Justin POV
Acordei e percebi que Jazzy não estava ali. Pulei da cama e
peguei Jaxon no colo, ele estava brincando com os dedos dos pés. Desci a escada
apressado e comecei a procurar.
- JAZMYN! – Gritei enquanto procurava embaixo da mesa da
sala. – JAZMYN, ONDE VOCÊ ESTÁ?
- Oi. – Virei-me e Melissa sorria para mim. Jazzy segurava
sua mão sorrindo.
- Que susto. – Suspirei aliviado.
- Seu pai ligou para o Ryan e pediu uma força aqui para
você, porque a festa do casamento estava boa e eles ficaram lá na cidade para
passar a noite. Então nós viemos.
- E aqui a mamadeira. – Ryan saiu da cozinha e Jazzy pegou a
mamadeira de leite da sua mão.
- Obrigada. – Ela disse e saiu correndo para deitar no sofá.
- Valeu gente. – Sorri fraco e senti um cheiro ruim sair da
fralda do Jaxon. – Argh! – Olhei para Melissa.
- Nem pensar, o irmão é seu. – Ela se escondeu atrás do
Ryan.
- Quando está limpinho é fofo, agora, ninguém quer pegar o
bebê. Olha o bullying Jaxon. – Subi a escada e o coloquei no trocador.
Afastei-me e abri a fralda. – UH, OH MY GOD JAXON! – Fechei o nariz e tirei a
fralda. Joguei no lixo e limpei a sujeira. Resolvi dar um banho nele. Não foi
tão difícil. Depois, consegui colocar outra fralda e a roupa. Jaxon me olhou e
fez cara de choro. – Não, não chora, já acabou. – Levantei-o. Era tarde. Ele
começou a chorar. Peguei-o no colo e desci a escada.
- A mamadeira dele! – Melissa me entregou. Deitei Jaxon no
meu colo e lhe dei o a mamadeira. Ele tomou todo o leite em segundos.
- Nunca mais direi que quero filhos para montar um time de
futebol. – Suspirei e Melissa pegou Jaxon do meu colo.
- Cara, tem coco no seu rosto. – Ryan falou com nojo.
Arregalei os olhos e sai dali correndo. Entrei no banheiro e aproveitei para
tomar banho.
[...]
- Justin? – Ryan entrou no quarto.
- Pode entrar cara. – Peguei qualquer camisa e vesti.
- É sério que você vai embora? – Ryan me olhava triste.
- Eu já fui muitas vezes, mas dessa vez aprendi que não devo
voltar. – Respondi. Ryan abaixou a cabeça.
- Não vou dizer para ficar, porque sei que vai voltar. – Ele
deu de ombros.
- Não vou cara, dessa vez não, pode apostar. Eu não volto! –
Disse com certeza.
- Bom, eu só queria saber isso. Na verdade é porque Alice me
perguntou, então... – Ryan saiu do quarto antes que eu pudesse perguntar algo.
- ESPERA CARA! – Gritei e corri atrás dele. – RYAN! – Ele
voltou os degraus da escada e me olhou. – Ela perguntou?
- Sim, se você iria embora. Eu falei que iria. – Ele disse
tranquilo.
- E o que ela disse? – Perguntei.
- Nada Justin, não é importante. – Ryan ia descer a escada.
- RYAN! – Gritei mais uma vez. – O que ela disse? – Repeti a
pergunta.
- Que assim será melhor. – Ele respondeu e desceu a escada.
Fiquei ali, parado, olhando nada e pensando em tudo.
[...]
Era hora do almoço. Meu pai e Erin não deram sinal de vida.
Melissa e Ryan foram embora e as crianças estavam inquietas. Peguei os dois e
coloquei dentro do carro, em suas cadeirinhas.
- Quer comer o que Jazzy? – Perguntei a olhando.
- Quero hot dog. – Ela falou sorrindo. Assenti e entrei no
carro. Dirigi até uma praça, onde vi um carrinho de hot dog. Estacionei o carro
e peguei as crianças. Jazmyn segurava minha mão e Jaxon estava no meu colo.
- Olha lá Justin. – Jazmyn puxou minha mão e apontou algo.
Segui com o olhar para onde ela apontava. Zayn empurrava uma cadeira de rodas,
onde Alice estava sentada. Fiquei os olhando por um tempo. Ali sorria, feliz.
Jazmyn soltou minha mão e correu até eles.
- JAZMYN! – Gritei e a segui. Alice me olhou séria. Jaxon
começou a bater as mãozinhas e a pular no meu colo.
- Hey garoto. – Alice o pegou. Zayn estava agachado, ouvindo
o que Jazmyn contava a ele. – Está com fomo Jaxon?
- Eu estava indo comprar um lanche para eles. – Disse e
Alice me olhou.
- Vai dar um hot dog para ele? – Ela franziu a testa. Olhei
para o chão e balancei os ombros.
- Querem almoçar em casa? É aniversário vovô. Estamos
procurando um presente para ele. – Alice falou.
- Não precisa, vou procurar algo para eles comerem. – Peguei
Jaxon.
- Justin. – Alice segurou meu braço. – Não vamos ficar nos
evitando, por favor. – Ela pediu olhando em meus olhos. – Quer almoçar na minha
casa Jazzy? – Alice perguntou e Jazmyn me olhou.
- Tudo bem. Eu estou de carro. – Apontei e eles nos
acompanharam.
[...]
Jaxon fez bagunça com a comida e se sujou todo. Todos
ficavam me olhando. Principalmente Catarine. Percebi que ela caminhava em minha
direção e olhei.
- O que faz aqui Justin? – Ela tomou um gole do vinho e me
encarou.
- Alice insistiu. – Respondi.
- Eu não disse para...
- Qual o problema comigo Catarine? Pensei que gostasse de
mim. – Perguntei alterando o tom de voz.
- Eu gosto...
- Não. Porque respeitaria o que sinto por sua filha. Devia agradecer por alguém ama-la com respeito,
como eu faço. – Levantei e levei Jaxon até o banheiro. Limpei suas mãos e seu
rosto e enxuguei. A porta estava aberta e percebi que Alice me olhava da sala.
Ela desviou o olhar quando eu percebi. Procurei Jazmyn. Ela brincava com Niall.
– Olá. – Sorri fraco.
- Justin, nós vamos casar quando ela crescer, que fique
ciente disso. – Niall me disse rindo.
- Ah claro, eu quebro seus dentes antes de pensar nisso. –
Falei no mesmo tom de brincadeira.
- Hey cara, e a música? – Liam perguntou.
- Sei lá cara, acho que não dá mais para mim. – Dei de
ombros.
- Sério? – Olhei para o lado. Alice me encarava, ela estava
de pé, mas com muletas. – Vai desistir?
- Não faz diferença. – Olhei em seus olhos.
- É um idiota mesmo. – Alice virou-se e saiu dali.
- Somos dois idiotas. – Falei alto. Ela parou e depois
voltou a se afastar.
- Idiota? – Jazzy me olhou confusa.
- Vamos embora Jazmyn. – Peguei sua mão. Ela acenou para os
garotos e beijou a bochecha do Niall.
- Até mais! – Acenei e sai dali. Eu nem dei parabéns ao aniversariante,
mas não importa, ninguém se importa com minha presença. Ninguém. Nem mesmo ela.
[...]
Voltei para casa e meu pai estava assistindo TV. Apenas
deixei as crianças e me despedi. Eu estava certo da minha decisão. Ninguém me
faria ficar dessa vez. Antes de me despedir da minha mãe, passei na praia e fiquei
um tempo ali, lembrando os bons momentos. Apesar de todo sofrimento, houve bons
momentos, muitos, e todos foram verdadeiros. Todo meu amor foi verdadeiro. Cada
palavra, cada suspiro, cada olhar, cada toque, cada beijo, cada abraço. Foi
tudo real. Eu a amei com toda intensidade, como todo meu coração. Mas por que “amei”?
Eu ainda a amo, sempre vou amar. Porque o que é real não acaba, o amor
prevalece. E, ao menos dento de mim, ele vai permanecer para sempre.
- E aí cara. – Virei-me. Ben me jogou uma garrafa de vodka e
sorriu.
- O que quer aqui? – Fuzilei-o com os olhos.
- A praia é pública. – Ele falou. – Te vi e decidi ajudar.
Pode ficar com essa também. – Ele me entregou a outra e saiu dali. Eu não vou
beber, não vou beber... Abri a garrafa e bebi quase tudo em três goles.
Balancei a cabeça e senti aquilo queimar dentro de mim. Fazia tempo que eu não
bebia. Bebi as duas garrafas e senti tudo girar. Comecei a rir sozinho e minha
mente se embaralhou. Caminhei cambaleando até a casa da Alice e toquei a
campainha.
- ALICE! ALICE! VEM AQUI MEU AMOR! – Gritei. Eu não sabia o porquê
estava fazendo isso, nem se era certo.
- Justin o que... – Ela me viu e suspirou decepcionada.
Alice abriu a porta e me encarou.
- Oi. – Sorri.
- Por que bebeu Justin? – Alice perguntou nervosa.
- Eu queria fazer as pazes. – Falei e cai em seus braços.
- Vai embora. – Alice me empurrou. – Some da minha vida Justin!
– Ela fechou a porta na minha cara. Afastei-me e cambaleei até minha casa. Até
um bêbado tem sentimentos, e aquilo doeu para caramba.
- JUSTIN! – Minha mãe gritou ao me ver. – QUEM TE DEU
BEBIDA? – Ela me puxou para dentro de casa.
- Ben.
- E VOCÊ TINHA QUE BEBER? – ELA CRUZOU OS BRAÇOS. – Filho. –
Mamãe me olhou com dó. Todos tem dó de mim. Estou cansado disso. Esquivei-me e
subi a escada, tranquei-me no quarto.
[...]
Acordei, no outro dia com ressaca. Minha cabeça estava a
ponto de explodir, mas mesmo assim levantei e tomei banho. Depois, limpei a bagunça
do meu quarto e guardei minhas roupas na mala. Deixei tudo organizado. Não
havia nada fora do lugar. Respirei fundo e deixei meu quarto, carregando minha
mala. Mamãe estava na cozinha. Deixei a mala na sala e caminhei até o cômodo.
- Hmmmmmm. – O cheiro estava ótimo. – Panquecas, ovos,
bacon. Delicia.
- Tudo para você, querido. – Mamãe sorriu e me abraçou.
Beijei sua testa e me afastei. Sentei e mandei uma mensagem ao Ryan, para que
viesse aqui. Mamãe e eu tomamos o café da manhã juntos. Conversando. Mamãe não
tocou no assunto de porque eu bebi. Agradeci mentalmente por isso.
- Mãe, eu vou embora agora. – Falei quando ela levantou para
lavar a louça.
- Mas, por quê? Pensei que voltaria a morar aqui. – Ela disse
cabisbaixa.
- Não. Eu gosto de estar de volta ao Canadá. – Disse levantando.
– Mas nos veremos sempre, pode falar comigo pelo computador também. – Abracei-a.
- Vou sentir sua falta querido. – Mamãe beijou minha
bochecha e me abraçou.
- Eu te amo mamãe.
- Te amo filho. – Ela abaixou a cabeça.
- Ah, não chora! – Pedi enxugando a lágrima.
- Me ligue todos os dias, por favor. E Justin... – Ela segurou
meu rosto. – Não beba, por mim, por você.
- Eu prometo mamãe. Se cuida ok?
- Você também. – Ela apertou minha bochecha e me soltou.
Mamãe me acompanhou até a porta. Ryan já estava ali.
- Até logo mãe. – Beijei sua testa e entrei no carro do Ryan
depois de guardar a mala. – E aí. – Falei sorrindo.
- Aonde vamos? – Ryan perguntou. Melissa me olhou curiosa.
- Ao aeroporto. – Disse e eles me olharam confusos. – Já esperei
demais para ir.
- Cara... – Ryan ia fazer sermão.
- Eu estou bem, quero fazer isso. – Disse e ele dirigiu para
o aeroporto. Desci do carro e me despedi deles.
- Se cuida Justin. – Melissa me abraçou forte.
- Se cuida pequena. E não se esqueça de me ligar sempre. –
Segurei seu rosto e beijei sua testa. – Te amo Mel.
- Eu te amo Justin. – Ela sorriu e abaixou a cabeça antes de
derramar as lágrimas.
- Irmão. – Falei sorrindo e Ryan me abraçou.
- Você é forte cara, não vá desistir dos sonhos falou?
- Tudo bem. Eu te amo parceiro. – Abracei Ryan ainda mais
forte e ele se afastou.
- Eu também te amo. – Ele disse tímido. Ri e beijei sua
bochecha. – Beleza, isso já estava muito gay.
- Beleza, chega. – Afastei-me. – Se cuidem e deem noticias. –
Acenei e entrei no aeroporto. Por um momento passou por minha mente desistir da
viajem, mas eu não podia. Já estava aqui. Dessa vez não tem volta.
CONTINUA...
Bianca pode ser :) o que eu serei?
Tayane obrigada, já estou melhorando, amém. É com certeza a Pattie ficou feliz, Justin é tão cute *-*
Véi da uma olhada na url dessa http://loucaspelojerry.blogspot.com haha LEIAM GIRLS!!!!!!!!!!!!!
COMENTEM!
*-----* ele bem que poderia ficar *-*
ResponderExcluirperfeito anja *-* continua
perfeitoo! continua logo!
ResponderExcluirnoossa , ée tão triste a historia , quando eles vao ficar juntos ?
ResponderExcluirle , segue e indica ?
www.imaginebeliebers-hot.blogspot.com
q otiimoo q esta melhorando amr s2' hahah vdd,o Justin eh taoo cute *---* cara,tua ib cada vez melhoor ! eu pirooo curiooosa akii '-'
ResponderExcluirOi, adorei esse capítulo, espero que poste o próximo, okay?
ResponderExcluirNão sei se ainda lembra-se de mim mas espero que sim. Sei que estou ausente aqui no blog comentando, já expliquei o motivo, certo? Acho que sim. Beijos.
amore deixa ele ir embora nao por favor faz a Alice aparecer no aeroporto por favor continua flor .
ResponderExcluirLeitora nova ♥ Flor posta com mais frequência :D sua Ib é perfeita
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