"Be Alright" - Cap. 2

Estava no décimo capitulo do livro quando Bethany entrou em meu quarto. Ela jogou uma carta e ficou me olhando. Peguei o envelope e a encarei. Beth entrou em meu quarto e sentou em minha cama. Cruzei os braços e a olhei. O vento que entrava pela janela faziam os cabelos dourados dela voarem. Bethany se irritou e fechou a janela do meu quarto.

- O quarto é meu! – A lembrei. Ela mostrou a língua e sentou novamente na cama. – BETHANY!

- Eu estou apaixonada Justin. – Ela sussurrou, mas eu pude ouvir. Bethany fechou os olhos e escondeu o rosto com os braços. Sentei ao seu lado e fique a olhando, sem saber o que fazer. – Eu te odeio Justin! – A garotinha de doze anos levantou nervosa e saiu do quarto, batendo a porta. Fiquei olhando aquela porta, confuso, até meu celular apitar.

“Luau na praia, traga o violão”. Era Georgina. Revirei os olhos. Eu não sei por que namoro essa garota. Eu não gosto dela, ninguém gosta, apenas fingem. Sempre me pergunto o motivo de ser o capitão do time, de namorar a garota mais popular, ir mal em matérias escolares que me interessam. Esse não sou eu. Eu só quero cantar minha música, entrar em uma boa faculdade, construir uma família. Eu quero ser feliz. Mas, sempre foi assim. Nunca dei minha opinião nas escolhas que Tom fez para mim.

- Justin. – Tom entrou em meu quarto sem bater.

- Sim pai. – Levantei a cabeça e o olhei.

- Seus amigos estão na praia. – Ele disse sério. Assenti, ainda o olhando. – Vá se divertir filho.

- Estou indo pai. – Peguei meu violão e caminhei até a porta.

- Você não precisa disso, não vai tocar quando ganhar a NBA. – Ele pegou meu violão e sorriu. – Vá campeão. – Senti uma imensa de vontade de responder, mas contive. Caminhei até a praia lentamente. Vi a luz da fogueira à esquerda e ouvi um som de violão à direita. Procurei quem tocava e vi Katherine cantando uma música do Bruno Mars, ela estava sentada à beira do mar. Caminhei até a garota misteriosa. Ela parou de tocar e cantar, e me encarou.

- Não pare. – Pedi e ela se levantou.

- O que faz aqui Bieber? – Katherine sempre me tratando com indiferença.

- Eu também toco. – Mantive meu sorriso, mesmo com sua grosseria.

- Parabéns. Agora, tchau! – Ela forçou um sorriso e acenou.

- Por que me evita? – Perguntei confuso. Katherine riu irônica.

- Nós sempre moramos perto, sempre estávamos no mesmo local, com os mesmos amigos e você nunca falou comigo. Agora eu entro na sua escola e viro a garota que deve falar com o Justin Bieber?

- Não. – Respondi olhando seus olhos.

- Então... – Ela se afastou irritada.

- Meu pai nunca me deixou falar contigo Katherine. – Falei alto e ela me olhou. – Eu sempre te observei, mas nunca pude me aproximar.

- Agora seu pai é culpado. – Ela revirou os olhos e riu irônica.

Flash back on

Eu andava de bicicleta. Era minha primeira vez sem as rodinhas. Vi uma garotinha tomando picolé passar por mim. Ela me encarava. A garota deixou seu laço do cabeço cair e eu peguei. Deixei a minha bicicleta no chão e corri até a linda garotinha.

- Seu laço. – Entreguei e ela sorriu.

- Obrigada. – Ela beijou minha bochecha e correu até sua casa. Senti meu coração disparar.

- Justin. – Meu pai me chamou. Peguei minha bicicleta e voltei para casa. Papai estava bravo. Ele colocou minha bicicleta para dentro e puxou minha orelha. – Não quero ver você conversando com aquela garota, entendeu?

- Mas eu gosto dela. – Disse inocente e meu pai me chacoalhou.

- NUNCA FALE COM AQUELA GAROTA! – Ele gritou e me levou para dentro. Corri até meu quarto e passei a tarde chorando, sem entender o motivo de meu pai fazer isso.

Flash back off

Eu não contei isso a ela. Katherine não é obrigada a ouvir que meu pai a odeia desde pequena, sem nem mesmo ter um bom motivo.

- Posso tocar? – Ignorei sua ironia e pedi, olhando o violão.

- Não. – Ela disse seca e abraçou seu violão preto com detalhes em prata. Fiquei a olhando com vontade de rir da sua criancice.

- Então, toque para mim? – Insisti. Eu queria a companhia dela. Queria alguém por perto que tem os mesmos gostos que o meu.

- Cara, sua praia é para lá. Aqui é privado. – Ela apontou para a luz da fogueiro do outro lado da praia.

- Minha praia é tocar, cantar, ouviu música. É ler, ver filmes, séries. Você não me conhece Katherine, não me julgue. – Disse um pouco ofendido.

- Me desculpe. – Ela fitou os pés. Ficamos em silêncio por um tempo. Katherine me olhou e entregou o violão. Ela se sentou na areia. Eu sentei ao seu lado e comecei a tocar Valerie. Katherine sorriu. Comecei a cantar e Katherine me acompanhou tímida, eu nem conseguia ouvir sua voz. – Você canta muito.

- É apenas um hobbie. – Procurei ver cada detalhe daquele violão. Eu estava certo que meu pai sumiria com o meu, desta vez para sempre.

- Você é realmente bom Justin, devia cantar para as pessoas. Faria sucesso. – Ela sorriu amigável e segurou minha mão. Fiquei sem reação, isso quase nunca acontece comigo, não quando estou com uma garota.

- KATH, KATH! – Levantei assustado e vi um garotinho correr em nossa direção. Katherine levantou e pegou o pequeno no colo, lhe enchendo de beijos. – Papai está te chamando para jantar. – Olhei para a casa de Katherine e vi um homem acenar. Katherine acenou de volta e colocou o menino no chão.

- Já estou indo Josh. – Ela bagunçou seu cabelo. – Me esperem! – Katherine disse antes de Josh ir.

- Meu irmão. – Ela sorriu e pegou o violão. – Eu tenho que ir.

- Ah, sim. Boa noite. – Disse sem jeito e Katherine  acenou. Fiquei a olhando entrar. Coloquei as mãos na cabeça. – O que foi isso Justin? – Perguntei a mim mesmo. Vi que a fogueira no final da praia se mantinha acesa. Coloquei as mãos no bolso e caminhei de volta para minha casa. Bethany estava sentada na calçada, tinha um skate embaixo dos pés. – Meu skate?

- Ele está namorando. – Bethany me olhou e percebi as lágrimas em seus olhos. Puxei-a para um abraço. Não costumávamos fazer isso, mas senti que era necessário. – Ela dizia ser minha amiga.

- Ignore essas pessoas Bethany, você pode mais, você merece mais. – Enxuguei seu rosto. – Agora, vá dormir, porque as princesas não devem ficar acordadas chorando por um idiota. – Beijei sua testa e ela sorriu.

- Obrigada irmão. – Ela acenou e correu. Isso foi estranho, muito estranho. Peguei meu skate e entrei em casa. Estava silenciosa. Subi as escadas e entrei em meu quarto. Procurei por meu violão e não encontrei. Eu sabia.

 Continua...

Anônimo, Sarah Gilbert, Ana, Natty, Karolyn, Cantinho da Belieber, aaaaah obrigada meninas *-* fico feliz que gostaram :)

I Need Justin Entendeu com esse capitulo por que eles não se falam?

Universe of Beliebers é que, ah sei lá HAHAHAHAH mas que bom que vocês gostaram.

Imagine Belieber é, mistério :s hahaha

Marcella weeee *-* Eu vou viajar também, então não sei quando vou postar de novo :s

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