Amy POV
Uma semana
depois...
Ouvi uma
movimentação do lado de fora do meu quarto. Caminhei até a janela e vi um carro
preto. Justin? Corri até a porta e desci a escada o mais rápido possível.
Quando pisei no ultimo degrau. Vi Luc desanimado, com minhas malas nas mãos.
Franzi a testa.
-Amy. – Ele
deixou tudo não chão e correu para me abraçar. Estava confusa. Papai estava
falando sério quando disse que nos mudariamos para cá? Mas, assim? Do nada?
- Eu não
acredito. – Afastei-me do Paolo.
- Imagine eu. –
Luc estava muito bravo.
- Eu não sei por
quanto tempo vamos ficar aqui. Vou tentar achar uma casa... – Papai parou de falar
ao me ver. – Olá querida.
- Pai, por favor.
– Meus olhos estavam marejando. – Eu não me encontro mais com Justin. Não
converso mais com ele, mas por favor, não faça isso.
- Já está feito.
– Ele disse sério. – Por favor Amelia, não chore. Leve suas coisas para cima.
- Só por causa de
um garoto? Papai, o que você vai fazer quando eu for me casar? Me trancar em
uma masmorra? – Disse com a voz alterada.
- Leve suas
coisas Amelia. – Ele repetiu.
- Você devia
agradecer por eu não usar drogas ou viver como uma vadia por aí. Mas você me
condena porque eu gosto de alguém... Eu só me apaixonei pai!
- Você só esta
encantada porque ele é famoso. Eu já disse que isso vai passar. – Ele tentava
se manter calmo para não gritar comigo.
- Não é possível
que isso esteja acontecendo. Estamos no século 21 pai. Sua época, onde
casamento arranjado era a unica opção, já passou. – Peguei minhas coisas e subi
a escada, batendo os pés. Tranquei-me em meu quarto. Joguei-me na cama e fiquei
encarando o teto. Olhei a janela, já havia escurecido. Todos os dias fico
esperando Justin me ligar, ou mandar alguma mensagem, dar algum sinal de vida.
Mas há três dias isso não acontece. Talvez ele tenha desistido de mim.
- AMY! – Era Luc.
Fiquei quieta. – Trouxe o jantar para você.
- Obrigada, mas não
estou com fome. – Disse olhando a porta.
- Ela não vai
abrir. – Ouvi ele dizer a alguém.
- ABRA ESSA PORTA
AMELIA. – Agora era mamãe.
- Não estou
atrapalhando a vida de ninguém, então não vejo problema em ficar aqui –
Respondi.
- Filha, há
tantos garotos lá fora. Por que tem que ficar se prendendo ao Justin? – Isso é
ridículo. Caminhei até a porta e a abri.
- Não estou “me
prendendo” ao Justin. – Falei brava. – Quantas vezes vou ter que falar até você
entenderem que o que sentimos é só nosso? E se eu o amo o problema é meu. E eu
o amo, mãe! E se eu precisar me afastar dele por culpa de vocês, eu não irei
deixar de amá-lo. Agora tentem não controlar meus sentimentos, porque pelo
menos eles, pertencem a mim.
- Filha. Olhe o
que estão falando de você nas revistas.
- Mas eles falam
mentiras de todo mundo mãe!
- Eu não vou mais
discutir sobre isso. Só aceite a decisão do seu pai – Ela virou-se. Luc ficou
me olhando.
- Eu sinto muito
por isso. – Disse me sentindo culpada. – Como Jessie ficou?
- Vai ficar tudo bem.
Papai disse que se eu demonstrar responsábilidade, eu poderei morar sozinho
para terminar a escola.
- O que?
- Amy. – Luc
entrou em meu quarto e fechou a porta. – Você é a garotinha deles. É claro que
eles tem uma superproteção com você. Mas logo passa.
- Eles estão
sendo injustos comigo.
- Estão sim! Mas
eles não fazem por mal. Só estão com medo de perder a filhinha deles. Eu sei
que é difícil entender, mas você precisa. Faça um esforço. Deixe-os achar que
você é forte para enfrentar os problemas sozinha. Mostre que a menina cresceu e
pode se virar.
- Como? – Franzi
a testa.
- Você tem que
pensar nisso, sozinha. – Luc beijou o topo da minha testa e saiu do quaro.
Fiquei pensando no que ele disse.
[...]
Mais uma semana passou...
Meus pais pegaram
meu celular e me deram outro, sem o número do Justin. Eu tinha o número anotado
no meu diário, mas não disse isso para eles. Como manter a calma com tudo isso
que eles estão me fazendo? Eu não avisei Justin. Ele não me ligava há
uma semana. As revistas/sites/jornais ainda falam sobre mim. Alguns diziam que
talvez só estivessemos “curtindo”, mas que Justin deve ter cansado. Talvez ele
tenha mesmo.
Liguei a televisão. Estava mudando de canal, quando vi uma foto minha no E!. Como eles conseguriam isso? Fiquei ouvindo.
Liguei a televisão. Estava mudando de canal, quando vi uma foto minha no E!. Como eles conseguriam isso? Fiquei ouvindo.
- -
Justin tweetou “Nada vai me impedir” e
suas fãs ficaram elétricas. Elas associaram isso à Amelia Shaw. Várias revistas
já perguntaram ao cantor se ele está namorando, mas ele sempre muda de assunto,
ou desmente tudo que a mídia diz.
- -
Só
esqueçam tudo isso. Vamos falar sobre música... – Era Justin falando.
- - Mas o que vocês não esperavam era que ele
daria um entrevista à nosso reporter. Veja:
Delisguei a
televisão. De repente meu celular tocou. Atendi.
“Amy?”
“Alfredo”
“Oi princesa. Tudo bem?”
“É, mais ou menos... Como conseguiu o nume...”
“Luc.”
“Ah, claro.” – Sorri fraco. Luc está sendo tão legal comigo. É
de se estranhar.
“Ele me contou tudo. E eu quis ligar para de dizer
que sempre estarei aqui quando quiser conversar, chorar. Podemos fazer isso a
distancia”
“Eu estava com saudade de falar com você”
“Eu também...”
*Agora me dá o
telefone!*
“Amy, o...”
“Meu amor!” – Justin falou. Não falei nada. – “Amy, eu estive pensando nos ultimos
dias...”
“Você se cansou?”
“O que?”
“Justin você não me deu nenhum sinal de vida na
ultima semana.”
“Eu estava planejando algo.”
“E era tão difícil ligar para dizer oi, ou sei
lá?”
“Me desculpe.”
“O que ia dizer?”
“Está brava. Amy, eu não fiz por mal, não fique
brava.”
“Por que falou que éramos nós no vídeo?”
“Eu não vou mais esconder. Eu não consigo mais.
Todos os dias me perguntam se eu estou apaixonado, se nós namoramos, coisas do
tipo e eu não posso falar a verdade. Eu cansei de esconder.”
“Mas...”
“Amy, foge comigo?” – Fiquei em choque ao ouvir aquilo.
“O-o-o que?”
“Não fugir literalmente. Nós sumimos por um ou
dois dias e quando todos estiverem procurando, nós voltamos, juntos.”
“Isso é loucura.”
“É mesmo.” – Ele ficou mudo por alguns segundos. – “Mas quer saber Amy? Se te amar é loucura,
eu sou o maior louco do mundo. E se eu precisar fazer qualquer coisa para estar
com você, eu farei.”
“Mas meu pai te mataria.”
“Então eu morreria, mas eu morreria por você.”
“Não Justin. Vamos pensar em outra coisa.”
“E se eu tentar fazer um trato com seu pai?”
-AMELIA! – Papai
gritou batendo na porta.
“Depois nos falamos. Mas me ligue!”
“Ok. Até mais meu anjo”
“Se cuida Justin.” – Abri a porta na mesma hora. Papai ficou me
olhando.
-Tem alguém que
eu quero que conheça. – Ele disse sorrindo. Eu sei que ele me ouvir falar com o
Justin. Eu tenho certeza que ele ouviu, mas esta fingindo muito bem. O
acompanhei. Quando chegamos na sala. Vi uma mulher, deve ter a mesma idade da
minha mãe. Ela estava sentada ao lado de um garoto.
- Querida. –
Mamãe me empurrou para cumprimentá-los. – Essa é Maria. Ela é filha de um amigo
do seu avô. Nossas familias são amigas há gerações.
- Oi. – Disse
tímida.
- Você cresceu
muito. Está uma mulher muita linda. – Ela me elogiou. Senti minhas bochecha
corarem.
- E esse é
Frederico. Vocês se conheceram mas faz muito tempo. – Mamãe disse simpática.
- Fred. – Ele
disse. Segurou minha mão e beijou-a.
- Eles vieram de
Roma. Estão visitando os parentes e amigos.
- Você podia
mostrar a cidade pro garoto, filha. – Papai sugeriu sorrindo. Eu já entendi o
que ele quer.
- Eu estava lendo
um livro. – Tentei escapar.
- Você pode ler
depois. – Ele insistiu. Dessa vez estava sério. Foi uma ordem.
- Eu adoraria lhe
mostrar a cidade. – Abri um sorriso falso e olhei para o meu pai, séria.
[...]
Fred vestia-se
como um príncipe. Ele caminhava com as mãos para trás e tentava manter
distância de mim. É educado, pelo menos. Vi Giulia e Paolo saírem da casa dela.
Os dois caminhavam de mãos dadas. Estão namorando.
-AMY – Gi gritou
e correu para me abraçar. Ele ficou olhando Fred. – Uou, que gato. – Comentou
baixo.
- Esse é Fred,
um... Amigo. – Ele não é meu amigo, mas não tenho uma outra definição. – Fred,
esses são Paolo e Giulia.
- É um prazer. –
Ele disse com classe. Giulia apertou minha mão. Estava babando pelo garoto.
- O prazer é
nosso. – Giulia disse. Paolo a olhou, desconfiado. Ela pegou a mão dele,
imediatamente.
- Bom, vou
continuar o passeio turistico. – Puxei Frederico. Ele me olhou confuso.
- Desculpe. –
Disse o soltando.
- Amelia.
- Amy. – O corrigi
imediatamente.
- Oh, Amy. – Ele
sorriu. – Me desculpe a curiosidade, mas você está mesmo namorando Justin
Bieber?
- Hm. – Pensei o
que falar. – Meu pai não deixa.
- Mas está?
- Acho que sim. –
Disse confusa. – Muitas coisas aconteceram... Meu pai me proibiu de vê-lo. Eu não
sei bem...
- Hm. – Ele fitou
o chão.
- Então, quanto
tempo ficará por aqui?
- Algumas
semanas. – Ele respondeu. Sorri e nós
continuamos caminhando para cidade.
Continua...
Comentem!
Continua...
Comentem!
Continua *-*
ResponderExcluirSe ela ficar com esse tal de Fred eu fico louca serio IUAHSIUAHSIAUHSIUAHS
ResponderExcluirQue droga,ela poderia ter aceitado fugir com o Justin D: enfim,perfeito.
Continua
concordo com vc *-* continua pfvr
Excluircontinuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirfugir não é má ideia... Continua logoo
ResponderExcluirfugir seria a melhor coisa hahah, mas pf nao deixe ela ficar com esse fred kk, beijos
ResponderExcluirContinuaaaaaaaaaaaaaaaaaa ta perfeito!!!
ResponderExcluircontinua !amelia sua tonta fuja c ele ! u.u , amei o cap
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