terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Diário de uma Belieber" - Cap. 6




Amy POV


Encontrei com Alfredo, de novo. Isso está se tornando rotina. Bom, dei meu número a ele, mas porque fiquei com vergonha de dizer ‘não’. Alfredo é fofo, não quero iludi-lo. Da mesma forma que não quero iludir Paolo... Mas quando ela me beija. Ah aquele beijo. Fico sem fôlego, sinto borboletas no meu estomago, meu coração acelera. Sinto muitas coisas. Mas... Devia sentir?

Fechei meu diário quando ouvi batidas na porta. Coloquei-o embaixo do travesseiro. Jessie adentrou ao quarto. Fiquei a olhando. Seus olhos estavam vermelhos.
- Só vim buscar minha mala. – Ela apontou. Continuei a olhando. Jess pegou a mala e caminhou em direção à porta. – Amy... – Ela disse e me olhou. – Me desculpe por mentir. – Enxugou as lágrimas que escaparam dos olhos tristes. Não falei nada, apenas desviei o olhar para qualquer lugar. Estava morrendo de vontade de chorar, mas me contive. Jessie deixou o quarto. As lágrimas caíram meu rosto. Continuei olhando para qualquer lugar. Estava doendo ser fria, mas perdi a confiança.
[...]
- Filha. – Papai me acordou. Ele sorriu ao me ver abrir os olhos. - Buon giorno!
- Buon giorno – Sentei e fiquei o olhando.
- Jessie está voltando para casa. – Ele comentou. Continuei o olhando. – Ela tem chorado muito. – Abaixei a cabeça. – Luc nos contou tudo. Eles se gostam!
- E daí? – Perguntei irritada.
- Você devia aceitar as desculpas dos dois. – Papai se mantinha calmo. Cruzei os braços e balancei a cabeça negativamente. – Filha, o ódio, a raiva, são sentimentos horriveis, devia evita-los. – Ele beijou minha testa e me deixou só. Fiquei pensando nisso. Peguei meu celular e fiquei olhando minhas fotos com a Jessie. Deixei o celular de lado e levantei da cama. Tomei banho, arrumei meu cabelo, coloquei uma roupa e sai do quarto. Passei por Jessie e Luc, eles assistiam TV, juntos. Sai de casa muda, sem avisar para onde ia. Apenas segui em frente. Caminhava observando as crinças bricando, os casais sendo romanticos, os senhores jogando xadrez, os pássaros voando em sincronia. Notei que havia ido longe demais. Não tinha nenhuma casa ao meu redor, apenas uma paisagem constituidas de montanhas e muitas árvores. Sentei embaixo de uma àrvore gigante, e fitei o céu azul, sem nenhuma nuvem.
- Precisamos conversar. – Ouvi alguém dizer. Olhei para trás e um garoto estava sentado do outro lado do tronco. Ele falava ao telefone. – Droga! – Resmungou e jogou o celular longe. Virei para frente e continuei olhando a paisagem. De repente o garoto começou a cantalorar uma música do Justin. Olhei novamente e encontrei seus olhos. Eu reconheceria aqueles olhos de longe. Voltei a olhar para frente por impulso. Senti meu coração acelerar. Levantei, para ir embora. – Espere! – Ele disse. Parei de andar. Minhas pernas tremiam. – Estou atrapalhando?
- Não! – Virei para ele.
- Amy, não é? – Perguntou. Assenti e encarei seus belos olhos, belos lábios, belo rosto. – Desculpe-me pelo meu ataque. – Ele disse sem jeito.
- Só acho que não devia descontar no celular. – Comentei.
- Foi impulso. – Ele virou-se e procurou pelo celular.
- Está ali. – Caminhei até o celular e quando abaixei-me para pegar, nossas mãos se tocaram e imediatamente nossos olhos se encontraram. Afastei-me e deixei que ele pegasse. Justin ficou me olhando. Senti minhas bochechas queimarem e abaixei a cabeça. Queria abracá-lo, beija-lo, dizer que eu amo amo, mas não podia parecer uma louca, então me contive.
-Nos encontramos muitas vezes desde que cheguei à Verona. – Ele comentou sorrindo.
- Pois é. – Fingi não me importar tanto. Mas isso importa, muito!
- Alfredo tem falado muito de você! – Justin revirou os olhos e começou a rir.
- Acho que ele tem me perseguido nos ultimos dias. – Franzi a testa e Justin riu mais. Que risada perfeita.
- Está apaixonado.
- Isso não é bom. – Disse e Justin parou de rir.
- Por quê? – Bieber perguntou confuso. “Ah, porque eu te amo e não seria legal ter algo com um amigo seu” nunca diria isso.
- Porque não, eu gosto de alguém e não quero iludir o Alfredo. Ele é muito legal, gentil e fofo, mas não quero que se machuque. – Tentei explicar. Justin assentiu.
- Mas podia sair com ele. – Sugeriu. Cala a boca idiota, eu te amo.
- Não. – Disse balançando a cabeça negativamente. – Já estou com muitos problemas amoros, não preciso de mais um.
- Alfredo pode ser sua solução e você está o rejeitando. – Justin riu. Continuei séria.
- É fácil, para você, falar. – Respondi e ele ficou mudo. – Vou embora.
- Espere! – Segurou meu braço. – Desculpe pela insistência, é que Alfredo está mesmo encantado então não custava tentar.
- Eu sinto muito por ele. – Soltei-me e sai caminhando. Estava doendo ouvir o garoto que eu amo me sugerir encontros. Parei de caminhar e olhei para trás. Justin estava debaixo da àrvore lendo um livro de capa roxa. Forcei a visão e senti que conhecia aquela capa. Parecia a capa do meu... Meu diário. Voltei correndo e parei de frente para ele. Justin me olhou e eu olhei aquilo em suas mãos. Ele não pode ler isso. – Desculpe, fui muito dura com você. – Disse sem tirar os olhos do meu diário. Como foi parar em suas mãos?
- Não, eu que não devia ter insistido. – Justin parecia triste. Sentei de frente para ele.
- O que está lendo? – Fingi não saber. Isso não pode estar acontecendo. Disfarçando, belisquei meu braço. E não, não é um sonho.
- É um... Um diário. – Ele disse tímido. – Sei que é errado, mas essa garota é incrivel, apaixonada e encantadora. – Seus olhos brilharam. Poderia dizer “O diário é meu” mas isso me custaria muitos dias de choro por Justin saber o que eu sinto e não corresponder.   
- É sobre quem?
- Ela diz sobre mim, a maioria dos textos é sobre mim. – Ele sorriu.
- Isso não é certo Justin, a garota pode não gostar que você saiba. – Comentei.
- Mas ela não sabe que estou lendo e eu não sei quem ela é. – Ah, ela sabe sim.
- O que está achando?
- Não sei. – Ele riu tímido. – Mas é bom saber o que as pessoas sentem por você.
- Ruim é quando você não corresponde aos sentimentos dessa pessoa. – Pensei alto. Justin ficou me olhando. Arregalei os olhos. – Eu já deveria ter ido. – Levantei. – Foi bom conversar com você. – Foi muito bom, ótimo, maravilhoso!
- Nos veremos de novo? – Justin Drew Bieber perguntou isso para mim? Ai meu coração.
- Se o destino quiser. – Pisquei e nós rimos. Por que eu disse isso? Ai Meu Deus.
- Até mais! – Justin sorriu para mim. Acenei e sai dali apressada antes que falasse mais alguma besteira.
CONTINUA...

Sarah Gilbert hey a Bianca disse que ela é a Bianca (obviously) que escreve "like romeo o juliet"!!!!
Marcella Meneses ok baby! eu entendo, mas acho que minhas amigas nem são loucas de xingar o justin perto de mim hahaha
 Kelly hm, mistério haha

Obrigada pelos comentários e pelas visualizações!

sábado, 27 de outubro de 2012

"Diário de uma Belieber" - Cap. 5




Amy POV

Voltei para casa. Mamãe ficou no restaurante, ajudando. Procurei por alguém, mas não encontrei. Jess não estava no  quarto. Estranho. Ouvi risadas vindo do quarto do Luc. Aproximei-me da porta. De repente o silencio voltou. Girei a maçaneta lentamente e abri a porta, aos poucos. Jessie e Luc se beijavam. Arregalei os olhos, mas continuei quieta. Eles partiram o beijo e ficaram se olhando.
-Eu te amo Jess. – Ele disse a olhando. Como assim? Luc nunca disse isso antes.
- Sério? – Jess parecia surpresa.
- Sim. E... Não aguento mais esconder isso. – Ele a beijou de novo. Fechei a porta, com cuidado. Não acredito que esconderam isso de mim. Por isso estavam tão estranhos nas ultimas semanas. Fiquei encarando a porta e ouvindo a risada dos dois.
- Amy! – Virei-me e papai me olhava confuso. – O que estava fazendo?
- Nada. – Menti. – Pai, sabe se Luc está namorando? Ele te falou algo?
- Não. Por quê?
- Sei lá, ele está diferente. – Dei de ombros e entrei em meu quarto. Peguei meu diário e comecei a escrever.

Quantas coisas aconteceram hoje. E o dia mal começou.
Quando beijei Paolo, confesso, eu senti borboletas em meu estomago, senti um arrepio, mas não conseguiria admitir isso. Não quero vê-lo sofrer por mim. Paolo merece alguém melhor e sei que ele vai encontrar.

Enquanto escrevia, Jessie entrou no quarto, toda animada, com um sorriso de orelha à orelha. Ela acenou e entrou no banheiro. Fuzilei-a com os olhos.

Ah, como estou brava com a Jessie. Todos os dias contamos tudo o que aconteceu uma para a outra, mas ela vem me escondendo o lance com o Luc há semanas. Ele é meu irmão! Não acredito que estão fazendo isso comigo. O que mais Jessie pode estar escondendo? Pensei que confiava em mim, mas não é o que parece. E mais uma vez, é o meu irmão! Eu acho que deveria saber.

Jessie saiu do banheiro e sentou ao meu lado, ainda sorrindo. Fiquei a olhando, brava.
-E aí? Conversou com Paolo? – Ela perguntou curiosa.
- Sim, mas acho que não vou te contar. – Já havia guardado meu diário. Jessie franziu a testa, confusa.
- O que aconteceu Amy?
- Eu é que pergunto, o que aconteceu com o “Sempre confiarei em você”? Poxa Jessie! – Cruzei os braços.
- Do que está falando?
- Tem certeza de que não sabe? Não esconde nada de mim? – Não conseguia conter a raiva que sentia. Alguém bateu na porta. Jean a abriu e nos olhou, sorrindo.
- Querem sorvete? – Ele perguntou.
- Não! – Disse fria.
- Paolo te deu um fora? – Ele riu. Fuzilei-o com os olhos.
- Contou tudo à ele Jessie? – Minha voz estava alterando, eu quase gritava.
- Não! Amy, não estou entendedo. – Jess se fazia de confusa.
- Então querem saber sobre o Paolo? – Olhei Luc. – Nós nos beijamos, de novo. Era isso que queriam saber? Agora por que não contam como é fingir que se odeio e pelas costas se agarrarem? – Eles se olharam. – Ah, sim, eu descobri. – Meus olhos estavam cheios de lágrimas. – Desculpa, era segredo? Ah, que pena. – Disse ironica.
- Amy, deixa eu ex...
- Então os encontros com Gabe foi tudo uma invenção para sair com meu irmão? Nossa Jessie, como é falsa! – Não a deixei falar.
- Não fala assim! – Luc fechou a porta.
- NÃO QUER QUE NOSSOS PAIS SAIBAM QUE FICAM SE AGARRANDO QUANDO NÃO ESTAMOS? – Gritei. Jess chorava.
- Para Amy!
- Eu não acredito que mentiu para mim Jessie. – Enxuguei uma lágrima que escapou. Ia sair do quarto, mas Luc entrou na frente.
- Nos deixe explicar Amy. – Olhei Jessie. Ela chorava muito.
- Desculpe, mas não quero ouvir. – Abaixei a cabeça e sai do quarto.
[...]
Estava sentada naquele banco há algumas horas. Não conseguia parar de pensar sobre Jessie ter me enganado. Somos melhores amigas há muito tempo, não esperava isso dela. Ainda mais com meu irmão.
As pessoas passavam na rua e me olhavam. Cobri o rosto com as mãos e deixei as lágrimas caírem. Não queria brigar com Jessie, eu preciso dela. Percebi que alguém sentou do meu lado. Virei o rosto e enxuguei as lágrimas. Olhei. Paolo fitava a rua de pedras. Fiquei o olhando.
-Pode tirar uma foto, se quiser. – Ele me olhou e sorriu.
- Ah, um segundo. – Peguei meu celular e apontei camera em sua direção. Paolo fez careta e eu tirei a foto. Comecei a rir. Ele pegou o celular e riu de si mesmo. – Bobo.
- Seu bobo. – Paolo disse olhando em meus olhos.
- Paolo eu...
- Não! Não vamos falar sobre isso. – Ele disse rapidamente. – Já disse que não quero me casar com você Amelia Shaw Bellinazzo. – Paolo virou o rosto e fingiu me ignorar. Ri. – Por que chorava? – O olhei e suspirei. – Não precisa falar se não qui...
- Tudo bem. – Segurei sua mão. Paolo sorriu. – Eu descobri que Jessie e Luc estão juntos e nós acabamos brigando.
- Mas qual o problema?
- Eles esconderam isso. Jessie mentiu para mim desde o começo. – Cruzei os braços.
- Talvez tivessem medo da sua reação.
- Mas ela podia ter contado. Contei sobre nós e Jessie falou para o Luc! Eu confiei nela. – Ainda estava muito brava.
- Sobre nós? – Paolo riu. – Existe ‘nós’? – Ele me olhou confuso. Balancei os ombros e fitei meus pés. – Eu tento fazer com que ‘nós’ exista Amy... E eu não vou desistir. – Olhei seus lábios se aproximando. Paolo segurou meu rosto e nos beijamos.

Justin POV

Alfredo e eu resolvemos passear por Verona. Nós usávamos bonés, mas não disfarça muito. Estávamos caminhando. Eu só conseguia pensar em quem será a menina do diário. A cada palavra que avanço daquele diário, eu fico mais curioso para conhecê-la.
- Hey Justin, aquela não é a Amy? – Alfredo comentou. Olhei e vi um casal se beijando. Eles se afastaram e ficaram se olhando, sorrindo.
- A sua amada? Acho que sim. – Disse rindo.
- Ela tem mesmo namorado. – Alfredo ficava a olhando.
- Quem mandou se apaixonar? – Continuei caminhando. Alfredo me acompanhou, mas continuou olhando a garota.
- Acha ele mais bonito que eu? – Ele perguntou e eu comecei a rir.
- Por que não diz que gostou dela? Talvez ele nem seja namorado. – Olhei para a menina. Ela estava se despedindo, mas eles não se beijaram de novo. Puxei Alfredo. – Quando ela passar você vai falar com ela! – Disse e Alfredo assentiu. Ficamos esperando a garota passar e eu empurrei Alfredo.
- Oi Amy! – Ele disse.
- Alfredo. Oi. – Eles foram descendo a rua, conversando. Fiquei observando. Alfredo abraçou a garota e ela foi embora. Ele voltou correndo.
- Ela me passou o número dela! – Ele disse animado e me abraçou. – Valeu Justin.
- Mas o garoto é namorado dela?
- Não perguntei. – Ele disse e arregalou os olhos.
- E se ela te deu o número para parar de persegui-la? E se não for o número dela?
- Mas...
- Como é bobo Alfredo. – Sai andando e o deixei refletindo. Comecei a rir sozinho e liguei para o número que estava no papel.
“Alô?”
“Phoebe?”
“Não.”
“Quem é?”
“Amy... Quem é?”
“Ah, desculpe, foi engano.” – Desliguei. Olhei para Alfredo. – É ela!
- Sério? – Ele voltou a sorrir.
- Agora pare de falar dessa garota, por favor. – Olhava para meu celular. Liguei para Selena e mais uma vez ela não atendeu. Coloquei o celular no bolso e suspirei. Não sei o que esta acontecendo com ela.
CONTINUA...

Meninas os capítulos têm - em média - 150 vizualizações, alguns com mais de 200, e  os comentários não passam de 15. Por favor, se apresentem! Comentem, a opinião de vocês é importante para mim! 
E se puderem divulguem o blog :)

Obrigada!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

"Diário de uma Belieber" - Cap. 4




Amy POV

Não consegui dormir, só pensava em meu diário e se alguém o leu. Fiquei com isso na cabeça a noite toda. Ouvi um estalo na janela e levantei da cama cambaleando. Abri a janela e Paolo me olhava. Ele me chamou por sinais. Afastei-me da janela e fiquei pensando sobre o que ele sente por mim. Talvez eu devesse dar uma chance. Vesti um moletom e sai do meu quarto na ponta dos pés. Sai de casa e Paolo me puxou para atrás do restaurante. Um beco vazio. Paolo me olhava sério.
- Por que me puxou até aqui? – Perguntei afastando-me.
- Justin está na casa dos meus tios. – Paolo disse baixo. – Achei que talvez quisesse vê-lo.
- Sério? – Franzi a testa. – Mas você está bravo comigo...
- Não posso culpa-la por não sentir nada por mim. – Ele fitou os seus pés e suspirou. Levantei seu rosto e olhei em seus olhos. Aproximei-me rapidamente e o beijei. Foi impulso, eu só fiz. Afastei-me surpresa comigo mesma.
- Me desculpe, eu... – Sai dali correndo.
- Amy, espere. – Paolo gritou, mas entrei em casa e tranquei-me em meu quarto. O que eu fiz? Sentei em minha cama e coloquei as mãos no rosto. Ouvi um barulho da porta. Jessie saia do banheiro. Ela caminhou até a janela. Fiquei a olhando.
- Seu amigo está olhando para cá. – Jess acenava para ele. Soltei um suspiro e ele me olhou. – O que aconteceu?
- Eu o beijei. – Disse.
- O QUÊ? – Ela sentou do meu lado sorrindo.
- Jess, acho que não devia ter feito. – Fitei o chão, não sabia o que pensar.
- Ele parece ser apaixonado e fofo. Qual é amiga, aproveita que ele gosta de você. – Jess me empurrou fraco e começou a rir. – Vai falar com ele!
- Não. – Afastei-me.
- CRIANÇAS, VENHAM TOMAR CAFÉ DA MANHÃ! – Ouvi mamãe gritar. Levantei e camihei até a janela. Vi Paolo conversando com uma garota. Ele estava em frente a casa de sua avó. A garota beijou sua bochecha e foi embora. Paolo olhou para a janela. Afastei-me dela rapidamente.
- Você não vem? – Virei-me e assenti para Jessie.
[...]
Estava vendo televisão, deitada no sofá. Jessie estava na poltrona e Luc, sentado no chão. Ele não quis que eu lhe desse espaço. Víamos um filme de comédia, mas acho que só era comédia para mim, porque só eu ria. Jessie e Luc estão muito estranhos. Ouvi o solto da mamãe batendo no piso e a olhei. Ela parou perto de mim e sorriu.
-Querida, viu como Paolo cresceu? Está um homem, lindo, gentil... – Ela comentou e Jessie me olhou rindo.
- Nem reparei. – Menti. É claro que eu havia reparado. Ele está realmente muito lindo e seu beijo... Bom, não sai da minha cabeça.
- Por que não vai conversar com ele? – Mamãe piscou.
- Mãe! – A repreendi.
- Estou indo conversar com a mãe dele. – Ela disse. – Querem vir comigo?
- Não! – Jean disse sério.
- Eu vou terminar de ver o filme, Joanne. – Jessie disse e todos me olharam.
- Vamos comigo filha? – Assenti e levantei-me. Jess sorriu com malicia. Empurrei de brincadeira e acompanhei minha mãe.
Quando chegamos à casa, Paolo quem abriu a porta. Ele cumprimentou minha mãe e ficou me olhando.
- BUON GIORNO! – Giovanna, mãe do Paolo disse e abraço mamãe.
- Precisamos conversar. – Paolo sussurrou. Olhei-o tensa.
- Ragazza! – Giovanna me abraçou também. – Come sei bellissima – Ela disse em italiano. Mamãe fala italiano, mas Giovanna não fala inglês, então eu não conseguia conversar com ela, mas sei alguma coisa.
- Grazie – Sorri. As duas sentaram no sofá e começaram a conversar. Paolo segurou minha mão e me conduziu até seu quarto. A casa é de andar, mas é enorme. Paolo encostou a porta e me encarou.
- Eu não devia ter te beijado, ok? Me desculpe. – Aprecei-me a dizer.
- Não sentiu nada? – Ele perguntou e aproximou-se. Encarei seus lábios. Paolo segurou minha cintura e colou nossas testas. – Nada mesmo?
- Eu... – Ele me interrompeu com um beijo. Fiquei sem reação por alguns segundos, mas correspondi. – Espera, espera, espera... – Parti o beijo e afastei-me. Oh, isso foi bom. Paolo me olhava confuso. – Nós moramos à um oceano de diferença e tem tantas italianas lindas aqui.
- Eu sei que tem, mas nenhuma me conquistou como você Amy. – Ele aproximou-se mais uma vez.
- Podia tentar namorar alguma delas. – Fui dando passos para trás.
- Se quisesse, já teria feito. – Ele sussurrou olhando meus lábios. Esbarrei na escrevaninha, derrubando algumas coisas. Paolo segurou meu rosto e beijou minha testa.
- Não irei te forçar a nada. – Afastou-se e sentou em sua cama. Fitei o chão e recolhi o que derrubei. As paredes do quarto dele me chamaram atenção. Um azul coloria o quarto e várias fotos, como uma linha do tempo, davam mais vida a decoração. Fui seguindo as fotos e encontrei-me. Erámos nós dois, abraçados, quando crianças. Caminhei até a foto e a observei mais de perto. – Sinto falta disso. – Paolo sussurrou perto do meu ouvido. Senti um arrepio e fechei os olhos. Ele colocou as mãos em minha cintura e encostou a cabeça em meu ombro. Paolo beijou meu pescoço  e depois minha bochecha. – Falta de nós. – Ele sussurrou em meu ouvido. Virei-me e o afastei.
- É melhor voltarmos para a sala. – Abri a porta do quarto e o olhei. Paolo assentiu e me acompanhou de volta à sala. Sentamos no sofá e ele ligou a televisão. Nossas mães ainda conversavam. Peguei meu celular e vi o nome da Giulia e várias novas mensagens. Na época que briguei com Paolo, quando ele me beijou, Giulia gostava dele, mas se perguntar ela irá negar.
“Justin postou sobre Alfredo estar apaixonado”, era o que dizia uma das mensagens. Ia ver as outras quando uma nova mensagem chegou, era do Paolo. Olhei-o. Ele fitava a televisão.
“Queria que fosse diferente. Que sentisse o mesmo.”, Li e o olhei, encontrei seus olhos e Paolo levantou. Ele abriu a porta e saiu da casa. Fiquei olhando e mamãe me olhou confusa.

Justin POV

Não avancei mais nada do diário. Estava com medo de me arrepender de ler. Fiquei uma hora fitando aquela capa, fazendo esforço para não continuar lendo. Mas é claro que não resisti. Abri o diário e encarei a letra perfeitada da garota apaixonada.

As pessoas dizem que o amor é complicado, mas eu discordo, amar é complicado, não o amor. Você pode amar demais uma pessoa e ela não saber disso. Ama-la mesmo sabendo que essa pessoa sai com várias garotas e com você não. Ama-la mesmo sem conhecer ou mesmo ter visto. Esse é o meu amor. Mas só meu, porque ele não sente isso. Ah, ele. O brilho dos seus olhos ofusca qualquer estrela. A sinceridade de seu sorriso é o que mais me encantou desde o começo. Às vezes, digo a mim mesma para não ama-lo assim, mas é impossivel para mim. Justin faz parte de mim agora. Faz parte do meu coração.

Justin? JUSTIN? J-U-S-T-I-N? Meus olhos se arregalaram ao ler. Li milhões de vezes a parte “Justin faz parte de mim agora” e a diário começou a fazer sentido. Por isso ela diz que o amor não é correspondido, por isso cita a distância e por isso minhas músicas e meu nome na capa. É um diário de uma garota que se apaixonou por mim. Fiquei surpreso e triste. Ela escreve tantas coisas bonitas sobre mim e eu nem sei quem é.
Fechei o diário e fiquei refletindo mais um pouco. Apesar da capa, não esperava que essas palavras fossem sobre mim. Isso é realmente... Triste? Bom? Ruim? Agora, não sei o que pensar sobre as 
coisas que li.
Continua...

 Olá meninas! Eu esqueci de avisar, ou já avisei e não lembro, sei lá, que vou usar o google tradutor quando tiver algo em italiano, então se alguém sabe italiano e tiver errado, é tudo culpa do google! :)))

Vejam o vídeo (diário) da Belieber Forever !!!

bia4ever é que sei lá, é bem diferente das outras e pensei que ninguém ia gostar sabe? mas obrigada anjo <3
Sarah Gilbert awn, obrigada. É, com certeza sorte é o que não tivemos.
Julia Conti ah amor, eu vou tentar, só que não tenho tempo então... Mas se não der pra ler agora, eu leio nas férias ok? > Me lembre!

Obrigada!