Imagine Belieber "Gotta be you" - Cap. 32

Alice POV

Dói tanto perceber que as pessoas estão se afastando. Dói ainda mais quando você fez algo para isso acontecer. Eu estava perdendo alguém especial, por não conseguir dizer a verdade. Justin entenderia que minha mãe não aceitou o casamento. Ele sempre me apoiaria, mas eu optei pelo pior, eu fiz o que o fez sofrer. Como sempre, eu errei. Dizem que aprendemos com os erros, sinto que isso não acontece comigo. A cada erro perco algo que eu podia continuar tendo se fosse mais inteligente. Mas eu não consigo entender, eu tento mudar, eu faço o possível para acertar e nessas tentativas eu pioro tudo. Talvez ninguém se importasse e eu sumisse. Talvez seria melhor se eu não estivesse mais entre eles. Talvez sim, talvez não. Talvez. Encarei os carros passando pela avenida. Eu segurava o copo de café com as mãos tremendo. Se eu não estiver mais aqui para errar, todos vivam melhor. Levantei da cadeira, deixando o copo de café e o dinheiro em cima da mesa. Deixei a cafeteria com passos lentos. Parei de andar ao chegar ao fim da calçada. Estava a alguns passos de talvez ajudar a vida de todos que eu atrapalho. O farol abriu. Fechei os olhos e respirei fundo. Seria o ultimo ar que eu repiraria? Talvez. Dei um passo para frente, depois outro e virei minha cabeça para a direção que os carros vinham, não apenas carros havia um caminhão vindo em minha direção. Eles começaram a buzinar. Fechei os olhos e senti o meu braço ser puxado, fazendo meu corpo voltar para longe do perigo. Abri os olhos e Justin me olhava sem entender.

- FICOU LOUCA ALICE? – Ele estava tremendo. Vi lágrimas se formarem em seus olhos. – O QUE ESTAVA FAZENDO? – Justin estava assustado. Eu não conseguia respondê-lo. Fiquei pensando no que estava fazendo, enquanto Justin se desesperava tentando me tirar uma explicação. Eu também estava em choque, estava agindo sem pensar. Talvez eu estivesse morta agora. O que eu estava fazendo?

- Ela está bem? – Alguém perguntou. Eu só enxergava o vulto das pessoas, minhas pernas estavam ficando sem força. Justin me chacoalhava tentando me arrancar alguma palavra.

- ALICE? – Justin gritou. Fechei os olhos e senti Justin me abraçar. Eu não me movi, nem para retribuir o abraço. – Pelo amor de Deus Alice, fale comigo. – Justin segurou meu rosto. Abri os olhos e o vi aos prantos, várias pessoas nos olhavam.

- Eu estou bem. – Sussurrei. Justin me abraçou forte, mais uma vez. – Me... Me des... Me desculpe. – Gaguejei.

- Por que queria se matar? – Justin enxugou suas lágrimas e me olhou segurando, ou tentando, as que teimavam em cair.

- Não quero ficar aqui Justin. – Fitei meus pés. – Está frio. – Sussurrei passando as mãos em meus braços gelados. Justin tirou seu moletom e me entregou. Vesti e ele me abraçou. As pessoas me olhavam como se eu fosse um monstro.

- Ela vai ficar bem? – Uma senhora perguntou. – Justin assentiu e beijou minha testa. Ele me conduziu até um carro preto. Justin dirigia lentamente. Eu vi que suas mãos ainda tremiam.

- Obrigada Justin. – Sussurrei. Justin suspirou e estacionou o carro. Ele me olhou. Encarei seus olhos.

- É uma clinica. – Justin apontou. Virei-me para ver. Ele queria que eu me internasse?

- Eu não sou louca Justin. – Alterei meu tom de voz.

- Não disse que é Alice. Mas pode te ajudar. Ficar longe de tudo por um tempo é bom! Falo por experiência própria. – Ele segurou minha mão. – Vai te ajudar. – Desci do carro e entrei no lugar, nervosa. Ele acha que sou louca, vou provar que não sou.

- Pode me explicar como me internar? – Pedi para a recepcionista. Ela me entregou uma ficha e uma caneta. Comecei a ler o que estava escrito. Senti duas mãos em minha cintura. Justin me afastou e cumprimentou a mulher.

- Você disse que nos visitaria Justin. – A mulher falou, lhe dando bronca.

- Desculpe, eu não tive tempo... – Olhei-o e revirei os olhos. Justin segurava o riso. – Quer ajuda?

- Justin, tem vários carros passando ali na rua, porque não entrar na frente de um deles? – Falei lhe mostrando o dedo do meio.

- Porque eu não quero ficar longe de você. – Ele sorriu fraco e piscou. Fiquei sem jeito e disfarcei, voltando a ler a ficha. Preenchi tudo e entreguei a recepcionistas.  Olhava para a folha, para mim e o Justin e voltava a ler. Fez isso três vezes.

- Não está apaixonada? – Ela perguntou confusa.

- Não. – Respondi segura. Menti, na verdade. Senti o olhar do Justin sobre mim.

- Ok. – A mulher – que agora eu consegui ver o seu nome no uniforme, Beth –, começou a me contar sobre o lugar. Sobre as regras, sobre tudo. Eu teria um quarto para mim, mas teria que fazer tarefas e não podia sair por uma semana, só receber visitas de conhecidos. Explicou-me tudo. Ela se levantou e procurou alguém para me mostrar o prédio todo, mas não havia ninguém. – Bom, eu não posso deixar a recepção, mas você precisa conhecer nossas instalações...

- Eu a levo. – Justin se ofereceu.

- Não precisa, eu volto outro dia. – Virei-me para ir embora, mas Justin me segurou, fazendo com que eu o olhasse. Ele colocou as mãos em meu rosto.

- Não disse que você é louca Alice, aqui não é um hospício, é como uma clinica de repouso, uma clinica para te ajudar com seus problemas. Eu só quero que você fique bem, e ficar aqui irá ajudar! É só isso, não fique brava. – Justin olhava em meus olhos. Suspirei e assenti. Justin passou o braço por meus ombros e começou a me apresentar o lugar.

[...]

- Por fim, a área de artes plásticas, você terá que desenhar. – Bieber segurava o riso. Ele sabe que eu odeio desenhar.

 - Justin? – Uma garotinha se levantou e correu até ele.

- Danielle? Você cresceu! – Ele pegou-a no colo. Ela aparentava ter seis anos. Por que todo mundo conhece Justin por aqui? Ele não ficou internado aqui, não que eu saiba.

- Quem é essa moça bonita? – A garotinha perguntou, quando Justin a colocou no chão.

- É uma amiga minha. – Justin me olhou e sorriu.

- Amiga? Será Justin? – Giovanna perguntou desconfiada e depois começou a rir.

- Sim, você é minha namorada, não se lembra? – Ele apertou suas bochechas.

- Justin, eu sinto muito, eu me esqueci. – Ela fitou o chão, cabisbaixa. – Eu tenho outro namorado agora. – Admitiu com medo.

- Como pode fazer isso comigo Dani? – Justin se ajoelhou e fingiu estar triste. – Ele é bonito? – A menina assentiu. – Então tudo bem, irei namorar Alice agora, ok? – Bieber me abraçou. Giovanna me olhou desconfiada, mas depois sorriu assentindo.

- Ela não fala?

- Fala, mas ela é tímida, não é amor? – Justin me olhou. Assenti.

- O Justin é um ótimo namorado, você vai ver! Ele me levava ao parque, para tomar sorvete, me levava à escola quando podia, Justin é um bom garoto. – Giovanna falou como uma adulta. Jus me olhou triste.

- Eu sei. – Falei. – Ele faz o possível para ver-nos sorrir, ele é o bobo da corte quando estamos tristes. É carinhoso, e se preocupa como seu fossemos de vidro. Justin é o melhor namorado que alguém poderia querer. – Olhei-o. Justin sorriu e virou para mim.

- Eu venho te visitar Ali. – Ele segurou minhas mãos.

- Você não vai voltar ao Canadá? – Perguntei confusa.

- Não, ainda não. – Ele se aproximou.

- Eu preciso conversar com meu avô e minha mãe. – Abaixei a cabeça. Justin se afastou e assentiu.

- Eu te levo. – Ele falou envergonhado.

[...]

- Por que isso, do nada Alice? – Mamãe não conseguia entender que eu não estou bem, eu pensei em contar que quase me matei, mas preferi não fazer.

- Ela quer um tempo, dê isso a ela. – Vovô deu uma bronca em minha mãe. Sorri para ele e segurei suas mãos, que estavam em cima da mesa.

- Mas o que está acontecendo? É tão difícil me contar?

- Mãe, não complique, por favor. – Pedi e ela suspirou conformada.

- Tudo bem, mas eu vou te visitar todos os dias. – Ela concordou.

- Ok. – Levantei e a abracei. Abracei vovô também e deixei a cozinha. Justin estava no sofá, balançando as pernas. – Vou arrumar minhas coisas. – Falei em seu ouvido. Justin deu um pulo assustado. Segurei para não rir.

- Q-q-quer ajuda? – Ele gaguejou. Assenti e virei-me para subir a escada.

- Do que precisarei? – Perguntei abrindo meu armário.

- Nada além do que usa no dia-a-dia. – Justin deu de ombros e se sentou em minha cama. Eu escolhia minhas roupas e colocava na mala. Enquanto isso, Justin olhava meu quarto. Vi uma foto nosso em minha cômoda. Coloquei ali antes de sair de casa. Justin me olhou e virou o rosto para seguir meu olhar. Ele ficou apenas olhando por um tempo, depois se levantou e pegou o retrato e me encarou.

- Não sei como isso foi para ai. – Falei impulsivamente.

- Talvez o retrato veio caminhando até a sua cômoda. – Ele riu da minha expressão. – Por que faz isso? – Justin deixou o retrato de lado e caminhou em minha direção. Senti meu coração acelerar, como minha respiração.

- O que eu faço? – Perguntei quando Justin estava bem próximo. Ele tirou meu cabelo do meu pescoço e depositou um beijo ali. Senti uma corrente elétrica percorrer meu corpo, me fazendo arrepiar.

- Por que nega que me ama e quer ficar comigo? – Justin sussurrou e me virou. Ele segurou meu rosto e se aproximou ainda mais.

- E-eu... Eu... – Justin sorriu e se afastou.

- Tudo bem. – Ele se virou e saiu do meu quarto. Fechei os olhos e soltei um longo suspiro. Eu estava mais apaixonada do que nunca e não podia negar isso, estava obvio. 

CONTINUA...

 bia4ever poxa :(((( os estudos sempre eles! ta complicado pra mim esse ano também, matérias novas, professores novos, escola nova, é triste e não me acostumei ainda :( mas, boa sorte, estude bastante viu? haha :)

Thaynara belieber  ZAYN, NIALL, HAZZA, LIAM E LOU SÃO MEUS, NÃO DIVIDO, JÁ FAÇO MUITO DIVIDINDO O MEU MARIDO, JUSTIN, CONHECE? ENTÃO... hahaha no

Bianca TU NÃO MORREU AINDA? COMO ASSIM? Minha varinha deve estar com problema, droga ://// ok no hahahaha Bianca, já pensou em se enternar? O justin me ama, eu amo ele, nós somos de nós dois, somos só eu e ele, não se iluda pô :s hahahaha

Mesninas do Mistletoe haha ui, amo mesmo u.u O HAZZA É MEU, TODOS SÃO MEUS, AAAAAAAH PAREM DE TARAR MEUS BOYS haha

Obrigada pelos comentários lindas :)