quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

"Diário de uma Belieber" - Cap. 20







Amy POV

Voltei para casa. Eu estava tão feliz que nem parecia eu. Luc e Jess ficavam rindo de mim quando eu começava a rir para o nada. A felicidade não cabia dentro de mim. Eu só pensava naquela noite com o Justin e em como eu o amo. Desfiz minha mochila com as roupas e fiquei deitada em minha cama. Estava mudando de canal quando vi Justin, voltei o canal e fiquei o olhando. Era uma entrevista ao vivo. Sorri ao ver seu sorriso.
Entrevistador: E seu coração Justin... Anda ocupado?
Justin: Sempre, ele sempre esta palpitando, espero que ele continue assim por muito tempo, não quero morrer logo. – Ele fez piada com a pergunta. O reporter riu com Justin.
Entrevistador: Mudou muito bem o foco. Mas conte-nos se tem alguém por quem o ocupado ai palpita mais forte.
Justin: Será que tem? Nunca percebi quando o ocupado muda o ritmo.
Entrevistador: Ok. Não quer falar sobre estar apaixonado.
Justin: Eu adoraria falar mais. Mas o ocupado e eu queremos outro assunto. – Justin ria dele mesmo.
Entrevistador: Mas esse é o assunto do momento...
Justin: As pessoas adoram saber sobre os sentimentos dos outros. O que há de interessante?
Entrevistador: Suas fãs querem saber quem odiar... Brincadeirinha. Elas realmente querem saber quem é sortuda.
Justin: São minhas fãs. Por elas meu coração palpita mais forte.
Entrevistador: Tudo bem, vamoss mudar de assunto... – Continuei vendo a entrevista. Justin estava com um humor muito palhaço. Fazia piada a cada dez palavras que dizia.
[...]
Estava falando com Alfredo, pelo Skype quando meu celular tocou. Olhei a tela. Paolo. Sai da frente do computador e atendi a ligação.
“Oi”
“Oi amor.” – Ele estava com a voz diferente. Parecia triste. Eu não sabia o que falar. Ficava me lembrando sobre o que disse ao Justin. – “Não nos falamos há algum tempo...”
“Dois dias”
“Dois dias!” – Ele repetiu. Paolo estava muito estranho. Ouvi um choro baixinho.
“Está tudo bem? Tudo bem com sua mãe?” – Perguntei preocupada.
“Ela está internada... Na UTI.” – Paolo ficou mudo por um tempo. – “Os médicos querem desligar os aparelhos...”
“Meu Deus.” – Senti uma culpa me consumir. Eu estava com Justin nesses dois dias enquanto Paolo se preocupava em cuidar da sua mãe. – “Ela vai acordar, não perca as esperanças.”
“Mas eles não podem mais deixar os aparelhos ligados Amy, eles vão matá-la” – Ele chorava. Eu só queria poder abraçá-lo agora.
“Vai ficar tudo bem meu amor.”
-Filha! – Papai entrou em meu quarto, sem bater. Ele me olhou confuso. – Com quem está falando?
- Paolo. Sua mãe está muito muit mal. –Disse cabisbaixa.
- É, eu sei. Eu estava pensando... As férias estão chegando... Você está com notas ótimas. Depois dessa sua prova, podia ir ficar na casa dos seus avós e ajudar Paolo. Não não deve estar nada bem.
- É. Seria bom. Mas... – Fitei o chão. E Justin? E o que disse à ele? E aqueles beijos inesqueciveis?
- Ele vai precisar de um ombro amigo. – Papai levantou emu rosto.
- Sim. Eu vou! – Forcei um sorriso e abaixei a cabeça de novo. Eu preciso ir. Paolo e sua família sempre foram ótimos para mim. Nossas mãe são amigas desde  sempre, como nós. Preciso fazer isso. – Vou dizer à ele! – Sorri e Papai fez sinal de ok, e deixou o quarto.
“Estava falando com meu pai. Desculpe.”
“Tudo bem.” – Parecia que ele havia parado de chorar.
“Depois das minhas provas, irei para a Italia!” – Disse mais animada, agora.
“Sério? Isso é ótimo meu amor. Eu preciso de você aqui.”
-AMY? – Olhei o computador. Era Justin. Ele sorria para mim. Ai Meu Deus.
“Paolo, eu preciso desligar. Mais tarde nos falamos. E olha, fica tranquilo, vai ficar tudo bem com sua mãe, ela é forte, vai passar por isso!” – Disse mais baixo, para Justin não ouvir.
“Obrigado amor.” – Paolo disse baixo. – “Eu te amo, ta?”
“Eu... Eu também te amo.” –Encerrei a ligação e sentei na frente do computador. Forcei um sorriso para ele. Alfredo não estava mais ali.
-Alfredo foi atender o celular. – Justin ainda sorria. – Com quem estava falando?
- Com... – Abaixei a cabeça e repirei fundo.
- Paolo!
- A mãe dele está muito doente, e ele precisa de muito apoio agora...
- E você vai dar esse apoio? – Justin já não sorria mais.
- Justin...
- Amy você me disse que me amava!
- Eu amo Justin, eu amo...
- Quer saber? Me esquece. – Ele estava muito irritado.
- Eu vou falar com ele, mas preciso de tempo.
- O problema é que você não quer dispensá-lo Amy, você gosta dele.
- Mas eu gosto de você também.
- “Também”. Isso está errado. – Justin respirou fundo e ficou me olhando. – O que disse à Paolo?
- Nada... Ele está com muito problemas, eu preferi não falar...
- Vai contar que nos beijamos? – Abaixei a cabeça e fiquei pensando sobre isso.
- Vou! – Disse segura. – Não agora, assim que sua mãe melhorar, eu vou contar tudo... Irei dizer que nos beijamos.
- E ainda vai terminar com ele?
- Justin... Eu não sei, eu realmente preciso pensar muito.
- Mas hoje cedo você me disse...
- Pessoas dizem coisas todo o tempo e depois tudo vira de cabeça para baixo e muda completamente.
- O que quer dizer? – Ele parecia confuso.
- Que nos preciptamos ontem à noite e hoje cedo... Nada devia ter acontecido. – Doia dizer aquilo. – Estamos fazendo tudo errado Justin. Tudo. – Ele fitava o teto. Justin colocou as mãos no rosto. – Me desculpe. – Ele me olhou e saiu da conversa sem dizer nada. Fiquei olhando a tela preta. Senti uma lágrima percorrer meu rosto.
[...]
No outro dia...
Terminei minha prova e entreguei-a ao professor. Guardem meu material e olhei Jessie, fiz sinal que a esperava lá fora. Ela assentiu. Sai da sala e me juntei ao apressados que só queriam ir embora da escola. Olhei todas aquelas pessoas animadas e sorri. Fiquei esperando Jessie perto do ponto de ônibus. Coloquei meus fones no ouvido. Fitava as pessoas quando alguém parou em minha frente, tampando o sol. Levantei o rosto e ele sorria para mim. Estava sando touca e óculos e vestia uma roupa muito diferente das que sempre veste.
- O que faz aqui? – Tirei os fone e olhei para os lados.
- Eu Alfredo me disse que vai para a Italia. Eu queria dizer ‘tchau’. – Justin ria da minha reação.
- Você é maluco!
- Não quer ser vista comigo? – Ele deu alguns passos para trás.
- Não quero que saibam que é você. – O olhei brava. Justin sabe quantas vezes fotos de nós já saíram em jornais e vistas de fofoca. Odeio isso.
- Então, vamos almoçar juntos? – Ele segurou minhas mãos.
- Amy? – Virei-me e Jessie me olhava. – Justin? – Ela perguntou baixinho.
- Acho que sou eu. – Ele a cumprimentou.
- Bieber! – Luc chegou batendo nas costas do Justin.
- Como sabia que era ele? – Perguntei confusa.
- Eu já sabia que ele estava aqui. – Luc e Justin estavam muito amiguinhos. Eles se abraçaram e ficaram sorrindo para mim.
- Vamos todos almoçar juntos? – Justin sugeriu. Jess e Luc assentiram. Eles me olharam.
- Eu tenho que ir para casa. – Disse sem graça. – Preciso fazer as malas.
- Amy, vamos almoçar, é rápido! – Luc tentou me convencer.
- Obrigada! Mas não vemos depois... – Vireri-me e comecei a caminhar. Soltei um suspiro de decepção comigo mesma.
-Posso te ajudar com as malas? – Olhei para o lado e Justin sorria para mim.
- Sim. – Sorri fraco. Fomos caminhando para mim casa. Justin me contava algumas histórias engraçadas e nós rimos muito. Abri a porta de casa e o deixei entrar. – Vou fazer sanduiches para nós. – Disse depois de jogar minha mochila no sofá.
- Como foi a prova? – Justin perguntou quando já estavamos na cozinha.
- Fácil. – Disse pegando os ingredientes. Nós montamos os sanduiches e devoramos tudo. Justin fez um rosto no seu. Ficou engraçado.
[...]
-Acha essa blusa feia? – Mostrei-o. Justin ficou pensando e fez careta. – Mas, ela era tão linda na loja.
- É diferente. – Ele ainda fazia careta. Joguei a blusa em seu rosto e continuei separando minhas roupas. Justin dobrava minhas camisas. Parei e fiquei o olhando. Lembro de ter ouvido que hoje ele deveria dar uma entrevista para uma revista famosa, e bem, ele está aqui.
- Não tinha nada para fazer hoje? – Perguntei. Justin me olhou.
- Sim, mas eu estou aqui. – Ele sorriu fraco e colocou minhas blusas empilhadas. Sentei ao seu lado e coloquei as roupas na mala. Justin estava quieto. Apenas me ajudava, mas não dizia nada. Peguei meu diário e coloquei no fundo da mala. Olhei Justin e ele riu. – Você e seus diários.
- Pelo menos esse você não lerá. – Mostrei-lhe a lingua e ri.
- Amy, eu... – Ele ficou me olhando por um tempo. – Eu já desisti de muita coisa para agradar as pessoas... Mas, sabe... De você eu não irei desistir. – Ficamos nos olhando. – Eu sei que é difícil para você, mas um dia... Um dia eu sei que poderemos ser felizes juntos... Idependente de quando for, eu estarei esperan... – Não o deixei terminar e o abracei forte.
- FILHA! – Ouvi a voz da minha mãe. Afastei-me do Justin. Ela abriu a porta. – Comprei a passagem... Justin?
- Olá Sr. Shaw. – Ele sorriu.
- Olá. – Mamãe me olhou confusa.
- Justin está me ajudando a arrumar a mala. – Caminhei até ela e peguei a passagem. – Obrigada.
- Eu comprei alguns aperitivos, depois venham comer. – Ela disse e deixou meu quarto. Olhei Justin e sorri.
- Quando você voltará?
- Não sei... Talvez em uma ou duas semanas...
- Mas ainda falará comigo pelo skype? Ainda vai responder minhas mensagens, não é? – Ele fez bico. Assenti rindo. – Então vamos terminar a sua mala. – Justin voltou a guardar as roupas. Suspirei e o acompanhei.
CONTINUA...
 

Meninas eu vou viajar, mas eu vou tentar continuar postando. Ok?

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