domingo, 25 de agosto de 2013

"The Mission" - Cap. 39"



Megan POV
As semanas foram se passando e nada surpreendente aconteceu. Justin voltou a trabalhar e eu ia levar e buscar Lottie no colégio, ela ainda ficava um pouco desconfortável comigo, mas já conseguia ter algumas conversas longas com ela. Parei o carro no drive-thru de um fat food e pedi um lanche para Charlotte.
- Eu vou para a casa do tio Scooter? – Ela me perguntou e eu a olhei.
- Você quer ir para lá?
- Sim, eu quero. – Ela pegou a sacola com o lanche e espiou dentro.
- Então, vou te deixar lá e depois vou ao banco. – Disse e Lottie assentiu.
- Meg! – Tyler se aproximou quando eu parei o carro.
- Hey. – Cumprimentei-o e abri a porta para Lottie descer.
- Tio Tyler! – Ela pulou no colo dele.
- Princesinha, estava com saudade. – Ele beijou a testa dela e colocou-a no chão.
- Meg comprou lanche para mim, você quer? – Ela mostrou a sacola.
- Hmmm, deve estar bom. – Olhei para onde Tyler estava antes e vi uma garota, nos olhando.
- Kate? – Perguntei, olhando Tyler e ele assentiu, feliz. – HEY KATE! – Gritei e Tyler corou imediatamente.
- Meg, não. – Fiz sinal para ela se aproximar.
- Oi. – Ela sorriu, tímida.
- Uau, você é linda. – Ela usava um par de óculos largos e uma tiara no cabelo ondulado, seu vestido tinha estampa de flores, ela parece essas garotas adolescentes que tem vergonha ou se sentem desconfortáveis em mostrar a verdadeira beleza.
- Obrigada... Megan, não é?
- Sim. – Cumprimentei-a. – Vocês estão namorando?
- Sim. – Ty disse.
- Não. – Kate disse, quase ao mesmo tempo. Eles se olharam, confusos, percebi o clima tenso e resolvi mudar de assunto.
- Vou deixar Lottie com o Scooter e depois venho buscá-la, okay? – Disse, pegando a mão dela, Tyler ainda olhava Kate.
[...]
Procurava alguma vaga para parar o carro, mas não encontrava, então fiz o retorno e parei um quarteirão antes do banco, peguei minha bolsa e desci do carro. Estava conferindo se minha carteira estava na bolsa, quando meu celular tocou.
“Justin”
“Oi amor, só ligue para saber como está”
“Estou bem, eu peguei Lottie no colégio e deixei-a no Scooter, agora preciso resolver uma coisa no banco.”
“Você não resolver nada sobre nossa casa, escondido de mim, não é?”
“Não Justin, não é sobre a casa”
“Tudo bem, então nos vemos mais tarde.”
“Até mais amor.”
“Te amo, ok?”
“Eu também te amo” – Sorri e desliguei o celular, joguei-o na bolsa e fechei-a. Senti a presença de alguém atrás de mim e me virei.
- Olá meu amor. – Ele sorria para mim, meu coração saltou em meu peito e eu pensei em correr, mas minhas pernas travaram.
- N-n-nick, me deixe em paz.
- Calma meu amor, não precisa ter medo de mim. – Ele tocou meu rosto.
- Se você me sequestrar, Justin saberá e ele vai te encontrar. – Tentei ameaçá-lo, mas eu estava com muito medo.
- Eu nunca a sequestraria, você virá comigo por livre e espontânea vontade. – Nick sorriu e colocou as mãos em meu rosto.
- Eu nunca irei com você! – Tirei as mãos dele de mim. – Eu tenho nojo de você Nick.
- Não Meggy, você me ama. – Ele ainda sorria.
- Não, não amo, nunca amei.
- Venha comigo, me deixe provar que eu mudei, eu posso te fazer feliz... Eu posso te amar mais do que o Justin ama.
- Você pode me amar mais do que ele me ama, mas eu nunca amarei você, como eu o amo.
- Um minuto? Deixe-me dizer tudo que eu sinto, deixe-me provar que eu mudei. – Ele parecia triste.
- Vá embora enquanto pode, a policia está te procurando.
- Meg, um minuto? – Ele pediu, outra vez e eu não sabia o que fazer.
- Vá embora Nick. – Disse, firme.
- Eu sinto muito, mas não vou embora enquanto não me deixar falar. – Ele segurou minha mão e me puxou.
- Eu vou gritar, me solte! – Tentei soltar minha mão, mas ele a apartava.
- Não vai gritar. – Ele me beijou a força e dava alguns passos para trás. Nick abriu a porta de um carro e me empurrou para dentro.
- VOCÊ DISSE QUE NUNCA ME SEQUESTRARIA! SE ME AMASSE DE VERDADE, NÃO ME MACHUCARIA! – Gritei e ele acelerou.
- É por te amar demais que estou fazendo isso, por favor Meg, entenda. – Ele me olhava, triste. Decidi ficar quieta, eu não estava mais com medo, mas sentia que algo ruim iria acontecer.
[...]
 Nick parou o carro em frente à um prédio, analisei a rua e não reconheci aquele lugar. Ele desceu do carro e abriu a porta para mim, vi sua mão estendida e ignorei ajuda.
- Meg, pode me entregar seu celular? – Ele perguntou, olhando minha bolsa, o encarei sem acreditar.
- Isso é um pedido? – Perguntei irritada.
- Na verdade, você tem que entregar. – Nick estava me irritando com essa expressão de arrependido.
- E se eu não entregar?
- Por favor Meg. – Ele pegou minha bolsa, não o impedi.
- E ainda tem coragem de dizer que me ama. – Preferi mexer com o emocional dele.
- Eu te amo, Megan! – Nick se aproximou e olhou em meus olhos. – Você não tem ideia do quanto. – Fiquei assustada porque ele disse com sinceridade. – Venha comigo. – Ele segurou minha mão e me conduziu para dentro do prédio. O porteiro sorriu para mim e era minha chance de pedir ajudar, mas eu travei. – O que foi, meu amor?
- Me deixe ir, por favor. – Meus olhos se enchiam de lágrimas.
- Não chore Meg, não chore. – Ele me abraçou e eu senti meu medo voltar.
- Eu falo com você, eu ouço tudo o que você tem que dizer, mas em um lugar onde haja pessoas, por favor Nick. – Afastei-o.
- Você fugiria. – Ele disse, cabisbaixo.
- Não, eu prometo. – Disse aflita.
- Eu não posso. – Ele passou o braço por minha cintura e me empurrou para dentro do elevador, deixei as lágrimas rolarem enquanto Nick me encarava. Ele não disse nada, até chegarmos a um apartamento, no último andar. – Fique a vontade.
- Sério? – Perguntei irônica e revirei os olhos.
- Eu preciso te dizer o quando pensei em vocês nos últimos quatro anos, o quanto eu sofri por não receber nenhuma visita sua.
- Você tentou matar meu namorado.
- Ele se meteu no meu caminho, nós estávamos felizes juntos...
- Você mentiu para mim, você me manipulou. – Disse nervosa.
- EU ME ARREPENDO MEGAN, EU ME ARREPENDO OK? – Ele estava mudando a expressão de cachorro sem dono.
- Diga logo o que você quer.
- Eu quero você. – Ele tocou meu rosto, mas eu me afastei. – Eu quero te fazer feliz, quero ser feliz ao seu lado, quero que você me ame como você ama aquele cara.
- Eu nunca vou te ama Nick, entenda isso. – Disse fria.
- Se você não for minha, não será de mais ninguém. – Ele me encarava, ouvi aquilo e senti um arrepio percorrer minha espinha.
- Me deixe ir embora... – Levantei, mas ele entrou em minha frente.
- Nunca mais vou deixá-la ir, meu amor. Agora nós seremos felizes juntos, teremos filhos e seremos a família mais feliz desse mundo. – Ele sorria, estava parecendo um psicopata.
- Eu tenho medo de você... – Tente me afastar, mas Nick segurava minha cintura com muita força. – Está me machucando.
- Nós iremos deixar qualquer com inveja do nosso amor. – Parecia que ele não havia ouvido o que eu acabará de dizer, parecia estar hipnotizado.
- Nick...
- Sim, meu amor. – Ele sorria.
- Me solte.
- Eu também te amor, meu amor. – Ele se aproximou e beijou à força, eu me contorcia, tentava me soltar, mas ele estava segurando com muita força, estava me machucando.
 - SOCORRO! – Gritei, quando conseguia me soltar. – SOCORRO! – Aproximei-me da janela. – Se der um passo, eu me jogo.
- Meu amor, não faça isso. – Ele parecia assustado, agora.
- Me deixa ir embora. – Repeti pela milésima vez.
- Não. – Nick correu e me segurou forte, ele me levou até um quarto e me soltou, perto da cama. – Eu não queria ter que fazer isso Meg. – O quarto não tinha janela, Nick deu alguns passos para trás e trancou a porta.
- ISSO NÃO É AMOR SEU DESGRAÇADO, EU NUNCA VOU TE AMAR, ESTÁ OUVINDO? NUNCA! JUSTIN É O AMOR DA MINHA VIDA E VOCÊ NUNCA SERÁ COMO ELE. – Gritei, batendo na porta.
- Você vai sim. – Ele disse e saiu dali.
[...]
Estava trancada naquele quarto há horas e podia ouvir meu celular tocar descontroladamente. Tentei encontrar uma forma de sair dali, mas era impossível.
- Meg, meu amor, tenho uma coisa para você. – Ouvi o barulho da chave e fiquei encarando a porta. Nick entrou no quarto com um prato em mão, olhei sua cintura, onde tinha uma arma pendurada.
- Eu não quero isso. – Joguei o prato de comida longe e Nick ficou me olhando.
- Seu namoradinho já sabe que você está comigo. – Ele sorriu. – Ele sabe que você me ama.
- Ele sabe que você é um psicopata louco. – Disse irritada.
- Por que você não faz um esforço para sentir algo por mim?
- Porque você não pode manipular as pessoas assim, não pode. – Nick ficou pensando. – Justin está vindo, não está?
- Eu disse à ele que estamos aqui. – Aquilo me surpreendeu. – Eu tenho alguns minutos para te convencer a ficar.
- Nick, você pode mudar, você pode se tornar um cara que qualquer mulher iria querer, mas não é obrigando as pessoas a te amar, que você vai conseguir isso.
- Eu não quero outra pessoa, eu quero você Meg. – Ele colocou a mão na arma e meu coração disparou.
- Eu sinto muito, mas não posso te amar. – Segurei a mão dele. – Eu não posso mudar meu coração.
- Você pode, mas não quer. – Ele aproximou nossos rostos. – Você pode Meggy. – Ele selou nossos lábios e eu o empurrei.
- Não posso. – Disse e afastei-me, a campainha tocou e meu coração acelerou, outra vez. – JUSTIN! – Levantei, mas Nick foi mais rápido.
- Meg, por favor. –Ele chorava, suas mãos seguravam a arma, apontada para o chão.
- Nick. – Meus olhos marejaram.
- Seja minha Meg! Por favor, seja só minha. – Ele levantou a arma.
*NICK, DEIXE-A EM PAZ* - Justin gritou, ele quase derrubava a porta.
- Meg, venha ser feliz ao meu lado. – Ele estava completamente fora de si, seu rosto estava repleto de lágrimas.
- Está me assustando. – Disse, encarando aquela arma. – Me deixe ir, pelo amor de Deus. – Pedi em prantos.
- Eu não posso viver sem você Meg.
- Você pode sim, você pode ser feliz sem mim! – Dei um passo para frente.
- Mas eu não quero. – Ele apontou a arma para a própria cabeça, suas mãos tremiam muito. – Se eu não posso ser feliz ao seu lado, não quero viver.
- Nick, não faça isso, por favor.
- Eu te amo Meg, eu sempre vou te amar. – Ele sorriu fraco e fechou os olhos.
- NICK, NÃO! – Ia correr até ele, quando ouvi um estrondo ensurdecedor e Nick caiu no chão. Senti minhas pernas tremerem e cai de joelhos, perto dele. Saia sangue de sua boca e da cabeça, eu não conseguia parar de tremer e as lágrimas não parava de cair em meu rosto. – Não, não, não. – Toquei seu rosto e minhas mãos se encheram de sangue.
*MEGGY* - Justin gritava desesperado, ouvi outro estrondo e em segundos, Justin estava em pé, na porta do quarto, olhei-o, em prantos.
- Precisamos levá-lo ao hospital. – Disse tentando ouvir sua respiração, que era muito fraca, quando, de repente, parou. – Nick, acorde, por favor.
- Meggy. – Justin ajoelhou-se, ao meu lado.
- Ele se matou porque eu não podia amá-lo, ele se matou por minha culpa. – Eu não conseguia parar de chorar e os olhos brilhantes de Nick dizendo “Eu te amo Meg”, não saiam de minha mente. Justin me abraçou e eu desabei em seus braços.
continua...

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

"The Mission" - Cap. 38"




Megan POV
Eu estava em casa, assistindo televisão, quando o telefone tocou. Atendi, esperando ser o Justin.
“Olá princesa” – Um arrepio percorreu minha espinha quando eu ouvi aquela voz, eu não respondi, não conseguia fazer nada, meu corpo ficou paralisado. – “Se esquece de mim, Meggy.” – Ele imitou a voz do Justin, senti meus olhos se encherem de lágrimas e minhas mãos começaram a tremer, eu não conseguia nem desligar o celular. – “Meu amor, eu estou com saudade” – A campainha tocou e eu olhei a porta. – “Foi horrível ficar todos esses anos preso, mas agora eu estou livre, estamos livres para viver o nosso amor, princesa”.
- MEGAN? – Alguém gritava do lado de fora do apartamento. Joguei o celular e corri até a porta, abri e abracei Tyler, minhas pernas tremiam muito.
- Meggy? – Levantei a cabeça e vi Justin, segurando a mão da Lottie.
- Meu amor. – Abracei-o e deixei as lágrimas rolarem.
- O que aconteceu? – Justin me abraçou forte.
[...]
- Então ele foi solto? Mas depois de tudo eu fez? – Tyler estava indignado.
- Não é possível! Provavelmente, ele fugiu. – Justin balançava as pernas, nervoso.
- O que exatamente ele falou, Meggy? – Ty perguntou.
- E-e-ele disse que foi horrível ficar preso, mas que agora nós podemos viver o nosso amor... – Eu tentava parar de chorar, mas o medo me consumia.
- Eu não vou deixar que ele nos separe outra vez, eu prometo, meu amor. – Justin segurou minha mão e me olhou, tentando me acalmar.
- Meg... – Charlotte voltou da cozinha, onde ela comia um pedaço de bolo. – Você também vai para o céu?
- Não Lottie, não agora. – Justin disse, confuso com a pergunta dela.
- Porque a mamãe chorava assim, também. – Ela disse inocentemente.
- Eu prometi para a sua mãe que cuidaria de você, Lottie, e eu vou cumprir. – Disse, enxugando meu rosto.
- Eu não quero que você morra, não quero! – Ela me abraçou e um sorriso se formou em meu rosto. – Não chore, Meggy. – Ele enxugou algumas lágrimas minhas e sorriu.
- Você é um anjinho, sabia? – Beijei sua bochecha e abracei, outra vez.

Justin POV
Esperava o delegado, na sala de espera, quando vi dois policias comentarem sobre Nick, eles estavam preocupados. Levantei para segui-los, mas o delegado me parou.
- Ora, ora, Sr. Bieber. – Ele disse, me encarando.
- Olá Seu Delegado. – Disse, sem jeito.
- Qual a novidade? – Ele passou o braço por minhas costas e me levou à sua sala.
- Vocês não vão me contar? – Perguntei irritado.
- Contar o que? – Eu via a tensão em seus olhos.
- Que Nick fugiu. – Disse e ele arregalou os olhos. – Ele ligou para a Megan.
- Ligou? Quando? O que ele disse? – Ele pegou o telefone e discou três números e chamou alguém para entrar na sala. – Sente-se e me conte tudo.
[...]
- Nós vamos atrás dele, não se preocupe. - Mesmo ouvindo aquilo, eu continuava preocupado.
- Ele é muito perigoso. – Disse.
- Nós sabemos Justin... Mas ele teve ajuda para fugir, ele não é tão esperto quanto parece. – Ele parecia odiar Nick com todas as forças.
- Qualquer coisa, me avise, por favor. – Pedi e estendi a mão, ele apertou e assentiu.
- Se ele ligar outra vez, me avise rapidamente. – Assenti e sai dali. Voltei para casa da Meg, nós passamos o resto do dia ali, vendo filmes e tentando não pensar negativo. Lottie cochilou em meu colo e eu achei melhor nós dormimos ali, todo juntos. Coloquei Lottie no centro da cama e, Meg e eu deitamos nos cantos.
- Você acha que eles vão pegá-lo? – Meg perguntou, me olhando.
- Eu espero que sim. – Tentei não demonstrar minha preocupação. – Mas, tente não se preocupar com isso, amor.
- Eu estou tentando, mas aquela voz assustadora fica ecoando em minha mente. – Ele franziu a testa e soltou um suspiro.
- Pensei no nosso casamento, pense no nosso futuro juntos... Na nossa casinha decorada da forma que você quer, dos nossos filhos se dando super bem com a Lottie... – Ela sorriu e isso me fez sorrir, também.
- Eu me sinto segura ao seu lado. – Ela sussurrou e segurou minha mão, fechamos os olhos e dormimos ali, os três juntos.
continua...

Ta acabando...

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sábado, 10 de agosto de 2013

"The Mission" - Cap. 37"



 

Estávamos todos sentados, em bancos de madeira, embaixo de um mosaico, no teto da igreja. Havia flores por toda parte e pessoas enxugando lágrimas com lenços brancos. Lottie estava com o tio, irmão da Melissa, eles não se falavam há algum tempo e era o único parente que Melissa conhecia. Megan me olhava o tempo todo, eu estava encarando o caixão de Melissa há horas, sem me mover ou dizer alguma coisa.
- Eu vou lá fora, um pouco. – Disse e levantei antes que alguém pudesse dizer algo. Caminhei, fitando o chão, para fora daquele lugar, ouvi a porta se fechar atrás de mim e suspirei aliviado. Olhei para o céu e senti meus olhos lacrimejarem, fechei-os. – Você fará falta, Mel. – Sussurrei e abri os olhos.
- Muita falta. – Ouvi uma voz e abri os olhos, Michael olhava o céu. Não falamos mais nada, as pessoas começaram a sair da igreja e vieram me cumprimentar.
“Meus pêsames”, “Eu sinto muito”, “Ela era adorável”, “Melissa fará falta”.
Todos repetiam o que eu já sabia e era cansativo ouvir isso de pessoas que não foram nem visitá-la no hospital, ou até mesmo, ligaram perguntando como estava. Vi Megan se aproximar, com Lottie no colo.
- Ela está cansada.
- Vamos deixá-la com Scooter. – Peguei Lottie no colo e vi os olhos dela cheios de lágrimas. – Está cansada, meu amor?
- Eu queria que a mamãe estivesse aqui para me fazer dormir. – Ela enxugou o rosto e deitou a cabeça em meu ombro.
- Ela está, ela sempre estará. – Sussurrei.
[...]
Jogamos flores, antes de enterrarem Melissa. Eu não conseguia mais ficar nesse lugar, com toda essa gente, que provavelmente saíram daqui e nunca mais lembraram que Melissa se foi. Segurei a mão da Megan e puxei-a.
- Aonde vai Justin? – Ela perguntou.
- Para casa. – Parei e a olhei. – Lembrar de coisas boas que Melissa fez e não ficar vendo jogarem terra sobre o caixão dela – Meg ficou me olhando e sorriu.
- Justin... Podemos ir a um lugar antes?
- Sim, onde? – Franzi a testa.
- Você verá. – Meggy me puxou e nós entramos no carro, ela foi dirigindo, enquanto eu assistia a paisagem passar apressada pelo carro. – Está tudo bem? – Ela perguntou, me olhando, olhei-a e assenti.
- Me desculpe por eu não estar lhe dando tanta atenção esses dias...
- Você não tem que se desculpar Justin... Eu sei que não vai ser fácil continuar a vida numa boa, assim, tão de repente. Eu te entendo. – Ela colocou a mão em cima da minha, que estava pousada em minha perna, e sorriu. Sorri para ela e segurei sua mão. Meg estacionou o carro e eu olhei em volta. Nós descemos do carro e caminhamos alguns metros, até chegar a uma praia. As ondas estavam calmas e coriam quase toda a extensão de areia. Não havia ninguém, além de nós, ali. – Eu vim para cá, uma vez, com meus avós... Eles me disseram que se conheceram aqui, em um passeio do colégio e, desde aquele dia vinham para cá sempre que precisavam relaxar, se desligar do mundo...
- Meggy, eu vim para cá, com uns colegas, uma vez... E eles começaram a beber muito – Lembrei. – Então, eu me afastei, até o outro lado daquela árvore. – Apontei a árvore caída, na areia. – Eles foram embora e nem se preocuparam em me procurar, então eu passei a noite aqui... Foi bom ficar um tempo sozinho, longe de tudo.
- Eu pensei que você não conhecesse esse lugar, ninguém conhece... – Ela parecia chocada.
- Bom... – Ri. – Alguém conhece.
- Poxa... – Meg fitou os pés e eu a puxei pela cintura.
- Você costumava trazer seus namorados aqui? – Perguntei e ela me encarou.
- Justin, eu estudava em casa, você acha mesmo que eu coseguia sair com garotos? – Ela perguntou como se fosse óbvio.
- Então, era uma Rapunzel...
- Não, eu me encontrava com garotos que via em restaurantes e na rua...
- Tipo aquela história de encontrar os olhos do garoto e quando você ia ao banheiro, ele ia atrás? – Perguntei e Megan riu.
- Mais ou menos, isso aconteceu uma vez... Ele era tão lindo que parecia miragem. – Ela provocou.
- Mais do que eu?
- Quem disse que você é lindo, Justin?
- Ah, o espelho, as garotas que babam quando eu passo...
- Pare de ser convencido. – Ela aproximou-se mais de mim e beijou minha bochecha.
- Mas eu sou um deus grego, não tenho culpa. – Disse rindo e a beijei. – Eu te amo, Megan.
- Eu te amo, meu amor. – Ela olhava em meus olhos. – Então, deus grego, vai ficar um tempo aqui?
- Obrigado por me trazer aqui... Mas, Meg, eu não preciso me acalmar longe de tudo, porque você e Lottie são meu tudo. – Abracei-a. – Vocês fazem com que eu me sinta melhor.
- Oh, acho que vou chorar depois disso... Que lindo, meu deus grego... – Meggy sorriu e me abraçou, de novo.
[...]
Quando cheguei em casa, vi Lottie deitada no sofá e Scooter sentado no chão, ao lado dela. Tyler estava em pé, olhando a televisão e Max lia um jornal, na poltrona. Ela me olhou, com o olhar triste e cansado. Aproximei-me e agachei em sua frente.
- Está com sono, filha? – Perguntei e ela balançou a cabeça. – O que vocês estão assistindo? – Olhei para a TV.
- Desenho. – Ela disse, com a voz fraca.
- Justin, ela não comeu nada. – Scooter disse, preocupado.
- Eu não estou com fome, papai. – Lottie fez careta.
- E se eu comprar sorvete? – Ela amava sorvete.
- Não quero. – Ela cobriu o rosto com as mãos e virou-se para o outro lado.
- Filha... – Tentei virá-la.
- EU QUERO MINHA MÃE! – Ela gritou e saiu correndo. Fiquei olhando o sofá, sem saber o que fazer.

Megan POV
Alguns meses depois...
Charlotte estava menos abalada com a morte da mãe, ela já não chorava todas as noites e voltou a deixar Justin fazê-la dormir.
Eu já estava começando a resolver as coisas do casamento, eu estava animada com tudo isso, era confortante saber que logo terei uma família com quem eu amo.
“Escolheu o vestido?” – Mamãe perguntou.
“Não, ainda, estou em dúvida.”
“Ficará linda em qualquer coisa, querida”
“Obrigada mãe”
“Então, como estão indo as coisas?”
“Bem...”
“E a Charlotte?”
“Ela não fala muito comigo, mas eu entendo essa repressão...”
“Eu só quero que você tenha certeza do que está fazendo, filha.”
“Eu tenho mãe. Eu posso dar conta disso”
- Megan, podemos conversar? – Tyler sentou ao meu lado, no sofá. – Ah, desculpe.
“Mãe, depois nos falamos. Beijos, te amo” – Desliguei rápido.
- Diga. – Olhei-o.
- Eu falei com a garota. – Ele estava ficando vermelho.
- O que ela disse? – Perguntei, curiosa.
- Nós vamos sair hoje à noite. – Seu sorriso ficou enorme.
- EU DISSE! AAAAAAAAAAAAAH, ESTOU FELIZ POR VOCÊ TY! – Abracei-o.
- Eu estou nervoso, com medo... – Ele me olhava sorrindo.
- Você é incrível Ty, vai conquistá-la em um piscar de olhos. – Rimos.
- Qual o motivo de tantos berros? – Justin aproximou-se e sentou ao meu lado.
- Tyler tem um encontro... – Só depois que eu tinha dito, percebi que Tyler fazia sinal de silencio para mim.
- UAU, o cara marrento tem coração. – Justin ria. – Quem é?
- O nome dela é Kate. – Tyler corou.
- Você gosta mesmo dela? – Justin estava sério, agora.
- Sim. – Tyler levantou. – Vou para o quarto...
- Boa sorte com a garota, cara.
- Obrigado, irmão. – Eles apertaram as mãos e Tyler beijou minha bochecha. – Obrigada Meg, por tudo.
- Eu te amo, bobão. – Abracei-o, mais uma vez.
- Também te amo, bobinha. – Ele beijou minha testa e saiu dali. Olhei para Justin e vi preocupação em seus olhos.
- Tudo bem?
- Lottie beliscou alguns colegas dela. – Ele disse, chateado.
- Quer que eu converse com ela?
- Eu tenho medo dela ser grossa...
- Deixe que eu a busco no colégio. – Disse e Justin ficou me olhando, com receio. – Eu preciso fazer isso, ok?
- Tudo bem, amor. Obrigado. – Ele beijou minha bochecha e sorriu. Justin olhou para as revistas de casamento e me olhou, desconfiado. – Está escolhendo?
- Sim, mas estou confusa.
- Em qual? – Ele perguntou.
- Sério mesmo Justin Bieber? Você nunca ouviu falar que o noivo não pode ver o vestido antes do casamento?
- Sim, mas...
- Sem mas, mocinho.
- Mocinho?
- Deus grego? – Perguntei rindo.
- Deus grego está ótimo. – Nós rimos.
Continua...

Desculpem a demora, mas essa semana foi corrida para mim :s

Divulgando: http://imaginebelieberhotdojerrydojustin.blogspot.com.br/
http://bellieveinyourdreams.blogspot.com.br/
http://myibcomjustin.blogspot.com.br

 Obrigada Daiana Do Kidrauhl ♥ pelo selo <3




1- uma música favorita:
never let you go
2- Tem alguma música do justin que você não gosta ? qual ?
tem alguns que eu ouço menos, mas não que eu não gosto
3- qual é sua personalidade ?
tímida, cara eu sou muuuuuito tímida :s
4- dança ? canta ? quais os estilos ?
não
5- uma coisa que ti diverte mais:
vídeos engraçados, sl
6- oque você faz quando esta no tédio ?
entro no twitter
7- qual é as coisas que você mais gosta de fazer quando estão com suas amigas ?
conversar sobre coisas que gostamos em comum
8- quando toca a música do Justin que você mais gosta, numa rádio, ou sei lá em outros lugares, você da a loca ? kkkkkkkk
um pouco haha
9- Passatempo favorito ?
sei lá, acho que não tenho um passatempo favorito
10- escreve em blog desde de quando ? 
não faço ideia de quando comecei aqui, mas faz tempo haha
11- Frase favorita: 
gosto de "não deixe o medo de errar impedir que você jogue"

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