segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Imagine Belieber "Forever you" - Cap. 17


- Tudo bem, eu tenho que ir falar com a diretora. Nos encontramos na saída – Assenti e me virei. Justin segurou meu braço e beijou minha testa. – Boa aula amor.
- Obrigada – Forcei um sorriso. Caminhei até a sala e sentei com Chaz. Ele estava mexendo com líquido coloridos. Fizemos experiências aula inteira. Depois tivemos uma aula sonolenta de historia, outra de biologia, e por fim de literatura. O sinal tocou e todos saíram “voando” da sala. Peguei meus livros e saí também. Caminhei até meu armário e guardei tudo lá. Sai do colégio, vi Justin conversando com umas garotas. Fiquei com ciúmes, mas me mantive forte.


 Justin POV
Eu havia combinado com a diretora sobre um show no colégio, ela adorou a idéia e disse que iria combinar com os professores. Fiquei esperando as aulas terminarem e saí do colégio, várias líderes de torcida me cercaram e pediram autografo, eu não podia dizer não, mas sabia que Anne ficaria com ciúmes. Elas saíram depois de eu dar os autógrafos. Levantei a cabeça e vi Anne saindo do colégio. Caminhei até ela e a beijei. Anne me empurrou e abaixou a cabeça. Ela viu, droga.
- Eu só estava dando autógrafos. – Falei e Anne balançou os ombros. – Amor, eu sei que você ficou com ciúmes, mas eram apenas autógrafos.
- Idaí Justin? Não precisa ficar me dando explicações. – Ela falou nervosa e cruzou os braços. Ri e apertei suas bochechas. – Para Justin – Ela disse tentando não rir. Dei-lhe um selinho e ela sorriu. Chaz e Ryan se aproximavam com duas garotas.
- Anne, passou a dor? – Uma das garotas perguntou. Anne assentiu. A olhei e arqueei uma sobrancelha.
- Dor? – Perguntei confuso.
- É! Não é nada grave Justin, eu estou bem – Ela parecia nervosa.
- O que ela tinha meninas? – Perguntei olhando as duas garotas.
- Nada Justin – Anne interrompeu.
- É dor de menina Justin, a da Anne é forte o bastante que a fez chorar. Mas ela parece melhor. – A outra garota falou.
- Eu estou melhor Eliza. – Anne disse sorrindo.
- Você chorou? Não é melhor irmos ao hospital? – Perguntei preocupado. Anne revirou os olhos. – Anne, você acha que é de ferro, não é porque não quer ir ao hospital que é invulnerável.     
- Mas eu estou bem – Ela insistiu.
- Anne é teimosa, não adiante discutir. – Chaz falou. Anne o fuzilou e saiu andando. – Eu disse! – Ele afirmou. A segui.
- Amor, espera. – A parei. Ela estava chorando. Abracei-a. – Desculpe, eu preocupo demais com você, não quero te perder. – Sussurrei em seu ouvido. Anne se afastou.
- Eu quero ir para casa. – Ela falou olhando para o outro lado da rua. Olhei para ver o que era, e vi uma menina parada no ponto de ônibus.
- Quem é? – Perguntei. Anne balançou os ombros e abaixou a cabeça. – Eu te levo para casa. – segurei sua mão e entramos no carro, do meu avô. Buzinei para que Chaz e Ryan entrassem, e eles não demoraram. Annelise foi à única que não falou nada o caminho inteiro, quando perguntávamos algo ela respondia com sinais, ou ignorava. Parei o carro em frente à casa dos meus avós. Anne foi a primeira a descer. Abri a porta e dei a volta no carro. – Você vai ficar assim comigo? Foi um mês esperando para te ver, e agora você fica me ignorando.
- Eu não estou te ignorando Justin. – Ela falou sem me olhar. Afastei-me e fechei o carro. Anne me olhava triste. Entrei em casa. Vovó estava vendo TV. Joguei-me no sofá e a abracei.
- O que aconteceu? – Perguntou. Abri a boca para falar, mas a campainha me interrompeu. Levantei e abri a porta. Anne estava parada, me olhando. Fiz sinal para ela entrar e vovó a abraçou. – Como está querida?
- Estou bem, obrigada. – Anne respondeu melancólica. Vovó me olhou e arqueou uma sobrancelha.
- Eu vou deixar vocês conversarem. – Vovó foi para a cozinha e eu sentei no sofá.
- Sente-se – Disse à Anne. Ela sentou na poltrona e olhou em meus olhos. – Então?
- Vim me desculpar Justin. – Respondeu. Continuei calado, olhando seus olhos brilharem por conta das lágrimas. – Por favor, não me odeie, isso é doloroso demais. – Ela colocou as mãos no rosto e começou a chorar. Ajoelhei em sua frente.
- Não chore – Disse tirando suas mãos do seu rosto. Anne me abraçou. – Eu não te odeio Anne, nunca vou odiar. – Me afastei para olhá-la e enxuguei suas lágrimas. – Eu te amo.
- Eu também Justin, eu te amo muito, demais, é impossível tentar me enganar com o contrario. – Ela soluçava. Sorri e levantei a puxando para um beijo. Anne colocou as mãos em minha nuca e correspondeu ao beijo. Ela afagava meus cabelos e eu abraçava sua cintura. Separamo-nos depois de vários selinhos. – Você é tão lindo Justin. – Seus olhos brilhavam.
- Eu? – Franzi a testa, ela assentiu e me deu um selinho. – Você que é linda. – Disse sorrindo.
- Vocês dois são lindos, agora se desgrudem e vamos jogar videogame. – Ryan falou entrando na casa. Chaz apareceu depois com salgadinhos nas mãos. Anne beijou minha bochecha e se afastou, se jogando no sofá. Ficamos o dia inteiro jogando vídeo-game. De noite fomos ao cinema, Ryan foi com Lucy e Chaz com a namorada dele, Alice. Assistimos uma comédia e depois fomos ao Mcdonalds.
- Anne, eu posso comer suas batatinhas? – Ryan perguntou olhando para ela, que assentiu rindo.
- Só porque eu não estou com fome – Ela falou depois. Anne não havia comido nem metade do lanche, estranho, ela sempre devorava aquilo.
- Amor, eu sei que você odeia isso, mas você está bem? – Perguntei em seu ouvido, ela assentiu séria. – Certeza? Não minta para mim.
- Não estou mentindo. – Falou nervosa. Afastei-me e voltei a comer o lanche. Chaz começou a contar piadas, Ryan contou fatos engraçados que ele viveu. Lucy e Alice entraram nessa, e contaram suas historias também. Falei sobre as loucuras das fãs, passamos a noite inteira rindo. Depois voltamos para casa. Anne estava morrendo de sono e disse que não ficaria para mais algumas partidas de videogame, então Ryan decidiu ir embora também.
- Te levo até sua casa, amor. – Falei segurando sua mão. Paramos na porta. – Até amanhã bebê. – disse a abraçando.
- Até amanhã anjo. – Anne respondeu ainda me abraçando. Ficamos abraçados por alguns minutos. A sensação estranha de antes, estava ali de novo. Olhei nos olhos da Anne e senti um aperto no coração.
- Eu te levo para a escola amanhã – Eu disse nervoso, minhas mãos estavam tremulas.
- Não Justin, vovô disse que me leva e... – A interrompi.
- Eu te levo e ponto final. – Quase gritei. Anne assentiu assustada. – Desculpa, é que estou com um mau pressentimento.
- Como se sente? – Ela estava preocupada.  
- Bem, mas é estranho isso. – Coloquei a mão no peito, meu coração estava acelerado. – Vou tomar um banho e dormir, quem sabe não passa, não é?
- Sim, mas se precisar me chama. – Assenti e lhe selei. Anne entrou em casa e eu voltei à dos meus avós. Tomei banho e deitei em minha cama. Dormi.
O meu celular tocou. Pulei da cama e atendi. Era minha mãe, conversei com ela e desliguei. Olhei no relógio e já era 11am. Arregalei os olhos e sai do quarto. Desci a escada e fui à cozinha. O relógio de lá marcava a mesma hora. Coloquei a mão na cabeça e sentei na cadeira. Não podia ter me esquecido. Será que Anne está bem? Subi para meu quarto e peguei uma roupa formal, entrei no banheiro e me arrumei.


Annelise POV
Acordei, me arrumei para escola, como de costume, tomei um copo de suco e sai. Justin não estava ali, então resolvi ir com o vovô, não queria incomodar ninguém. Cheguei à escola e vi a “garota do corredor”. Ela caminhou em minha direção e cruzou os braços. Fiquei a encarando. Ela era maior que eu e me olhava com muita raiva.
- Eu não te fiz nada, me deixe em paz. – Falei com medo.
- Você viu isso? – Ela me entregou uma revista, li o titulo do texto, “Será que Justin Bieber vai deixar o sonho para viver o amor?”. Abaixei a cabeça e devolvi-lhe a revista. – Será? – Ela perguntou nervosa. – Não, ele não vai, porque você não vai deixar certo?
- Eu não tenho culpa – Falei. Ela riu irônica e me empurrou.
- Você não vai deixar! – Afirmou. Fui andando para trás. Não queria chorar, não podia. Ela deu as costas e saiu como se nada tivesse acontecido. Ouvi uma buzina e virei o rosto, enxergando uma luz branca, que fez meus olhos arderem, depois disso, não me lembro de mais nada.
[...]            
- Ela pode ter esquecido algo, alguém, mas não perdeu completamente a memória. É só um risco, não um fato – Ouvi uma voz grossa. Continuei de olhos fechados. Sentia muita dor. – Me acompanhe, vou mostrar-lhe o resultado dos exames. – Ouvi o barulho da porta e abri os olhos. As paredes brancas enfeitadas por poucos quadros me deixaram tonta. Estava em um hospital. Por quê? Vi a maçaneta se mover e fechei os olhos outra vez.
- Vou ficar com ela um tempo – Era a voz do Justin. Senti algo molhado em meu rosto e ouvi suspiros. Ele chorava. – Meu amor, acorda, por favor. Desculpe-me por não ter te levado à escola, se eu tivesse ido, você estaria bem agora. Desculpe-me, por favor. Abra os olhos, não me deixe. – Era tão ruim ouvir aquilo. Lembrei da revista que a “garota do corredor” me mostrou e senti vontade de chorar. Uma idéia horrível veio em minha mente, seria ótima para o futuro do Justin, mas péssima para o nosso, juntos. Justin segurou minha mão e beijou minha testa. Ouvi o barulho da porta outra vez. – Ryan ela não acorda, alguém precisa fazer algo.
- Os médicos estão fazendo o possível Justin, espere. – Ryan falou. Abri os olhos lentamente e vi Justin e Ryan, abraçados. – Ela... E-Ela acordou! – Ry quase gritou. Eles se aproximaram e começaram afazer várias perguntas. Coloquei as mãos no ouvido. Eu precisava pensar, mas teria que me decidir agora.
- Amor, como se sente? – Justin perguntou preocupado. Fechei os olhos e suspirei. Minha cabeça doía muito.
- Por que me chamou de amor? Quem é você? – Enganá-lo, fingindo que não o começo é mais fácil para nos afastarmos. Eu não queria fazer isso, não queria.
- Como assim? Anne, não se lembra de mim? – Ele insistiu. Balancei a cabeça.
- Ryan, amor, quem é ele? – Perguntei. Que cena ridícula, isso é horrível.
- Eu sou seu namorado, NAMORADO – Justin quase gritou. –Olha nossas alianças – Justin apontou para meu dedo. Ele estava triste, desesperado. – Ela não se lembra de mim Ryan – Justin sussurrou para Ry. Eu precisava chorar, vê-lo assim esta me matando. – Diz que está brincando comigo, por favor? – Ele pediu chorando. Não podia voltar à trás.
- Sinto muito, mas eu amo... E-Eu amo o... O Ryan – Gaguejei. Ryan arregalou os olhos. – Ele é o meu amor.
- Sério? Isso é real? Não estão brincando comigo, não é? – Justin não acreditava.
- Anne, você e o Justin namoram. Amam-se desde crianças – Ryan falou. Balancei a cabeça negativamente e puxei Ryan, beijei-o. Ouvi a porta bater, Justin saiu dali. Soltei Ry e ele me olhou surpreso. Foi horrível beijá-lo, eu estou maluca. O que eu fiz? – POR QUE ME BEIJOU? – Ryan gritou nervoso. – Anne, você e o Justin namoram. – Abaixei a cabeça. - Você não se lembra dele mesmo?
- Não – Menti. Ryan colocou as mãos na cabeça, ele estava nervoso. – Eu quero ficar sozinha, estou confusa.
- Tudo bem, mas se esforce um pouco, quem sabe não lembra. – Ryan beijou minha testa e saiu. As lágrimas caíram dos meus olhos, eu me sentia uma criminosa.
- Sua burra, isso é horrível... Justin nunca vai me perdoar. Meu Deus, o que eu fiz? – Falei para mim mesma. O médico entrou na sala.
- Olá Annelise, sou Peter. – Ele falou sorrindo. Apertei sua mão e forcei um sorriso. – Ryan me disse que você não se lembra de alguém, é verdade? – Assenti. – Já imaginava a sua batida contra o carro foi muito forte, nem sei como já acordou. Mas é só do Justin que se esqueceu?  
- Sim, eu acho. – Estava mentindo muito, isso é ridículo.
- E como se sente? – Ele estava me irritando com tantas perguntas.
- Eu estou bem, só sinto dor de cabeça, mas estou bem – Respondi sem animo.
- Bom, então acho que já pode ir para casa. Seus exames não constaram nada grave e, você aparenta estar bem mesmo. Quanto a dor na cabeça, alguns remédios ajudam, mas é normal depois de um atropelamento. – A luz foi um farol? Eu fui atropelada então? – Você acha que já pode ir para casa?
- Sim, se eu ficar no meu quarto vou me recuperar melhor – Disse sorrindo.
- Então vou anotar alguns remédios para dor e você já pode ir. Você vai se lembrar do seu namorado, vai demorar um pouco, mas vai voltar a lembrar. – Ela sorriu e segurou meu pulso. Ele apertou e anotou algo. – Venha, vou te ajudar a levantar. – Levantei e calcei as sapatilhas que estavam ali. Andei lentamente com o doutor me ajudando. Quando ele abriu a porta, eu vi Justin. Ele chorava e estava com o rosto muito vermelho. Abaixei a cabeça e respirei fundo. Mamãe, Papai, Harry, Vovô e Vovó, Chaz, Bruce, Diana, levantaram e correram em minha direção. Abracei-os e voltei a olhar Justin. Ele me encarava com tristeza nos olhos. Ryan estava sentado ao lado dele. – John pode me acompanhar para pegar a receita de remédios? – Papai acompanhou Dr. Peter. Sentei em uma poltrona e fiquei olhando Justin. Minha mãe segurava minha mão. Justin levantou e foi embora. Ryan olhou para ele e caminhou em minha direção. Ele se ajoelhou em minha frente e colocou as mãos em meu rosto.
- Está bem? – Perguntou olhando em meus olhos. Assenti e o abracei.
- Desculpa por te beijar – Falei em seu ouvido. Ryan se afastou e assentiu. – Pode ir com ele, eu estou bem. – Olhei para o elevador. Ryan beijou minha bochecha e se levantou. Chaz sentou no braço do sofá e me abraçou de lado.
- Garota você é muito louca, por que parou no meio da rua? – Chaz perguntou rindo. Sorri e o abracei. – Não vou perguntar se está bem, porque vai me bater. – Ele completou. Ri e abracei-o ainda mais forte. – Anne, você esqueceu mesmo do Justin? – Olhei em seus olhos e suspirei. – Por que está mentindo? Ele está mal Anne.
- Eu não estou mentindo, eu não me lembro dele. – Falei nervosa. Chaz ficou me encarando. – Você é muito irritante.
- Vou fingir que acredito – Ele levantou e sentou em outro lugar. Ficamos mais alguns minutos no hospital e depois voltamos para casa. Era tão bom poder ficar no meu quarto, na minha cama, com meu travesseiro. Estava chorando há muito tempo, me arrependendo de ter mentido assim. Quando olhei para a janela já estava escuro. A dor de cabeça nem incomodava mais, só a dor do coração. Bateram na porta e eu mandei entrar. Enxuguei as lágrimas e olhei para a porta.
- Chaz, por favor, eu não quero falar sobre o Justin agora, só peço que fique quieto, você não sabe meus motivos, então, por favor. – Falei nervosa.
- Eu vim desejar boa noite para você, mas tudo bem, vou embora. – Ele abriu a porta para sair.
- Desculpe – Disse e ele me olhou. – Vem aqui. – Chaz sorriu e caminhou em minha direção. Abraçamo-nos.
- Boa noite – Sussurrou.
- Boa noite – Respondi, sussurrando também. Chaz beijou minha testa e foi embora. Puxei a coberta sobre meu corpo e fechei os olhos. 
CONTINUA...
Brazilian Belieber é verdade, têm beliebers que não entendem que ele é humano e apenas um garoto, para nós é O Garoto, mas ele tem a vida dele, tem o direito de fazer o que quiser, namorar quando quiser. Continuei :D 
Beniffer Jarbosa caramba kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ~respira~ kkkkkk aiai'
Andressa  ciume? 
Maria Gabriela violenta como? tipo não bater nas fãs e matar o biebs? kk

COMENTEM MESNINAS! 

6 comentários:

  1. PRIMEIRA AQUI õ/
    Mas se ela foi atropelada, elas estavam conversando na rua ? Não entendi muito bem essa parte, mas acho que sim, rs.
    Cê demorou a postar... eu já tava enlouquecendo ! KKKKKK.
    Mas eu amei. Chorei quando ela mentiu sobre o esquecimento :'s
    Mas a sua #IB tá linda... eu ama aqui s2 CONTINUUUUUA :D

    Ei Gabi, se tu tiver twitter, me segue, por favor ? O meu é o @meneses_mar (: Obrigada.

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  2. VOCE QUER ME MATAR!! Só pode!! Voce nao tem noção de como eu to agora!! QUE DÓ QUE DÓ!! O jus ta mal =(

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  3. AH , COMO ASSIM?
    TÁ SE FINJINDO?
    TADINHO DO JUSTIN , OMG , OMB , NAAAO , AAAAAAAAAAAA
    NAO CREIO
    CONTINUA QUE TÁ SUPER HIPER MEGA BLASTER ÓTIMO U.U

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