens, não muda o fato de estar copiando.Enfim, sei lá, só que isso me deixou triste.


Bianca haha, eu fui no de são paulo, dia 8. E tu?
Nathi e Carol segui :)

Rafa minha xará haha: Obrigada linda :) eu tenho 15 e você?
@vickidrauhl_ é @justinmeligou :) obrigada por ler!


Muito obrigada pelos comentários meninas!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Imagine Belieber "Gotta be you" - Cap. 16


Alice POV
Eu não entendia o motivo de não conseguir responder, de não conseguir fazer nada. O que acontecia? Só ouço o que as pessoas dizem às vezes, quando tudo não está escuro e silencioso. Ouvi a porta e senti o cheiro inconfundível. Ele tocou minha mão e eu senti lágrimas em meus olhos. Justin falou comigo e eu respondi apertando sua mão. Mas, logo ouvi uma voz diferente, ela o chamava de amor, ela é a namorada dele. Mas como? Ontem ele disse que me ama. Ontem ele me contou da viajem. Ontem? Eu preciso entender o que acontece. Isso está me matando.

Justin POV
Já era hora de voltar. Eu não sei por que vim para cá. Algo me dizia para ficar, mas eu já estava pronto para ir. Despedi-me do meu pai e dos meus irmãos. Jazzy já está uma garota, ela me contou que gosta de alguém, isso me preocupa. Mamãe me esperava no carro. Consegui me afastar da Jazmyn e entrei no carro.
- Eles são lindos, amor. – Julieta comentou acenando.
- São irmãos de quem? – Me gabei. Ela me bateu na cabeça. Chegamos rápido à Londres e fomos mais rápido ainda para o aeroporto, abracei mamãe e entrei na fila do check-in.
[...]
- Justin. – Ouvi a voz da Julieta e abri os olhos. – Vai voltar para Londres?
- Posso? – Perguntei por impulso. Ela ficou me olhando.
- Você quer? – Ela me fuzilou com os olhos.
- Não amor. – Levantei da poltrona e sai do avião.
- Ficou estranho depois de ver aquela garota. – Julieta comentou enquanto chegávamos ao carro, que ficou no aeroporto. Abri a porta e entrei. Ela jogou a mala no banco de trás e entrou na frente, batendo a porta.
- NÃO DESCONTA NO CARRO. – Gritei e ela me olhou assustada. – Desculpa.
- Justin, vai ser pior se continuarmos com isso. – Ela me olhava com os olhos cheios de lágrimas. – Eu vou ficar na minha casa.
- Mas, íamos ao cinema. – Falei e Julieta encostou a cabeça na janela. Dirigi até sua casa. – Julieta...
- Nos falamos depois Justin. – Ela pegou a mala e fechou a porta. Fiquei a olhando entrar em casa.
[...]
Passei a noite fora de casa, dirigindo pela cidade. Ao amanhecer decidi ir ao meu apartamento. Joguei as chaves ao alto e me joguei no sofá. Alice não sai da minha cabeça. Desde que deixei o hospital, sua imagem dizendo que me ama não sai do meu pensamento. Eu não podia simplesmente namorar outra pessoa, não sem ela saber, sem estar consciente. E está naquele hospital por minha culpa. Eu sou um monstro. Meu celular tocou, interrompendo meus pensamentos.
“Oi” – Falei baixo.
“Por que não veio à faculdade?”
“Estou cansado”
“Cansado de mim?”
“Julieta, por favor…”
“Não Justin, eu que peço ‘por favor’. Por favor, volte a ser quem era antes do Ryan aparecer, por favor.” – Ela desligou. Joguei o celular contra a parede. Minha cabeça estava explodindo. Levantei e caminhei até a cozinha, estava morrendo de fome. Tinha um vinho no armário, ganhei de alguém, nem me recordo mais. Peguei um copo qualquer e enchi de vinho. Bebi a garrafa inteira, era estranho beber depois de tanto tempo. Peguei as chaves do carro e dirigi até o mercado. Comprei várias bebidas diferentes e alguns salgadinhos. Quando fui passar no caixa, Judith ficou me encarando.
- O que foi? – Perguntei confuso.
- Vai beber tudo isso? – Ela apontou as bebidas. Assenti e peguei minha carteira.
- Justin por que não esta na faculdade? – Ela cruzou os braços.
- Tem mais gente para passar. – Apontei a fila.
- Eu vou ligar para os seus avós. – Ela pegou o telefone.
- Eu sou maior, quer ver minha identidade? Eles não cuidam mais de mim, faço o que quiser. – Falei irritado, segurando para não gritar com ela. – Ela fez o seu trabalho calada. Peguei as sacolas e voltei para casa. Joguei-me no sofá e liguei a TV. Assisti a um jogo de futebol, enquanto acabava com o liquido naquelas garrafas. A campainha tocou. Levantei e caminhei cambaleando até a porta. O álcool já tomava conta do meu corpo. Abri a porta e encarei Holly.
- Justin, Amy vai passar na loja hoje, o que ainda faz aqui? – Ela entrou no apartamento sem parar de falar.
- Por que está aqui? – Sorri e me aproximei.
- Você bebeu? – Ela olhou todas aquelas garrafas no chão. – Esqueceu que tem trabalho hoje?
- Você é bem bonitinha. – Toquei seu rosto e ela me empurrou. – Não mais que a minha Alice.
- Cara olhe para você, está bêbado. – Ela pegou seu celular e me empurrou no sofá. Voltei a assistir ao jogo.
[...]
A campainha tocou. Holly levantou e abriu a porta. Julieta entrou apressada e parou ao me ver.
- Amor. – Levantei e a abracei.
- Que cheiro horrível. – Ela me empurrou. – Por que fez isso Justin?
- É bom. – Tentei beijá-la, mas ela se esquivava.
- Pode ir Holly, diga a Amy que Justin está doente e amanhã ele vai compensar o trabalho. – Julieta falou e acompanhou Holly até a porta. Ia me sentar no sofá, mas Julieta me puxou. – Você vai tomar um banho e ficar sóbrio.
- Eu estou vendo o jogo. – Reclamei e ela me empurrou dentro do banheiro. Julieta ligou o chuveiro.
- Vai Justin, tira a camisa. – Ela falou irritada.
- Não vou fazer isso. – Ri e ela revirou os olhos e me empurrou dentro do box. – Eu não quero tomar banho. – Falei jogando água nela.
- IDIOTA! – Ela gritou nervosa.
- Desculpa amor. – A puxei pela cintura, a molhando.
- JUSTIN! – Ela gritou e riu. Olhei em seus olhos e a beijei.
- Agora eu posso ir ver o jogo? – Sussurrei. Julieta me fuzilou com os olhos.
- Tome o banho e depois você vê. E tira essa roupa. – Ela disse saindo do banheiro. Tomei banho e deixei as roupas molhadas no cesto. Sai do banheiro com a toalha enrolada na cintura. Julieta estava mexendo no meu armário.
- O que está fazendo? – Baguncei meu cabelo. Ela vestia outra roupa, seca. Me olhou assustada. Vi uma lágrima percorrer seu rosto. – Por que está chorando? – Ela levantou a mão, segurava uma foto. Aproximei-me e olhei a foto.
- Por que ainda guarda isso? – Ela enxugou a lágrima e me olhou.
- Não sei, nem me lembrava. – Disse e Julieta riu irônica. Peguei uma calça e uma blusa de mangas. – Eu vou me trocar e ir trabalhar. – Entrei no banheiro e vesti a roupa. Arrumei meu cabelo e sai dali, estava abafado. Julieta não estava no quarto. Peguei uma jaqueta e calcei um tênis.
- JUSTIN! – Ela gritou. Corri até a sala. – Eu acho que me cortei. – Ela encarava o dedo sangrando. E segurava uma garrafa quebrada na outra mão. Estava recolhendo as garrafas, eu acho. Agachei do seu lado e tirei o pedaço pequeno de vidro do seu dedo.
- Ai. – Falei olhando o sangue sair. – Vamos para o hospital. – Ela me olhou chorando. – Está doendo?
- Sim. – Ela me abraçou.
- Vamos amor. – A acompanhei. Dirigi o mais rápido possível para o hospital.
[...]
- O que ele disse? – Perguntei ao ver Julieta sair da sala.
- Não é grave, mas tenho que tomar cuidado para não vir bactérias, e inflamar. – Ela falou e sorriu. – Se preocupa comigo.
- É claro que me preocupo, sou seu namorado. – Disse e lhe dei um selinho.
- Eu te amo Justin. – Ela olhava em meus olhos. Era cedo para dizer isso.
- Eu também meu amor. – Segurei sua cintura e sorri.
- Você tem que trabalhar. – Ela arregalou os olhos olhando o relógio. Assim e a puxei. Saímos do hospital e eu dirigi para a livraria. Desci do carro apressado e dei as chaves para Julieta. Corri para dentro da livraria e todos me olharam. Coloquei o uniforme – uma blusa como nome da livraria – e fui ao caixa. Holly me olhava confusa. Julieta estava fitando um livro ali perto.
- Diz que Amy não veio? – Pedi e Holly riu.
- Não veio, ainda. – Suspirei aliviado. – Você deu em cima de mim Bieber, está muito bêbado, e não pode ter passado assim, com um banho. – Ela ria, enquanto fitava a tela do computador.
- Sério? – Olhei-a confuso. – E você gostou? – Aproximei-me e Holly olhou algo atrás de mim. Virei-me.
- Do que ela deveria gostar? – James estalava os dedos, me fuzilando.
- Nada irmão, nada. – Sai dali correndo até Julieta. – Amor, eu acho melhor irmos embora. Minha cabeça doe e sinto que estou bêbado ainda?
- Por quê? – Ela me olhava confusa.
- Eu “dei em cima” da Holly, duas vezes. – Sussurrei e ela me fuzilou com os olhos. – Estou bêbado amor. – Levantei as mãos.
- Dizem que os bêbados são sinceros. – Ela colocou as mãos na cintura. – Mas ninguém “dá em cima” da Holly, ainda mais com James por perto. – Ela me encarava. – HEY JAMES SABIA QUE JUSTIN PAQUEROU SUA NAMORADA? – Julieta gritou e eu a olhei com os olhos arregalados.
- Tem certeza que me ama? – Perguntei e sai correndo. Todos os funcionários riam e alguns clientes também. Escondi-me atrás de uma estante de livros.
-BIEBER, CHEGOU CLIENTE. – Ouvi a voz do James. Olhei para o lado e ele me encarava com as mãos prontas para me socar.
- NÃÃÃÃÃO! – Gritei e corri por toda loja. Todos ali riam. Abracei Julieta por trás e encarei James.
- Beleza, cansei da brincadeira. – James se virou e beijou Holly. Ele é muito ciumento cara, muito mesmo. E tem grandes músculos, é um monstro lutando. Ninguém o encara.
- Como é corajoso amor. – Julieta falou irônica. Ia responder, mas meu celular tocou. Peguei-o no bolso e fiquei encarando o nome no visor. Não podia ser ela. – Não vai atender amor? – Julieta perguntou olhando em meus olhos.
“Alô?” – Minha voz quase não saiu.
“Justin, é o Ryan” – Ele falou, fazendo meu coração acalmar. – “Nossa, o celular dela ainda funciona” – Ele riu. “Cara, a Ali abriu os olhos” – Eu não conseguia falar. Senti meus olhos marejarem. – “Justin?”
“Sério? Que bom cara.” – Eu queria dizer que estava indo vê-la, eu queria dizer que estava completamente feliz, mas não disse.
“Eu achei que gostaria de saber, por isso liguei”
“Eu gostei, muito”
“Ela apenas abriu os olhos e mexe algumas partes do corpo, mas não falou nada ainda e também não sente dor nas pernas, isso pode ser ruim”
“Se tiver mais novidade, me avise.” – Pedi e virei-me de costas para Julieta. Senti uma lágrima escapar e enxuguei-a.
“Pode deixar, até mais irmão.” – Ryan falou um pouco decepcionado. Coloquei o celular no bolso e virei-me para Julieta.
- Quem era? – Ela perguntou confusa.
- Um amigo. – Falei e a abracei. – Eu vou para casa. – Soltei-a e caminhei com as mãos no bolso para a saída. James ficou me olhando. – Desculpa cara, eu não estou bem. – Disse e sai dali.
- A chave Justin. – Julieta falou me olhando.
- Valeu. – Peguei-a e abri o carro. – Quer que eu te deixe em casa?
- Não, eu vou fazer um trabalho da faculdade com uma amiga. – Ela sorriu fraco.
- Eu te deixo lá. – Insisti e ela entrou no carro. Dirigi em silêncio para a casa da amiga dela.
- Aqui. – Julieta disse apontando a casa. Parei o carro e a olhei. – Até mais amor. – Ela se aproximou. Segurei seu rosto e a beijei. – Tem certeza de que está tudo bem?
- Sim amor. – Sorri fraco e Julieta abriu a porta do carro. Esperei sua amiga abrir a porta para eu ir embora. Voltei para casa e encontrei aquelas garrafas cheias de bebida na mesa. Peguei todas e joguei fora. Limpei a bagunça que eu fiz na sala e no banheiro. Fiquei o resto da tarde vendo TV e comendo salgadinhos. Longe daquelas bebidas. Quando o sol foi embora, alguém tocou minha campainha. Levantei e abri a porta.
- Oi. – Ela sorriu.
- Eu já disse que não tive a intenção, desculpa. – Levantei as mãos me afastando da porta. Holly entrou e fechou a mesma.
- Eu vim conversar. – Ela respondeu me olhando. Apontei o sofá e me sentei, ela fez o mesmo. – Se lembra de quando eu disse que te ouviria se precisasse? – Assenti. – Você não me procurou, mas estou preocupada, e vejo que precisa de um amigo. Não que eu seja sua amiga, mas trabalhamos juntos há tanto tempo, você é amigo do James e eu sinto que podemos ser bons amigos.
- Eu adoraria ter uma amiga como você. – Sorri.
- Então, quer me contar o que está acontecendo? – Ela sugeriu. Olhei a confuso. – Eu percebo que você está péssimo por dentro.
- Não é nada. – Dei de ombros.
- Quando você me cantou mais cedo, disse que eu era bonitinha, mas não tanto quanto a sua Alice. – Ela comentou. – Que eu saiba Julieta não tem Alice no nome.
- Por favor, não conte a ela. – Pedi preocupado. Holly sorriu e segurou minha mão.
- Eu não vou Justin. – Ela me passava confiança, senti que podia confiar nela.
- Alice e eu nos conhecemos bem novos. Nós éramos os melhores amigos um do outro. Ela contava comigo como ninguém mais, e eu podia contar com ela, para tudo. Até eu estragar isso. Eu comecei a beber, com treze anos, eu já ficava bêbado, sem nem lembrar quem eu era. – Abaixei a cabeça. – Ali e eu nos afastamos, mas estudávamos no mesmo colégio, eu comecei a ficar com qualquer garota e Ali começou a se relacionar com outros garotos. Há algum tempo eu disse que a amo, mas ela namorava. Então nós começamos a nos encontrar sem ninguém saber. Na verdade, Ryan sabia.
- O bonitinho do outro dia? – Ela perguntou sorrindo.
- É. – Ri – Alice estava pronta para terminar o namoro e podermos não ter que esconder mais, só que eu estraguei tudo, de novo. Eu a disse que teria que vir morar aqui, para conseguir um emprego e conseguir entrar em uma faculdade boa, mas barata. Então ela ficou com muita raiva e saiu chorando pelas ruas. E naquele dia eu soube que o carro em que ela dirigia havia caído de um penhasco. Alice ficou em coma e eu a prometi nunca abandoná-la, só que eu não estou cumprindo isso. Agora, Ryan me ligou dizendo que ela abriu os olhos, mas não fala e nem sente as pernas. Ela pode não andar e eu sou o culpado.
- Meu Deus. – Holly me olhava com os olhos arregalados.
- Isso não é nem metade da história. – Virei-me para a TV.
- Você ainda a ama?
- Sim. – Respondi a olhando. – Muito.
CONTINUA...


GENTE SÓ EU QUE NÃO CONSIGO ENTRAR NOS COMENTÁRIOS PELA PÁGINA INICIAL DO BLOG???????? WTF? TA UMA DROGA ESSE BLOG :S se mais alguem não conseguir entrar pra comentar e tals me avisa no @justinmeligou ok?

@Rafaa_tome Olha, somos xarás *-* qlindo isso :)  haha 
Mesninas do Mistletoe safado ele já é, percebe isso de longe, né? enfim haha cinco anos é muito coisa, ela já abriu os olhos viu? grande avanço haha
Andréeia' seja bem vinda *-*
Bianca hmm, ai uma carreira pra tu seguir haha policial é uma boa, ou não sei lá haha sim eu conheco :) foi o dia do show do jus em poa né? *-*
Vitória Costa e bia4ever muito obrigada meninas :))))
Brazilian Belieber Ah :s eu vou seguir lá :)))))))) pra mim também, promessa é promessa e ponto, estranho fui eu que escrevi, mas enfim, tinha que ter um drama né, eu escrevendo IB sou o drama em pessoa haha 
Tнατα sʑ Leme seja bem vinda :))



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