quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"Diário de uma Belieber" - Cap. 33






Justin POV  

Fomos até a delegacia, prestar queixa e depois saimos todos do local. Joanne não largava Amy, nenhum segundo. Nós trocavamos olhares,de longe. Vi o Sr. Shaw se aproximar. Ele parou de frente para mim e olhou Amy. Ela arregalou os olhos. Sr. Shaw me olhou.
-Você pode ficar lá em casa, essa noite. – Ele disse sério.
- Eu não quero incomodar...
- Eu acho que Amy vai ficar feliz com isso. – Ele cruzou os braços. – MAS... É só por essa noite.
- Tudo bem. – Sorri. Ele se virou. Caminhei até Fred e nós ficamos observando o que acontecia. Amy entrou no carro do pai dele. Ele me olhou e apontou o carro que eu estava apoiado. Acho que ele estava perguntando se era meu. Assenti e entrei no carro. Fred decidiu ir comigo, por mais que seus pais não quisessem.
- E aí, você falou com Maya? – Perguntei. Fred sorriu ao ouvir o nome dela.
- Não, ainda não. Meus pais não saem de perto de mim.
- Conte a eles.
- Eu não sei se devo. – Fred pegou o celular. – Vou ver se podemos nos encontrar hoje. Ri e continuei dirigindo.
[...]
Sr. Shaw conduziu Frederico e eu para entrar na casa. Ele estava amigável comigo. Atravessei a porta e Amy levantou rapidamente. Ela veio até mim e me abraçou.
-Meu pai deixou você ficar aqui. Justin, tem nocão disso? – Seu sorriso era imenso. Assenti, sorrindo. Alihei seus fios de cabelo e coloquei atrás de sua orelha. Deslisei a mão até sua bochecha e acariciei-a. Amy me deu um selinho.
- Ficou maluco cara. – Luc disse bravo.
- Ah, qual é Luc. – Amy disse brava. Ele começou a rir.
- Vocês são malucos. – Ele deu tapinhas em minhas costas. Eu estava meio chocado ainda. Não acredito que o Sr. Shaw me permitiu dormir aqui.
- Vou levar Justn até seu quarto Luc. – Amy disse e ele assentiu. Ela segurou minha mão e me puxou. Olhei em volta e o pai dela, nos olhava.
- Amy... – Disse inseguro.
- Vem. – Ela sorriu e acenou para o pai. Caminhamos pelo corredor e ela me puxou para dentro de um quarto. Era azul e tinha vários posters de esporte. Amy sorriu. – Você vai ficar aqui. – Ela me abraçou.
- Você acha que seu pai vai nos aceitar, juntos? – Perguntei pensativo.
- Ele te deixou dormir aqui! – Felicidade transbordava de seus olhos.
- Mas ele deixou claro que é só hoje.
- Fica tranquilo, meu anjo. – Amy segurou meu rosto. – Ele vai perceber que estava errado. – Ela sorriu e me beijou.
[...]

Estava em uma das mesas do restaurante dos avós da Amy. Ela estava ajudando a atender os ultimos clientes. Eles logos deixaram o restaurante e ela fechou a porta. Amy me olhou e fez sinal para eu esperar. Só nós estavámos ali. Seus avós já haviam ido para casa. Fiquei olhando no relógio. Fazia muito tempo que Amy estava na cozinha. Levantei e caminhei para lá. Quando entrei, vi que ela preparava alguma coisa para comer. Ela picava os tomates. Aproximei-me sorrindo.
-O que está fazendo? – Perguntei. Amy sorriu e beijou minha bochecha.
- Pizza! – Ela deixou os tomates de lado e começou a mexer na farinha.
- Você sabe que horas são? – Perguntei, por curiosidade mesmo.
- Qual o problema? A noite é uma criança!
- Nem parece que teve um dia horrível. – Comentei baixo.
- O dia foi horrivel, mas quem imagina que a noite seria incrivel? – Ela parou tudo e virou-se para mim. Olhei em seus olhos. Eles se encheram de lágrimas. – Eu estou aqui com você... Meus pais sabem e não fizeram nada para impedir. Isso supera qualquer momento ruim. – Ela enxugou o rosto com a manga da blusa e voltou a mexer a massa. Peguei o resto dos ingredientes para ajudar. Amy é boa nisso. Ela começou a rechear a pizza. Não tinha um sabor definido, ela foi colocando qualquer coisa. – Que tal cogumelos Justin? – Ela me olhou rindo.
- Não obrigada. – Peguei a pizza e levei ao forno. Amy ficou me olhando, séria. Continuei parado ao lado do forno.
- Quem diria que um dia eu estaria assim... Tão perto de você. – Ela sorriu, pensando. Não disse nada. – Eu imagina isso, todos os dias, em minha mente. – Amy falava, mas sua mente estava longe, viajava. Ela finalmente me olhando, voltando a realidade. – Mas o que esta acontecendo é muito melhor que o que eu imaginava. – Ela foi se aproximando. Sorri. Amy parou de frente para mim. – Mas na minha imaginação você era um pouco maior, talvez mais fortinho... – Ela riu.
- Já pode parar com o bullying. – Disse sorrindo. Puxei-a pela cintura e a beijei. 
[...]
Comemos toda aquela pizza. Eu não conseguia nem me mexer de tão cheio. Amy me olhava rindo, mas era um esforço fazer isso de barriga cheia.
-Já posso casar? – Ela perguntou.
- Ah não sei. Acho que precisa aprender mais. – Brinquei. Amy me mostrou a lingua. Ficamos nos olhando. É bom ficar olhando aqueles olhos claros. Eles me fazem um bem enorme. – Só pode se for comigo. – Disse, de repente.
- O que? – Amy franziu a testa. Ri, com meus pensamentos, mas uma insegurança me consumia por dentro.
- Às vezes fico pensando se um dia irei saber que você se casou com alguém, que não seja eu. E sabe... Dói. – Olhei-a. – Eu sei que somos jovens, nós já tivemos outros namoros, já nos imaginamos casando com outras pessoas, você quase casou com Fred... Mas sei lá. – Desviei o olhar. Um silencio dominou ali.
- De todas às vezes que imaginei, a melhor foi quando você estava me esperando no altar. – Ela disse, quebrando o clima tenso. Olhei-a e foi impossivel não sorrir com seu sorriso. Levantei da cadeira, imediatamente, e beijei Amy.
CONTINUA...

Ah, me desculpem a demora, essa semana foi corrida, sabem como é volta às aulas né? enfim, me desculpem.

Marcella Meneses e a fatinha dando em cima dele -pra variar-, já ta irritando. Vish ainda vai dar muita história, é como se tivesse começado uma outra malhação com a saída do dinho! :/
Shelda Camila ♕ Sarah Gilbert Anônimo perfeito nada, mas fico muito feliz que estejam gostando :))))))

Selinho da Larissa.M <33 Muito obrigada anjo!

 

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"Diário de uma Belieber" - Cap. 32




Amy POV

Justin carregava nossas mochilas. Nós caminhavamos no meio daquelas arvores, para chegar à estrada. Meu pé doia, mas eu conseguia andar, devagar. Justin me olhava o tempo todo. Ele quis me levar no colo, mas não sou uma pena e nós vamos andar muito até achar outro lugar para ficar. Passavámos na frente do hotel que haviamos passado a noite. Justin parou. O olhei.
-O carro! – Ele correu até a garagem. Fui caminhando.
- O carro é seu senhor? – Um garoto, devia ter a minha idade, perguntou.
- Sim. Na verdade eu aluguei. – Justin disse sorrindo.
- Seus pais estão loucos procurando vocês! – Ele olhou para os lados e nos mostrou a chave do carro. – O garoto que foi embora com eles me pediu para devolver a chave.
- Obrigado. – Justin pegou-a. Ele abriu o carro, mas voltou a olhar o menino. – Você não vai contar que nos viu?
- Vi quem? Eu não vi ninguém. – Ele brincou. Justin sorriu e estendeu a mão para ele. Fui entrando no carro, sem dizer nada. Eu precisava descansar.
- Agora tudo fica mais fácil meu amor. – Justin entrou no carro e me olhou feliz. Sorri fraco e virei o rosto. Agora meu pé doia demais. Estava insuportavel, mas eu precisava continuar fingindo. Justin vai querer me levar para casa se eu disser. Soltei um suspirou e uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Fechei os olhos e encostei a cabeça no banco. Justin parou em um posto para abastecer. Fiquei olhando pela janela. Justin voltou para o carro e deu partida. – Amy... – Olhei-o. – Está tudo bem? Você não falou nada desde que saimos do lago...
- Eu estou bem. – Engoli o choro. Voltei a olhar a janela.
[...]
Justin estacionou em um hotel. Não sei onde estamos, mas é longe. Longe de qualquer pessoa que queira nos separar. Descemos do carro com as mochilas. Justin segurou minha mão e sorriu. Seu sorriso é tão lindo. Sorri de volta e nós entramos no hotel. Justin pediu um quarto. A mulher da recepção ficou o olhando. Talvez o boné e o óculos não funcionem mais como um disfarce. Entramos no elevador. Justin me abraçou e olhou em meus olhos. Parecia que ele tentava conseguir alguma resposta.
-Você quer voltar para casa? – Ele perguntou.
- Não! Eu quero ficar aqui. Com você. – Segurei seu rosto. – Não irei desistir de te amar. – Justin ia falar alguma coisa, mas a porta do elevador abriu. Um casal e uma senhora entraram no elevador.
- Andar errado. – A mulher comentou. Nós sorrimos para ela.
- Vocês são casados? – A senhora perguntou.
- Não. – Falei sorrindo.
- Ainda não. – Justin corrigiu.
- Awn, vocês são lindos. Nós vimos como se olhavam antes de entrarmos. Afinal, desculpe se atrapalhamos. – Ela colocou a mão em meu ombro.
- Imagina. – Respondi simpática.
- Estão passeando?
- Não. – Justin a olhou e se aproximou. – Estamos fugindo. – Ele sussurrou.
- Sério? Por quê? – Ela arregalou os olhos.
- Por não nos aceitam juntos.
- São uns tolos! – Ela disse rapidamente. – São tão jovens e só querem viver o amor.
- É exatamente isso. – Justin segurou as mãos da senhora.
- Faça-a muito feliz. Seja sempre um cavalheiro. E o amor de vocês durará para sempre. – Ela disse ao Justin. Ele me olhou.
- Eu sempre a amarei. – Ele sorria. A porta do elevador abriu novamente. Todos nós saímos.
- Até mais queridos. – A senhora acenou. Justin segurou minha mão e nós fomos até o quarto. Encarei a cama e joguei-me. Ah, preciso esticar as pernas e esperar a dor passar. Justin deitou ao meu lado.
- Está bem?
- Sim. Só um pouco cansada. – Olhei-o. Justin estava desconfiado. Eu não quero que ele se preocupe.
- Mas e o pé? – Ele olhava em meus olhos.
- Vai melhorar.
- Amy, por favor, me diz o que está escondendo. – Ele sentou e me encarou.
- Não estou escondendo nada meu amor. – Sentei, com cuidado. Segurava para não gritar de dor. Não é possivel que um tombinho daquele tenha machucado tanto meu pé. Se só torceu, não era pra doer tanto. Meus olhos se encheram de lágrimas.
- Amy. – Justin segurou meu rosto. – Por favor.
- É meu pé Justin! Ele dói demais, e agora meu corpo todo dói. E minha cabeça, parece que vai explodir. – Fechei os olhos e as lágrimas cairam.
- Vamos para o hospital. – Ele levantou. Agora eu não poderia dizer não.
[...]
-Não devia ter pago o hotel. Não ficamos nem cinco minutos. – Comentei. Justin me olhou e assentiu. Ele estava bravo comigo. Abaixei a cabeça. Nós estavámos na sala de espera, esperando a resposta do médico. Eles haviam enrolado um pano em meu pé. – Me desculpe. – Sussurrou. – Desculpa ta legal? Desculpa se eu quis te deixar despreocupado.
- Eu quero me preocupar Amy. Eu quero saber como se sente, eu preciso saber. – Ele disse com a voz alterada.
- Mas eu não tenho que te dizer tudo.
- Se você confiasse em mim, você diria até o que escreve em seus diários. – Ele estava muito nervoso.
- Não! São coisas minhas, é a minha vida. – respondi no mesmo tom.
- E eu pensei que estivesse na sua vida. Que fizesse parte disso. – Ele me olhou decepcionado.
- Você está. Mas eu não vou fazer de você meu diário ambulante só porque namoramos.
- Eu só estava me importando, eu realmente me importo. Se isso te incomoda, então... – Ele parou de falar.
- Então o que? Continua. – O desafiei.
- Não deviamos estar aqui, fugindo para viver algo que sentimos. – Ele continuou.
- Não deviamos? – Perguntei segurando o choro. Justin abaixou a cabeça. Deixei-o. O médico apareceu e me entregou os exames. Engessaram meu pé. Eles tinham muletas à venda, mas eu não tinha dinheiro. Não iria pedir ao Justin. Fiquei pensando no que fazer.
- Seu namorado comprou para você. – O enfermeiro me entregou. Fiquei o encarando. Peguei as muletas e sai dali. Passei por Justin. Passei direto.
- Amy. – Ele me chamou. Entrei no elevador. – O que foi?
- Eu vou pagar isso depois. – Respondi sem olhá-lo.
- Não vai olhar para mim? – Ele sussurrou. Esperei a porta do elevador abrir e sai. Continuei andando. Tentei encontrar algum taxi. – Amy, por favor. – Fui caminhando. Atravessei a rua e um carro parou na minha frente. A porta do carona abriu e eu vi uma arma apontada para mim. Arregalei os olhos. O homem disse alguma coisa em italiano, eu não entendi. 
- AMY! – Justin gritou do outro lado da rua. Ele não devia estar vendo a arma. Meus olhos se encheram de lágrimas. Olhei Justin. Por que não olhei para ele? Por que não fiquei do lado dele? Nós podiamos conversar e resolver o desentendimento. Burra. O cara gritou e apontou o banco. Olhei Justin, de novo. Ele estava com ódio nos olhos. Me ajude, pensei. E eu realmente queria que ele pudesse ouvir meus pensamentos. Entrei no carro e desabei em lágrimas. Não olhei para o homem, aquela arma estava me asustando. Ele começou a sussurrar em meu ouvido. Eu estava tremendo.
- Eu não falo italiano. – Disse com medo. Ele se afastou e ficou me olhando.
- Então é inglesa? – É, eu devia desconfiar que ele me entendeu. – ME RESPONDE.
- Americana. – Respondi. Olhei para o lado. Mas não era o homem que eu queria ver. Vi Justin atravessando a rua. Ele abriu a porta do carro. E o bandido se assustou.
- VAI FUGIR COM UM ESTRANHO? – Justin gritou, nervoso. Ele viu a arma e foi se afastando. O cara desceu do carro e apontou a arma para ele.
- NÃO. – Gritei. Ouvi o barulho do tiro e vi Justin caído no chão. Tentei sair do carro, mas quando dei por mim, ele estava em movimento. Fugindo dali. – Por favor, me deixe ir. – Disse entre soluços. Ele matou o Justin.
- Cala a boa. – Ele estava nervoso, suas mãos tremiam.
[...]
Fui jogada em um colchão. Era um quarto, estava quase vazio. O homem me amarrou e me empurrou. Tentava parar de chorar, mas não conseguia. Procurei minhas amuletas, e as vi jogadas no canto do quarto.
-Você vai ficar quietinha ai. – Ele disse e depois me trancou ali. Fiquei parada, chorando. Ele atirou no Justin. E tudo porque fui uma idiota. Tudo bem que o que ele disse me magoou, mas não precisava daquele cena toda que fiz.

Justin POV

O tiro passou raspando em meu braço esquerdo. Mas eu me joguei no chão para ele não atirar de novo. Não pude fazer nada além de vê-lo levar minha vida. Minha Amy. Levantei quando vi que eles estavam longe, mas já era tarde. E eu estava no centro de uma roda de pessoas. Elas me perguntavam coisas em italiano. Vi uma garota, ela me olhava confusa. Quando levantei a manga da blusa, ela arregalou os olhos. Minha tatuagem. Caminhei até ela e a tirei daquela roda.
-Você fala inglês? – Peguntei e ela assentiu, ainda em choque. – Pode dizer que eu estou bem e que você vai me ajudar? – Ela assentiu de novo e fez o que eu pedi. Comecei a caminhar e a garota me acompanhou. Parei quando estávamos longe daquela multidão.
- Qual o seu nome? – Perguntei.
- Anabele. – Sorri fraco. – J-J-Justin seu braço ta sangrando.
- Mas a bala só raspou. Eu tenho algo mais sério para me preocupar agora. Você deve ter visto alguma coisa sobre a Amelia Shaw.
- Sim. Vocês estão...
- Sim, mas não é que eu queira esconder das pessoas. Mas sim do pai dela. – Disse. – O cara que atirou em mim, ele a levou naquele carro. Eu... – Uma lágrima caiu em meu rosto. Virei de costas e cobri o rosto com as mãos. Senti a mão da garota em meu ombro.
- Vamos achá-la. – Ela disse gentil. Olhei-a. – Meu pai é delegado. E eu desconfio quem era o cara no carro.
- Sério? – Ela assentiu e eu a abracei.
- Vamos falar com o meu pai. – Ela me puxou.
[...]
Estava na delegacia. Anabele estava conversando com o pai dela. Eles me fizeram ligar para os pais da Amy. Fiquei encarando a entrada. Eu sentia um vazio em meu peito. Era como se eu tivesse perdido alguém. E se perdi?
-SEU DESGRAÇADO! – Sr. Shaw entrou na delegacia, gritando. Levantei e vi Joanne em prantos. Ele ia me atacar, mas três policiais o seguraram. – ESSE DESGRAÇADO SEQUESTROU MINHA FILHA. – Ele gritou. Fiquei ouvindo, calado. Vi Fred entrar com seus pais, logo em seguida. Ele me olhou triste.
- É sangue em sua camisa? – Joanne perguntou.
- Sim. O homem estava armado... – Abaixei a cabeça. Sr. Shaw começou a gritar coisas em italiano.
- Justin. – Anabele parou em minha frente. – Você pode vir comigo? – Ele olhava os pais da Amy, confusa. – Vocês podem me acompanhar também?
[...]
Sr. Shaw ficava gritando na sala do delegado. Eles decidiram ir até o endereço que Anabele desconfiava. Fomos apenas eu e o Sr. Shaw. Ele protestou, mas eu não ficaria ali, de jeito nenhum.
Chegamos na casa. Ela era de cimento, sem tinta nenhuma para cobrir. As janelas estavam caindo, a porta estava perfurada.
-Vocês ficam aqui. – O delegado me parou, quando eu caminhava até a porta. Olhei o Sr. Shaw, que me fuzilava com os olhos. Eles esperou os policiais se afastarem e me ameaçou. Ele segurou a gola da minha blusa.
- Se acontecer alguma coisa com a minha filha, eu te mato! – Ele me empurrou e saiu andando até um policial que estava vigiando a viatura. O delegado já havia tocado a campainha várias vezes. Ele olhou os policiais e assentiu. Eles ficaram em silencio e posicionaram as armas. Ouvi um grito. Um grito de socorro. Segui o som. O delegado me encarou. Encostei a cabeça na janela.
- SOCORRO – Era ela. Meu coração disparou.
- CALA A BOCA. – Alguém gritou com ela. Afastei-me. Caminhei até o delegado.
- Amy está aqui! É a voz dela! – Disse desesperado. – Mas tem alguém a ameaçando.
- Vamos. – O delegado disse e eles arrombaram a porta.
Foi tudo muito rápido. Eles gritavam. Sr. Shaw estava desesperado, assim como eu. Ouvi a voz da Amy. Atravessei aquela porta e corri, sem rumo. Só queria encontrar minha princesa. Vi um policial ajudando Amy a andar. Abracei-a.
-Meu amor. – Segurei seu rosto. Amy chorava. – Me desculpe. Me desculpe por dizer aquilo, por ter te deixado ir. Me desculpe.
- Ele atirou em você. – Ela me analisou.
- Não acertou. – Disse quando ela encontrou o sangue em minha roupa.
- O que ele fez com você? – Perguntei olhando em seus olhos, assustados.
- FILHA – Sr. Shaw a abraçou. Nós fomos saindo da casa, como o policial ordenou. Deixei Amy ficar com o pai dela. Mas eu não tirei os olhos dela. Uma culpa me consumia. O delegado foi falar com o pai da Amy e ela veio até mim.
- Meu anjo. – Abri os braços e ela me abraçou.
- Me desculpe por ter ficado brava. – Ela olhou em meus olhos. Roubei um beijo dela.
- Não fique longe de mim. Nunca, por favor. – Acariciava seu rosto. Olhei em volta e o pai dela, nos encarava. Amy se fastou um pouco. Nos olhamos e sorrimos um para o outro.  
CONTINUA...

Marcella Meneses Essa é uma das poucas edições, atuais, de malhação que presta! Verdade! e fica mais emocionate a cada capitulo né haha


Selinho *-* Obrigada Livian Belieber

http://i1281.photobucket.com/albums/a509/JustinDevonnico/SELINHO_zps3c1a7575.jpg 

1 Qual é a sua parte preferida do corpo do Justin?
Vish, dificil escolher. Mas eu acho que os olhos, os olhos dele me encantam *-*2 É Belieber à quanto tempo?
desde 2009
 
@GiveMeYourLove Obrigada! HEY MENINAS, Leaim essa ib >>> http://princessofbiebs.blogspot.com.br/

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Diário de uma Belieber" - Cap. 31





Justin POV

Estiquei meu braço, procurando Amy, mas não encontrei. Abri os olhos e a cama estava vazia. Olhei para o lado, Fred também não estava. Vi um papel rosa em cima da escrivaninha. Levantei e o peguei. Era a letra da Amy.
“Bom dia meu amor!
Não fique bravo, mas eu preferi não acordá-lo para ir conosco ao hospital. Além do mais é perigoso que te reconheçam. Então não se preocupe. Fred sabe dirigir e ele está comigo. Logo voltamos.
Te amo,
xx”
Li a ultima parte três vezes. Levantei da cama e peguei uma roupa. Tomei banho e pedi café da manhã no quarto. Quando chegou, eu entrei no banheiro e fingi que estava ocupado.
-Pode deixar aí. – Disse do banheiro. Esperei o funcionário sair e corri para devorar o café da manhã. Eu estava morrendo de fome. Terminei e fiquei assintindo televisão enquanto eles não voltavam. E se Amy precisar de mim?
[...]
Vi a maçaneta da porta girar. Fiquei olhando. Fred entrou e depois Amy. Ela sorriu para mim. Olhei para seu pé. Estava enfaixado, mas ela conseguia andar. Amy se jogou na cama e se aproximou. Ela me beijou.
-Esta tudo bem? – Perguntei.
- Sim. – Amy disse desanimada. Ouvimos uma música tocar. Nós olhamos para o lado e Fred estava atendendo o celular. Ele parecia em choque.
- Nossos pais estão aqui. – Frederico correu até a janela. – É o seu pai Amy!
- Não! – Nós levantamos rapidamente.
- Vocês precisam sair daqui. – Fred disse nos olhando. – Se eles nos pegarem, teremos que nos casar.
- E você não vem?
- Não. Eu preciso ficar. Minha mãe deve estar desesperada. Eu digo que vocês estão bem. VÃO! – Ele gritou. Peguei minha mochila e Amy pegou a dela. Ela estava bem, mas não podia correr. Ouvimos a voz do pai dela, ele subia a escada. Puxei-a para a saída de emergencia.
- O que vamos fazer? – Amy perguntou desesperada.
- Eu não sei. – Não conseguia pensar em nada. Descemos a escada de emergencia e saímos pelos fundos do hotel. Quando chegamos ao meu carro, notei que havia esquecido algo. – A chave! – Disse e Amy me olhou.
- Não! – Ela não conseguia acreditar. – Vamos correndo. – Ela me puxou para a mata. Corremos até Amy cair. Ela começou a gritar de dor.
- Meu amor. – Agachei e segurei suas mãos.
- Não podemos parar Justin. – Amy tentou levantar.
- Vamos. – Peguei-a no colo e continuei correndo. Estava correndo a cinco minutos e já não aguentava mais. O sol estava queimando nossas peles. Estava muito quente. Fui parando aos poucos. Amy saltou do meu colo.
- Onde estamos? – Ela perguntou.
- Eu não faço ideia. – Olhei ao redor. – É melhor voltarmos.
- E ter que casar com Frederico? E não poder mais amar você? Obrigada Justin, mas estar perdida é bem melhor que isso. – Fiquei a olhando.
- Você se machucou de novo. – Disse. Mas eu sei que não adianta, ela falou e não vai mais voltar atrás.
- AMELIA! – Ouvi alguém gritar. Nos olhamos.
- Vamos. – Ela disse. Peguei-a no ombro e corri. De repente, eu escorreguei e Amy sumiu do meu alçance. Fomos caíndo. Era um barranco. Vi que era mais alto que imaginavámos, se não paressemos iamos cair em algum lugar, há alguns metros de nós, não havia mais terra ao árvores. – SE SEGURA! – Gritei, tentando pega-la. Ela estava muito longe. Segurei em um galho, preso no solo. Amy continuou caindo. – AMY!
- JUSTIN! – Ela estava desesperada. – JUSTIN, SOCORRO! – Soltei-me e continuei a cair. Ela estava muito na frente. De repente, vi que ela parou. Continuei caindo e parei no mesmo lugar que ela. Era um pequeno pedaço de terra plana, antes do precipcio. Olhei para baixo. Era um rio que passava lá. Qualquer um que caísse, morreria ao se chocar com a àgua. Amy segurou minha mão. Virei-me e a beijei. – Eu pensei que iamos morrer.
- Não. Não pense nisso. – Tirei as folhas de seu cabelo. Segurei seu rosto e olhei em seus olhos. – Vamos sair daqui, devagar. Qualquer movimento sem cuidado pode fazer a terra se morrer e cair.
- Tudo bem. – Amy olhou para baixo.
- Não! – Levantei seu rosto, fazendo-a olhar em meus olhos. – Não olhe para baixo. – Ela tremia. Segurei sua mão e fui caminhando, com cuidado. Estamos quase chegando ao fim desse pedaço de terra, quando uma àrvore gigante apareceu. Era a única solução para chegar ao chão, com segurança. Descer pela àrvore. – Pise nos galhos, com cuidado. – Disse para Amy. Ela foi na frente. A àrvore devia ter três, ou quatro metros.
- AAAAAAAAH! – Amy gritou. Eu ouvi um barulho do galho se rompendo.
- SE SEGURE! – Gritei. Amy continuou descendo. Até chegarmos ao chão, foi mais fácil. Pisei em terra firme e Amy me beijou.
- Não fique longe de mim, por favor. – Ela chorava. Enxuguei suas lágrimas.
- Eu estou aqui. – Beijei sua testa e a abracei. – Tem certeza que não quer voltar?
- Há um minuto eu diria que sim, mas estamos aqui... E estamos juntos. Não era esse o plano?
- Mas não sabemos onde estamos. E quanto tempo ficaremos aqui? Sem comida, sem água. – Amy olhou para o rio.
- Bom, àgua nós temos. E aqui é cheio de àrvores, vamos encontrar comida. – Ela segurou meu rosto. – Eu não quero voltar e ser obrigada a viver como meus pais querem.
- Mas nós podemos voltar para o hotel, quando eles forem embora. – Sugeri.
- E ai ter que fugir quando ele resolver aparecer de novo?
- Vamos caminhando até outra cidade. Sei lá Amy, podemos ir pra qualquer lugar. Mas aqui é muito perigoso. – Eu olhei em volta. Só tinha árvores e o rio.
- Tudo bem. Vamos. – Amy segurou minha mão. – Mas... É melhor descansarmos antes. Teremos que andar bastante. – Ela foi até o lago, pulando de um pé só, para não forçar o que estava machucado. Amy tirou a blusa e mergulhou-a na água. Ela limpou o rosto e o corpo com a mesma. UAU. Fiquei a olhando. Ela pegou outra blusa, em sua mochila, e vestiu.
- ESTAVA ÓTIMO DAQUELE JEITO. – Gritei e Amy me mostrou o dedo do meio. Ri. Ela veio caminhando em minha direção. Sentei em um tronco caído. Amy sorriu e sentou ao meu lado. – E o pé?
- Eu senti uma pontada quando estavámos caindo. Mas eu consigo aguentar.
- Só não pode forçar...
- E você vai me levar no colo o caminho todo? Não mesmo Justin! – Marrenta que só ela. Fiquei a olhando. Amy fitava o chão. Ela me olhou. – Perdeu alguma coisa?
- Sim. Aqui olha... – Aproximei-me e a beijei. – Bravinha.
- Cala a boca. – Amy me empurrou. – Vai trocar de roupa, está parecendo um mendigo.
- Mas você gosta de mim do jeito que sou. – Apertei as bochechas dela.
- Vamos entrar no rio? – Puxei-a pela cintura. Amy me olhou desanimada. – Tudo bem, vou sozinho. Levantei e tirei tirei a camisa e a calça. Amy me olhou e começou a rir.
- Podia engordar um pouquinho amor. – Ela gargalhava. Revirei os olhos e caminhei até o rio. Entrei com cuidado, não era fundo.
- HEY BIEBER. – Olhei para trás e Amy ria. – CUIDADO PARA ÁGUA NÃO TE LEVAR.
- Nossa, como você é engraçada Amelia. – Ignorei e mergulhei. Sai logo depois. Voltei até Amy. Ela ainda ria.
- É brincadeirinha amor. – Amy me deu um selinho. Peguei minha toalha e enxuguei meu corpo.
- Eu passo horas na academia e tenho que ouvir isso.
- Uh, ele malha os músculos. – Ela voltou a rir. Fiquei a olhando, sério – Tudo bem, parei. Desculpe. – Ela levantou e me abraçou. Peguei-a no colo e corri de volta para o rio. Joguei-me a levando junto. – JUSTIN!
- Quem está rindo agora? – Perguntei rindo. Ela começou a jogar água em mim. Segurei-a e ficamos nos olhando. – Eu me sinto vivo com você. É como se eu não tivesse problemas. Como se minha vida pertencesse só a mim.
- Mas ela pertence.
- Não Amy. Eu tenho que fazer meu trabalho, não estou reclamando, eu amo meu trabalho. E tenho que fazer o melhor para que as pessoas se orgulhem de mim, para que o meu trabalho valha a pena. Eu tenho que dar satifações às pessoas, tenho que explicar rumores e aceitar que as pessoas falem o que quiserem de mim, sem revidar. – Abaixei a cabeça. – Se eu pudesse só fazer minha música e agradar a todos. Ou pelo menos agradar meus fãs, não decepcioná-los nunca. Mas sempre tem algo errado. Ou pessoas odiando minhas músicas. Isso machuca.
- Você não tem que se importar.
- Mas doe Amy... Doe ver as pessoas te odiando, só por odiar. O que eu fiz para elas?
- Nada. Você não fez nada meu amor. – Amy segurou meu rosto. – Você é um garoto maravilhoso. Você faz sua música e tem milhões de fãs. E elas gostam de você, gostam de quem você é. Se há gente que te odeia, elas deveriam repensar no que fazem. Eu juro, meu amor. – Ela me fez olhar em seus olhos. – Eu nunca conheci alguém tão incrivel como você... E é por isso que eu te amo.
- Tem certeza? Não se apaixonou por mim porque sou famoso? Como seu pai disse.
- Se eu gostasse de você por isso, eu não estaria aqui, me escondendo, estaria com você, caminhando pelas ruas de NY, e posando para paparazzi.
- Obrigado por estar aqui comigo. Meu amor. – Abracei-a.
CONTINUA...

Meninas, perguntem alguma coisa no meu ask, do justin, sei lá. A caixinha ta ali do lado → :))


Marcella Meneses Jeniffer Barbosa afs Eu assisto *----* Ah cara, quando eu vi que o dinho ia sair eu fiquei triste, mas ai o Vitor entrou e ficou ainda mais interessante. E que gato, caaaaaaaaraca. Eu me perco olhando aqueles olhos azuis, geeeente hahahaha

Obrigada pelos comentários! <3