segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

"Diário de uma Belieber" - Cap. 32




Amy POV

Justin carregava nossas mochilas. Nós caminhavamos no meio daquelas arvores, para chegar à estrada. Meu pé doia, mas eu conseguia andar, devagar. Justin me olhava o tempo todo. Ele quis me levar no colo, mas não sou uma pena e nós vamos andar muito até achar outro lugar para ficar. Passavámos na frente do hotel que haviamos passado a noite. Justin parou. O olhei.
-O carro! – Ele correu até a garagem. Fui caminhando.
- O carro é seu senhor? – Um garoto, devia ter a minha idade, perguntou.
- Sim. Na verdade eu aluguei. – Justin disse sorrindo.
- Seus pais estão loucos procurando vocês! – Ele olhou para os lados e nos mostrou a chave do carro. – O garoto que foi embora com eles me pediu para devolver a chave.
- Obrigado. – Justin pegou-a. Ele abriu o carro, mas voltou a olhar o menino. – Você não vai contar que nos viu?
- Vi quem? Eu não vi ninguém. – Ele brincou. Justin sorriu e estendeu a mão para ele. Fui entrando no carro, sem dizer nada. Eu precisava descansar.
- Agora tudo fica mais fácil meu amor. – Justin entrou no carro e me olhou feliz. Sorri fraco e virei o rosto. Agora meu pé doia demais. Estava insuportavel, mas eu precisava continuar fingindo. Justin vai querer me levar para casa se eu disser. Soltei um suspirou e uma lágrima escorreu pelo meu rosto. Fechei os olhos e encostei a cabeça no banco. Justin parou em um posto para abastecer. Fiquei olhando pela janela. Justin voltou para o carro e deu partida. – Amy... – Olhei-o. – Está tudo bem? Você não falou nada desde que saimos do lago...
- Eu estou bem. – Engoli o choro. Voltei a olhar a janela.
[...]
Justin estacionou em um hotel. Não sei onde estamos, mas é longe. Longe de qualquer pessoa que queira nos separar. Descemos do carro com as mochilas. Justin segurou minha mão e sorriu. Seu sorriso é tão lindo. Sorri de volta e nós entramos no hotel. Justin pediu um quarto. A mulher da recepção ficou o olhando. Talvez o boné e o óculos não funcionem mais como um disfarce. Entramos no elevador. Justin me abraçou e olhou em meus olhos. Parecia que ele tentava conseguir alguma resposta.
-Você quer voltar para casa? – Ele perguntou.
- Não! Eu quero ficar aqui. Com você. – Segurei seu rosto. – Não irei desistir de te amar. – Justin ia falar alguma coisa, mas a porta do elevador abriu. Um casal e uma senhora entraram no elevador.
- Andar errado. – A mulher comentou. Nós sorrimos para ela.
- Vocês são casados? – A senhora perguntou.
- Não. – Falei sorrindo.
- Ainda não. – Justin corrigiu.
- Awn, vocês são lindos. Nós vimos como se olhavam antes de entrarmos. Afinal, desculpe se atrapalhamos. – Ela colocou a mão em meu ombro.
- Imagina. – Respondi simpática.
- Estão passeando?
- Não. – Justin a olhou e se aproximou. – Estamos fugindo. – Ele sussurrou.
- Sério? Por quê? – Ela arregalou os olhos.
- Por não nos aceitam juntos.
- São uns tolos! – Ela disse rapidamente. – São tão jovens e só querem viver o amor.
- É exatamente isso. – Justin segurou as mãos da senhora.
- Faça-a muito feliz. Seja sempre um cavalheiro. E o amor de vocês durará para sempre. – Ela disse ao Justin. Ele me olhou.
- Eu sempre a amarei. – Ele sorria. A porta do elevador abriu novamente. Todos nós saímos.
- Até mais queridos. – A senhora acenou. Justin segurou minha mão e nós fomos até o quarto. Encarei a cama e joguei-me. Ah, preciso esticar as pernas e esperar a dor passar. Justin deitou ao meu lado.
- Está bem?
- Sim. Só um pouco cansada. – Olhei-o. Justin estava desconfiado. Eu não quero que ele se preocupe.
- Mas e o pé? – Ele olhava em meus olhos.
- Vai melhorar.
- Amy, por favor, me diz o que está escondendo. – Ele sentou e me encarou.
- Não estou escondendo nada meu amor. – Sentei, com cuidado. Segurava para não gritar de dor. Não é possivel que um tombinho daquele tenha machucado tanto meu pé. Se só torceu, não era pra doer tanto. Meus olhos se encheram de lágrimas.
- Amy. – Justin segurou meu rosto. – Por favor.
- É meu pé Justin! Ele dói demais, e agora meu corpo todo dói. E minha cabeça, parece que vai explodir. – Fechei os olhos e as lágrimas cairam.
- Vamos para o hospital. – Ele levantou. Agora eu não poderia dizer não.
[...]
-Não devia ter pago o hotel. Não ficamos nem cinco minutos. – Comentei. Justin me olhou e assentiu. Ele estava bravo comigo. Abaixei a cabeça. Nós estavámos na sala de espera, esperando a resposta do médico. Eles haviam enrolado um pano em meu pé. – Me desculpe. – Sussurrou. – Desculpa ta legal? Desculpa se eu quis te deixar despreocupado.
- Eu quero me preocupar Amy. Eu quero saber como se sente, eu preciso saber. – Ele disse com a voz alterada.
- Mas eu não tenho que te dizer tudo.
- Se você confiasse em mim, você diria até o que escreve em seus diários. – Ele estava muito nervoso.
- Não! São coisas minhas, é a minha vida. – respondi no mesmo tom.
- E eu pensei que estivesse na sua vida. Que fizesse parte disso. – Ele me olhou decepcionado.
- Você está. Mas eu não vou fazer de você meu diário ambulante só porque namoramos.
- Eu só estava me importando, eu realmente me importo. Se isso te incomoda, então... – Ele parou de falar.
- Então o que? Continua. – O desafiei.
- Não deviamos estar aqui, fugindo para viver algo que sentimos. – Ele continuou.
- Não deviamos? – Perguntei segurando o choro. Justin abaixou a cabeça. Deixei-o. O médico apareceu e me entregou os exames. Engessaram meu pé. Eles tinham muletas à venda, mas eu não tinha dinheiro. Não iria pedir ao Justin. Fiquei pensando no que fazer.
- Seu namorado comprou para você. – O enfermeiro me entregou. Fiquei o encarando. Peguei as muletas e sai dali. Passei por Justin. Passei direto.
- Amy. – Ele me chamou. Entrei no elevador. – O que foi?
- Eu vou pagar isso depois. – Respondi sem olhá-lo.
- Não vai olhar para mim? – Ele sussurrou. Esperei a porta do elevador abrir e sai. Continuei andando. Tentei encontrar algum taxi. – Amy, por favor. – Fui caminhando. Atravessei a rua e um carro parou na minha frente. A porta do carona abriu e eu vi uma arma apontada para mim. Arregalei os olhos. O homem disse alguma coisa em italiano, eu não entendi. 
- AMY! – Justin gritou do outro lado da rua. Ele não devia estar vendo a arma. Meus olhos se encheram de lágrimas. Olhei Justin. Por que não olhei para ele? Por que não fiquei do lado dele? Nós podiamos conversar e resolver o desentendimento. Burra. O cara gritou e apontou o banco. Olhei Justin, de novo. Ele estava com ódio nos olhos. Me ajude, pensei. E eu realmente queria que ele pudesse ouvir meus pensamentos. Entrei no carro e desabei em lágrimas. Não olhei para o homem, aquela arma estava me asustando. Ele começou a sussurrar em meu ouvido. Eu estava tremendo.
- Eu não falo italiano. – Disse com medo. Ele se afastou e ficou me olhando.
- Então é inglesa? – É, eu devia desconfiar que ele me entendeu. – ME RESPONDE.
- Americana. – Respondi. Olhei para o lado. Mas não era o homem que eu queria ver. Vi Justin atravessando a rua. Ele abriu a porta do carro. E o bandido se assustou.
- VAI FUGIR COM UM ESTRANHO? – Justin gritou, nervoso. Ele viu a arma e foi se afastando. O cara desceu do carro e apontou a arma para ele.
- NÃO. – Gritei. Ouvi o barulho do tiro e vi Justin caído no chão. Tentei sair do carro, mas quando dei por mim, ele estava em movimento. Fugindo dali. – Por favor, me deixe ir. – Disse entre soluços. Ele matou o Justin.
- Cala a boa. – Ele estava nervoso, suas mãos tremiam.
[...]
Fui jogada em um colchão. Era um quarto, estava quase vazio. O homem me amarrou e me empurrou. Tentava parar de chorar, mas não conseguia. Procurei minhas amuletas, e as vi jogadas no canto do quarto.
-Você vai ficar quietinha ai. – Ele disse e depois me trancou ali. Fiquei parada, chorando. Ele atirou no Justin. E tudo porque fui uma idiota. Tudo bem que o que ele disse me magoou, mas não precisava daquele cena toda que fiz.

Justin POV

O tiro passou raspando em meu braço esquerdo. Mas eu me joguei no chão para ele não atirar de novo. Não pude fazer nada além de vê-lo levar minha vida. Minha Amy. Levantei quando vi que eles estavam longe, mas já era tarde. E eu estava no centro de uma roda de pessoas. Elas me perguntavam coisas em italiano. Vi uma garota, ela me olhava confusa. Quando levantei a manga da blusa, ela arregalou os olhos. Minha tatuagem. Caminhei até ela e a tirei daquela roda.
-Você fala inglês? – Peguntei e ela assentiu, ainda em choque. – Pode dizer que eu estou bem e que você vai me ajudar? – Ela assentiu de novo e fez o que eu pedi. Comecei a caminhar e a garota me acompanhou. Parei quando estávamos longe daquela multidão.
- Qual o seu nome? – Perguntei.
- Anabele. – Sorri fraco. – J-J-Justin seu braço ta sangrando.
- Mas a bala só raspou. Eu tenho algo mais sério para me preocupar agora. Você deve ter visto alguma coisa sobre a Amelia Shaw.
- Sim. Vocês estão...
- Sim, mas não é que eu queira esconder das pessoas. Mas sim do pai dela. – Disse. – O cara que atirou em mim, ele a levou naquele carro. Eu... – Uma lágrima caiu em meu rosto. Virei de costas e cobri o rosto com as mãos. Senti a mão da garota em meu ombro.
- Vamos achá-la. – Ela disse gentil. Olhei-a. – Meu pai é delegado. E eu desconfio quem era o cara no carro.
- Sério? – Ela assentiu e eu a abracei.
- Vamos falar com o meu pai. – Ela me puxou.
[...]
Estava na delegacia. Anabele estava conversando com o pai dela. Eles me fizeram ligar para os pais da Amy. Fiquei encarando a entrada. Eu sentia um vazio em meu peito. Era como se eu tivesse perdido alguém. E se perdi?
-SEU DESGRAÇADO! – Sr. Shaw entrou na delegacia, gritando. Levantei e vi Joanne em prantos. Ele ia me atacar, mas três policiais o seguraram. – ESSE DESGRAÇADO SEQUESTROU MINHA FILHA. – Ele gritou. Fiquei ouvindo, calado. Vi Fred entrar com seus pais, logo em seguida. Ele me olhou triste.
- É sangue em sua camisa? – Joanne perguntou.
- Sim. O homem estava armado... – Abaixei a cabeça. Sr. Shaw começou a gritar coisas em italiano.
- Justin. – Anabele parou em minha frente. – Você pode vir comigo? – Ele olhava os pais da Amy, confusa. – Vocês podem me acompanhar também?
[...]
Sr. Shaw ficava gritando na sala do delegado. Eles decidiram ir até o endereço que Anabele desconfiava. Fomos apenas eu e o Sr. Shaw. Ele protestou, mas eu não ficaria ali, de jeito nenhum.
Chegamos na casa. Ela era de cimento, sem tinta nenhuma para cobrir. As janelas estavam caindo, a porta estava perfurada.
-Vocês ficam aqui. – O delegado me parou, quando eu caminhava até a porta. Olhei o Sr. Shaw, que me fuzilava com os olhos. Eles esperou os policiais se afastarem e me ameaçou. Ele segurou a gola da minha blusa.
- Se acontecer alguma coisa com a minha filha, eu te mato! – Ele me empurrou e saiu andando até um policial que estava vigiando a viatura. O delegado já havia tocado a campainha várias vezes. Ele olhou os policiais e assentiu. Eles ficaram em silencio e posicionaram as armas. Ouvi um grito. Um grito de socorro. Segui o som. O delegado me encarou. Encostei a cabeça na janela.
- SOCORRO – Era ela. Meu coração disparou.
- CALA A BOCA. – Alguém gritou com ela. Afastei-me. Caminhei até o delegado.
- Amy está aqui! É a voz dela! – Disse desesperado. – Mas tem alguém a ameaçando.
- Vamos. – O delegado disse e eles arrombaram a porta.
Foi tudo muito rápido. Eles gritavam. Sr. Shaw estava desesperado, assim como eu. Ouvi a voz da Amy. Atravessei aquela porta e corri, sem rumo. Só queria encontrar minha princesa. Vi um policial ajudando Amy a andar. Abracei-a.
-Meu amor. – Segurei seu rosto. Amy chorava. – Me desculpe. Me desculpe por dizer aquilo, por ter te deixado ir. Me desculpe.
- Ele atirou em você. – Ela me analisou.
- Não acertou. – Disse quando ela encontrou o sangue em minha roupa.
- O que ele fez com você? – Perguntei olhando em seus olhos, assustados.
- FILHA – Sr. Shaw a abraçou. Nós fomos saindo da casa, como o policial ordenou. Deixei Amy ficar com o pai dela. Mas eu não tirei os olhos dela. Uma culpa me consumia. O delegado foi falar com o pai da Amy e ela veio até mim.
- Meu anjo. – Abri os braços e ela me abraçou.
- Me desculpe por ter ficado brava. – Ela olhou em meus olhos. Roubei um beijo dela.
- Não fique longe de mim. Nunca, por favor. – Acariciava seu rosto. Olhei em volta e o pai dela, nos encarava. Amy se fastou um pouco. Nos olhamos e sorrimos um para o outro.  
CONTINUA...

Marcella Meneses Essa é uma das poucas edições, atuais, de malhação que presta! Verdade! e fica mais emocionate a cada capitulo né haha


Selinho *-* Obrigada Livian Belieber

http://i1281.photobucket.com/albums/a509/JustinDevonnico/SELINHO_zps3c1a7575.jpg 

1 Qual é a sua parte preferida do corpo do Justin?
Vish, dificil escolher. Mas eu acho que os olhos, os olhos dele me encantam *-*2 É Belieber à quanto tempo?
desde 2009
 
@GiveMeYourLove Obrigada! HEY MENINAS, Leaim essa ib >>> http://princessofbiebs.blogspot.com.br/

COMENTEM!

7 comentários:

  1. Primeira (?) a comentar , kajnkjsa kra continua e você n sabe como me deixou com o coração na mão na hora q o sequestrador atirou no justin ajksnkjans ainda bem q n aconteceu nada aklnsjak enfim , continua !

    ResponderExcluir
  2. Continua *-* Continua *-* Continua *-* Continua *-* Continua *-*

    ResponderExcluir
  3. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaacontinua ta perfeitooooo! Bjos

    ResponderExcluir
  4. Tipo, pra falar a verdade, essa é a primeira temporada de Malhação que eu assisto. As outras eu só via 1 ou 2 capítulos de toda a temporada! rs. Maaaano, tu viu como ele ficou quando foi parado pelos policiais? Chegou a dar dó.
    Agora a IB: Ainda bem que não aconteceu nada com o Jus10 *-* O pai da Amy tem que aceitar o namoro deles, poxa! :(

    Marcella Meneses aqui (:

    ResponderExcluir
  5. selinho aqui pra você amore ( http://imaginebelieberneversayneverever.blogspot.com.br/2013/01/primeiro-selinho.html ) continua estou amando !!

    ResponderExcluir
  6. ta muuuto perfeito *---*
    continua

    ResponderExcluir
  7. que loucura,na hora que eles brigaram no hospital,eu meio que deixei uma lagrima escorrer u_u é,não é mentira,eu choro por qualquer coisa.Perfeito <3 Não é possível que depois disso tudo o pai dela não permita :/
    continua

    ResponderExcluir