"Diário de uma Belieber" - Cap. 17

Um mês depois...

Justin POV

Olhei-me no espelho pela última vez e respirei fundo. Não aguentava mais esperar para ver Amy de novo. Temos conversado muito desde que Paolo terminou com ela. Amy, está superando, ela, agora, fala menos dele. Soube que ele voltou para a Italia, porque sua mãe ficou muito doente. Amy quase morreu quando soube disso, ela sente que devia estar ao lado dele, o apaioando e ajudando. Mas, é claro que eu digo a ela que não. Que ela tem que superar e continuar sua vida, por mais que doa. Vi Alfredo passar atrás de mim, ele estava animado para sua festa de aniversário. Será A Festa.

[...]

Quando estacionei o carro, vi Amy descendo do carro da frente. Seu irmão dirigia. Desci rapidamente do meu carro e entreguei a chave ao manobrista. Amy nos viu. Ela correu até o Alfredo e o abraçou. Seu vestido brilhava, era lindo. Seu cabelo estava diferente, ela estava mais formal. Fiquei a olhando. Amy sorriu e me abraçou, também.

-Está linda. – Sussurrei em seu ouvido.

- Obrigada. – Suas bochechas coraram. Notei a presença de alguns paparazzi e afastei-me.

- Nos vemos lá dentro. – Disse baixo e Amy assentiu. Apressei os passos e entrei na casa de festa, depois de acenar para alguns fãs que ali estavam. Cumprimetei os covidados que eu conhecia e sentei em uma mesa, junto com Ryan e Chaz. Me serviram bebida, mas um fiquei inseguro em aceitar. Peguei um copo e bebi. Só queria me divertir.

- Ficar embreagado não te fará mais homem. – Ela sussurrou em meu ouvido. A olhei, assustado. Larguei o copo. Levantei e puxei uma cadeira para Amy sentar.

- Eu só estava provando. – Disse sem graça.

- É assim que começa um vício. – Amy agora estava séria. Abaixei a cabeça, sem saber o que dizer.

- Oi Amy! – Chaz disse sorrindo para ela.

- Olá Chaz. – Amy estava diferente, ela parecia mais solta, sei lá. – Oi Ryan.

- Oi Amy. – Ryan sorriu. Eles a olhavam demais. Pisei no pé dos dois, por debaixo da mesa. Eles me olharam e eu os fuzilei com os olhos.

- Como sabem meu nome? – Ela perguntou.

- Justin não para de falar... – Chaz revirou os olhos. Chutei sua perna e ele me olhou bravo. Amy me olhou e sorriu tímida.

- Vou procurar Alfredo... – Ela disse e se levantou.

- Espera. – Segurei seu braço. – Eu vou com você. – Levantei e sorri para ela. Olhei para Ryan e Chaz, que riam. Acompanhei Amy. Ela parou de andar.

- Acho melhor não atrapalhar. – Ela apontou. Alfredo estava com um garota. Ri. Ele não perde uma.

- Vamos dançar? – Segurei suas mãos. Amy me olhou insegura. – Ah, vamos lá.

- Ok. – Girei-a e começamos a dançar conforme o ritmo da música. Aproximei nossos corpos e passei o braço por sua cintura. Amy não olhava para mim, mas ela sorria. Eu não parava de olhar aqueles belos olhos. – Gosto dessa música. – Sussurrei. Amy me olhou.

- Eu também. – Ela sorriu fraco e desviou o olhar. Eu sentia que ela estava com medo de me olhar. Ou não estava gostando mesmo.

- Eu vou tomar um ar. – Afastei-me e sai dali, sem dizer mais nada. Caminhei até uma porta escrito “Não entre”. Eu entrei. Ela me levou até o terraço. Sentei no chão e fiquei fitando meus pés. Por que Amy não me ama? Por que é tão difícil amar? Eu tenho medo de tentar algo e ela nunca mais querer me ver. Eu já errei uma vez, não quero repetir.

- Hey. – Levantei a cabeça. Amy sentou ao meu lado. – O que houve?

- Nada. – Disse rapidamente. Amy ficou quieta. Ficamos em silêncio por alguns minutos. Só ouvia o som da festa.

- Amy...

- Justin... – Falamos ao mesmo tempo. – Fale! – Ela sorriu.

- Eu... Eu... – Eu queria dizer tudo que eu sinto. Dizer que não aguento mais fingir que não a amo. – Não é nada, esquece. – Amy ficou me olhando.

- Tem certeza?

- Não! – Disse. Virei-me para ela. – Amy, eu preciso dizer.

- Diz! – Ela sussurrou. Fechei os olhos e respirei fundo.

- Desde o momento em que descobri que você era a garota que eu procurava, tenho pensado muito em você. Todos os dias me olho no espelho e me arrependo por aquele beijo não ter sido diferente. Eu sei que já te disse isso, mas esses sentimentos estão mais intensos e eu não consigo mais esconder que eu te amo. Eu te amo Amelia Shaw. – Amy ficou me olhando. Notei que seus olhos se encheram de lágrimas. Ela cobriu o rosto com as mãos e começou a chorar. – Amy... Ai, meu desculpe, eu devia continuar guardando para mim. – Ia abraça-la, mas achei melhor não. Ela ficou ali chorando e eu não sabia o que fazer. Tirei suas mãos de seu rosto e a beijei. Mesmo sem saber o motivo daquelas lágrimas. Eu a beijei e ela correspondeu. Nossos lábios se tocavam e era como se eu estivesse sonhando. Afastei-me e enxuguei seu rosto. Continuei próximo a ela.

- Justin... – Amy tentava controlar o choro, mas não conseguia.

- Não, não diz nada. – Lhe dei um selinho e colei nossas testas. – Eu prometo não errar dessa vez. – Sussurrei. Amy me olhava e ela tentava falar, mas não conseguia. – Não chore meu anjo. – Beijei sua testa. Amy me empurrou devagar e se levantou.

- Por que você tem que ser tão encantador, tão lindo, romantico? – Amy disse brava. Levantei do chão, sem entender nada. – Por que demorou tanto para me dizer isso? Eu fiquei esperando a cada segundo, a cada dia que passava e você não demonstrava nada. Por quê?

- Eu disse agora! – Estava confuso.

- Mas é tarde Justin... É tarde. – Amy secou seu rosto. Senti que algo iria destruir meu coração... – Paolo e eu voltamos! – Olhei-a, surpreso. Eu tentei dizer algo, mas não consegui. Virei-me de costas. Um lágrima percorreu meu rosto. Olhei Amy. Comecei a caminhar, em passos largos. Passei direto por ela e sai dali. – JUSTIN! – Amy gritou quando desciamos a escada. Parei. – Me desculpe... – Olhei-a. Subi alguns degraus e parei de frente para Amy. Segurei sua cintura. Beijei-a com todo o sentimento que sinto. Afastei-me quando estava sem fôlego. Amy me olhava sem reação.

- Diz que tudo isso que você sentiu, você sente com o beijo do Paolo? – Estava a poucos centímetros de sua boca. Amy me afastou. – Você não sente! Não mais. – Sorri vitorioso. – Não vou desistir de “nós”. E sim Amy, “Nós” existe! – Voltei a descer a escada. Sem deixá-la falar. Eu ainda irei poder chamá-la de namorada, de minha, ainda irei.

Continua...

Bianca Cansou nada <3 Ainda não, mas eu não irei mais! E as suas?

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