Imagine Belieber "Forever you" - Cap. 11

Subi diretamente para meu quarto e me joguei na cama. Eu precisava descansar, estava exausto. O cansaço era maior que a necessidade de um banho, mesmo assim entrei no banheiro liguei o chuveiro. Fiquei um bom tempo de olhos fechados, apenas sentindo as gotas quentes do chuveiro, cair sobre meu corpo. Sai do banheiro já com uma blusa larga e uma samba canção e me joguei na cama. Ouvi barulhos vindos do primeiro andar, mas ignorei. Apenas fechei os olhos.

Annelise POV

Acordei tarde. Todos já estavam almoçando. Passei rapidamente pela porta da cozinha para que ninguém me visse. Abri a porta e sai. O dia estava lindo. O sol brilhava fraco, as nuvens cobriam quase todo o céu azul anil. Caminhei até uma lanchonete e sentei em uma das mesas do lado de fora. Um garoto de olhos claros, cabelo escuro, com um penteado bem parecido com o Justin se aproximou. Ele me entregou um cardápio e ficou esperando com um caderninho na mão. Abri o cardápio e olhei tudo, nada me agradava.

- Eu quero um suco de laranja. – Disse encarando a rua. O garoto assentiu e entrou na lanchonete, voltando com um copo enorme, cheio de suco de laranja. Encarei o copo e olhei para ele.

- O que foi? – Perguntou confuso.

- Olha isso, eu não vou beber nem metade. – Falei com os olhos arregalados. Ele riu. Sua risada me lembrava a do Justin. Abaixei a cabeça. Senti uma lágrima em meu rosto e levantei a cabeça, secando-a rapidamente. Tirei o dinheiro do bolso e estendi ao garoto. – Eu vou embora, desculpe fazer você perder tempo.

- O que aconteceu? – Perguntou preocupado. Olhei minha mão, que ainda estava estendida. Balancei a cabeça em sinal negativo e ele deixou a bandeja na mesa e se aproximou. Me fez sentar e sentou na cadeira da frente. – Não vou deixar você sair por ai chorando. Ainda mais sem saber o motivo.

- Você nem me conhece. – Falei encarando-o.

- Prazer, meu nome é Daniel, posso saber o seu? – Perguntou sorrindo. Assenti.

- Annelise. – Disse enquanto rodava o copo de suco. Daniel fez sinal com a mão para que eu falasse. – Eu estou tentando esquecer um garoto. Nós nos conhecemos desde bebês e sempre ficamos juntos, até ele se mudar, conhecer outras garotas. Mesmo assim continuamos nos encontrando e eu percebi que o que sinto é mais forte do que eu pensava. Até tentei me relacionar com outras pessoas, mas o meu último namorado me agrediu. – Daniel arregalou os olhos.

- Que idiota. Tenho nojo desses canalhas que fazem as garotas sofrerem. – Falou irritado. Olhei em seus olhos e arquei as sobrancelhas. – Eu odeio ver garotas chorando, mostre que a sua vontade é maior do que o medo, o ódio, a dor. Não chore por quem não merece.

- Eu tento Daniel, mas isso é muito forte, eu gosto muito do Justin. – Disse por impulso.

- Justin? – Perguntou. Suspirei e assenti. – Ele merece suas lágrimas? – Balancei os ombros. Daniel sorriu. – Você é linda sabia?

- Obrigado – Corei. – Não posso dizer o contrario sobre você. – Daniel sorriu. Coloquei as mãos na boca. – Eu acho melhor ir embora. – Levantei e ele também. Daniel estava muito próximo á mim.

- Daniel a lanchonete está cheia, se você não percebeu. – Uma mulher disse. Daniel deu um passo para trás e assentiu para ela. – Se despeça da garota e vá atender os clientes. Não demore. – Falou com um sorriso malicioso. Revirei os olhos. Dan virou-se e coçou a cabeça, envergonhado.

- Vai trabalhar. – Falei rindo. Dan sorriu. – Aqui o dinheiro do suco. – Entreguei-lhe. Ele não queria aceitar, mas insisti muito.

- Até mais Anne. – Dan me abraçou e beijou minha bochecha. Sorri e me virei, caminhando para a casa da vovó. Cheguei e não encontrei ninguém. Olhei para a mesa de centro, na sala, e encontrei um bilhete. “Filha, estamos na casa da sua tia, se quiser vir, me ligue que eu te busco”. Joguei-me no sofá e liguei a TV. Passava uma entrevista ao vivo com o Justin. Ele estava de óculos e roupa escura. Falava sobre a Selena. Logo depois a entrevistadora perguntou sobre sua “suposta nova namorada” e mostrou uma foto do Justin com as mãos em minhas costas, no hospital. Estávamos de costas, mas dava para ver que era ele. Justin balançou a cabeça negativamente e riu.

- Não posso sair com amigos que vão sempre dizer que estou namorando – Justin respondeu rindo.

- Mas está claro que estão entrando em um hospital. E segundo os paparazzi, estavam em Marietta. – A mulher insistiu. Justin passou a mão no rosto e começou a bater os pés no chão.

- Não preciso dar explicações a ninguém, a vida é minha, eu sou grato a todas as minhas fãs, a todos que me ajudam desde o começo, mas não sou obrigado a explicar nada. Já disse que era uma amiga, que ela se machucou e Scooter achou melhor levá-la ao hospital e pronto, ela está bem. Agora podemos voltar ao assunto central, o único assunto que me disseram que eu teria que responder: A turnê. – Justin estava nervoso. Desliguei a TV e subi para meu quarto. A voz dele dizendo “UMA AMIGA” ecoava em minha mente. Deitei em minha cama, depois de tomar um remédio que estava na mesa e fechei os olhos. E mais uma vez Justin dominou meus pensamentos.

- Querida, está na hora de acordar, você dormiu o dia inteiro ontem – Olhei a janela e estava claro. – Aposto que não comeu nada antes de dormir.

- Já é outro dia? – Perguntei confusa. Mamãe assentiu e beijou minha testa. – Sei que está mal, então trouxe seu café da manhã. – Ela me entregou uma bandeja. Tinha panqueca, suco, chocolate, frutas. Olhei para mamãe e sorri. Em minutos devorei tudo, estava morta de fome. Levantei e entrei no banheiro. Tomei banho e coloquei uma roupa formal. Peguei a bandeja e sai do meu quarto. Mamãe, papai, Harry e vovó, estavam na sala conversando. Sorri para todos e fui á cozinha deixar a bandeja. – Tudo bem se eu sair?

- Pode ir querida, mas volte para o almoço. – Papai falou sorrindo. Assenti e sai. Eles estavam tão melosos. Estão traumatizados, com medo. Caminhei até a lanchonete do dia anterior e avistei Dan atendendo um casal de idosos. Aproximei-me e sentei em uma mesa. Coloquei os fones no ouvido e abaixei a cabeça.

- Posso ajudar? – Ouvi uma voz masculina. Era tão doce, um pouco rouca e eu já conhecia. Levantei a cabeça sorrindo e Daniel me abraçou. – Bom dia. – Sussurrou em meu ouvido.

- Bom dia. – Me afastei sorrindo. Dan olhou para dentro da lanchonete e fez sinal para eu esperar. Ele entrou e voltou com um sorriso lindo, estampado no rosto. Já disse que ele é lindo?

- Minha mãe me deixou sair, vamos andar por ai? – Perguntou. Assenti e começamos a caminhar lentamente. – Então, o que quer fazer? – Olhei para os lados e vi um parque no fim da rua. Apontei e ele sorriu, caminhos em silencio para lá e sentamos em um banco. – Fiquei a noite inteira pensando em você. – Corei. - Não fique com vergonha - ele apertou minhas bochechas.

- Tudo bem, mas vamos falar sobre você. – Disse sorrindo. Dan assentiu.

- Eu moro em Marietta desde que nasci, tenho dezessete anos, estou no ultimo ano da escola, e também já sofri por um amor. – Ele falou rapidamente.

- Conte – Estava curiosa. Dan suspirou e me olhou. – Por favor. – Pedi e ele assentiu.

- Ela era a garota mais tímida da sala, a mais quieta da escola inteira, não tinha amigos, era a mais inteligente da cidade. Usava óculos e sempre estava de cabelo preso. Mas de alguma forma era a única que me chamava atenção. Meus amigos me zoavam por isso, eu até briguei com alguns, tudo por ela. Comecei a me aproximar e ela se abriu, nós viramos amigos, não escondíamos nada um do outro. Então decidi contar sobre meu amor por ela. Contei e começamos a namorar, foram os dois melhores meses da minha vida. Parei de falar com os amigos, falava apenas com ela. Até que um dia a procurei na escola e ela estava de cabelo solto, com lentes azuis. Um decote enorme, saia, estava com muita maquiagem. – Dan abaixou a cabeça. Coloquei a mão no seu rosto e acariciei. Dan derramou uma lágrima. – Ela beijava o capitão do time de futebol. Terminamos e eu fiquei sem namorada, sem amigos. Fiz tudo por ela, e me arrependo muito.

- Nossa – Não sabia o que dizer. Dan me abraçou. Fechei os olhos. – Não chore por quem não merece.

- É ironia eu ter te dito isso e estar chorando por ela. – Ele falou com um olhar triste.

- É melhor mudar de assunto. – Disse e apontei uma sorveteria. – Um sorvete cairia bem. – Fomos lá. Tomamos sorvete e passamos a tarde inteira conversando, rindo, trabalhando. Ajudei-o na lanchonete, depois voltei para casa e levei uma bronca.

Justin POV   

Levantei e acordei os garotos. A turnê vai começar amanhã e eles vão embora. Antes os levaremos para Marietta, eles voltaram com a Anne. Eles acordaram e foram se arrumar. Desci as escadas com uma roupa formal e encontrei Scooter na cozinha. Mamãe e Carin estavam encostadas no balcão, enquanto Scooter tomava café. Bati em sua cabeça e cumprimentei todos. Tomei suco e fui para a sala. Ryan estava vendo TV. Joguei-me no sofá e ele me olhou. Ryan pegou o celular, que tocava, no bolso e jogou para mim. Vi que era a Anne.

- Eu não vou atender. – Disse e caiu na caixa postal. Anne deixou um recado.

- Ry quando é que vocês chegam? Estou com saudade. Você precisa conhecer o Dan, ele é incrível, e sempre que estou com ele, esqueço o Justin, você precisa conhecê-lo. Não demorem. Amo vocês. – Ryan me olhou arrependido.

- Que bom que ela está bem. – Levantei e lhe entreguei o celular. Subi a escada e encontrei Chaz no ultimo degrau, com a mala na mão. Desviei dele e entrei no meu quarto. Peguei um óculo escuro e um casaco. Todos me esperavam. Logo colocamos tudo no carro e fomos sentido á Marietta. Ryan me olhava o tempo todo. Ouvi-la dizer sobre outro garoto me deixou mal sim. E qualquer um pode perceber isso. Chegamos e todos desceram do carro, menos eu. Scooter abriu a porta e me puxou. Cruzei os braços e o fuzilei. A mãe da Anne nos recebeu e quase obrigou todos a entrar. Quando entrei vi Anne e um garoto rindo, sentados no sofá. Eles estavam muito próximos. Anne olhou para o lado e nos viu. Ela sorriu e depois, que me viu, expressou raiva. Olhei para o Scooter e ele colocou o braço envolta dos meus ombros. Anne cumprimentou todos, exceto eu. Apresentou seu “amigo” com um sorriso idiota no rosto. O tal de Daniel a olhava de um jeito diferente. Harry apareceu do nada e me abraçou.

- Bieber te esperava para jogar. – Falou me puxando. Harry me fez sentar no sofá e ligou o videogame. Anne olhava pelo canto do olho para mim, e eu também. Era horrível vê-la feliz com outro garoto. Harry me cutucou e apontou o videogame. Soltei o controle e levantei.

- Desculpe Harry, não dá. – Me virei e sai dali. Sentei na calçada e senti alguém aproximar-se. Olhei e vi Anne. – Não preciso da piedade de ninguém.

- É? Que bom – Ela falou séria. Sentou ao meu lado. – Não estamos namorando Justin.

- Não tem que me dar satisfação Anne. Não fomos feitos um para o outro. Não podíamos ter nos apaixonado. – Respondi sério. Anne abaixou a cabeça. – Pode entrar, eu vou esperar os outros aqui.

- Eu não quero – Ela respondeu, ainda fitando o chão. – Justin... – A olhei e encontrei seus olhos, cheios de lágrimas. – Vai ser assim mesmo?

- Você que quis assim! – Afirmei. Ela suspirou. – Não foi?

- Sim. – Respondeu confiante. Esperava um “não”, um “eu te amo”, qualquer coisa menos um “sim”. – Eu vou entrar. – Ela levantou e eu também. Parei de frente a ela. Anne olhava fixamente em meus olhos. Coloquei as mãos em sua cintura e me aproximei. – Jus...

- Eu não quero isso Annelise – A interrompi.

- Anne? – Olhamos para o lado e vimos o tal Daniel. Anne me empurrou e caminhou até ele. – Desculpe, eu não queria atrapalhar.

- Não atrapalhou nada, foi bom você chegar. – Falou me olhando. Dei as costas e esperei eles entrarem. Não demorou muito e Scooter, Carin e mamãe saíram da casa. Eu me despedi dos garotos, dos pais da Anne, da avó, do Harry e dei as costas, caminhando em direção do carro. Anne estava me olhando, com lágrimas nos olhos, ignorei e entrei no carro. Carin abriu a porta e sussurrou um “se despeça dela”. Sai do carro e caminhei até Annelise. Ela me olhou e me abraçou. Era como se estivéssemos sós ali. Abraçamo-nos como quando fui embora de Stratford.

-Eu te amo – Sussurrei em seu ouvido. – Muito.

- Eu te amo mais Bieber. – Ela respondeu, também sussurrando. Beijei sua testa e me virei. Scooter riu e caminhou até mim.

- Onde está o novo Bieber? – Perguntou sarcástico. Fuzilei-o. – Você sabe que não terá mais tempo para se arrepender, não terá outra chance de se desculpar, até o final da turnê e talvez até lá, será tarde demais. – Olhei para Anne, que me olhava, ao lado do Ryan. – Temos tempo. – Ele virou-se e foi falar com Carin. Caminhei até a Anne. Ela me olhou confusa.

- P-P-Podemos conversar?  - Perguntei gaguejando. Ela assentiu e caminhamos em direção de uma praça, no final da rua. Anne sentou em um banco com “perna de índio” e me olhou. Sentei em seu frente e olhei fixamente em seus olhos. – Eu... Eu... Eu – Gaguejei outra vez. Anne riu.

- Diz logo – Falou rindo. Sorri e fechei os olhos, puxando o ar.

- Eu não quero ir embora e fingir que está tudo bem... Sabemos que não está e continuamos nos enganando. – Disse rapidamente. – Eu quero muito que tudo seja como antes, que possamos ficar juntos sem nada nos impedindo.

- E a turnê? – Ela perguntou triste. Segurei suas mãos e sorri.

- A distancia não vai me impedir de te amar, nós recompensamos o tempo longe depois. – Insisti. Anne sorriu e me abraçou. – Então?

- Justin eu não consigo mais fingir que não quero ficar com você, não aguento mais isso. – Ela respondeu. – Eu te amo e eu quero muito que tudo seja como antes.

- S-Sério? – Perguntei assustado. Anne assentiu. Olhei para o céu e gritei – EU TE AMO ANNELISE! – Ela me olhou sorrindo. – Então, meu amor, quer namorar comigo? – Perguntei sorrindo. Anne assentiu e me abraçou. Coloquei as mãos em seu rosto e a beijei. Anne me empurrou com cuidado e olhou para os lados. – O que foi?

- Pode ter alguém tirando fotos, é melhor não assumirmos nada agora. – Falou séria. Assenti e virei para frente. Anne fez bico e me abraçou. – Poxa Jus, não fique assim, eu só preciso de um tempo para me acostumar com toda essa coisa de “celebridade” que tem na sua vida agora. Preciso estar pronta para enfrentar as câmeras e a fúria das beliebers. – Ela continuou. Assenti e me levantei. Estendi a mão e Anne segurou. Voltamos para a casa da avó dela, onde todos esperavam do lado de fora. Anne soltou minha mão quando chegamos e abaixou a cabeça. Daniel nos olhava com raiva.

- Já se arrependeu? – Sussurrei em seu ouvido. Anne me olhou e balançou a cabeça negativamente. – Pareceu.

- Desculpe amor. – Ela disse e segurou minha mão. Dei-lhe um selinho. – Parem de olhar assim, até parece que é novidade.

- Verdade – Concordei. Scooter começou a rir. – Fica na sua, cara. – Disse sorrindo.

- Tudo bem – Scooter falou tentando recuperar o ar. – Eu sabia que isso não demoraria a acontecer. – Completou. Mostrei a língua e ele riu outra vez. – Vamos logo, temos que viajar. – Ele beijou a testa da Anne e entrou no carro. Mamãe e Carin também se despediram dela. Anne virou-se para mim.

- Eu irei acompanhar tudo pelos sites, revistas, TV. Não apronte Justin Drew Bieber. – Falou sorrindo. Assenti e beijei sua testa. – Sentirei saudade. – Abracei-a e ela beijou meu pescoço.

- Eu vou te ligar todos os dias que puder. E, por favor, não acredite em tudo que lê sobre mim Ok? – Ela assentiu e eu a beijei. Scooter buzinou e Anne se afastou. – Eu te amo. – Falei enquanto tirava minhas mãos da sua cintura.

- Eu te amo muito. – Respondeu sorrindo.

- Até mais pessoal – Acenei e entrei no carro. Abaixei o vidro e mandei beijos para Anne, ela fez o mesmo. Scooter deu partida no carro e voltamos à Atlanta. 

CONTINUA...

Anônimo 1: Eu não acredito, eles estão sempre juntos, mas Justin disse em uma entrevista que talvez quando volte à Australia, volte solteiro, mas não acredito que terminaram. 

Anônimo 2: Então, minha irmã me ajuda a escrever e talvez a proxima IB seja ela que poste, porque ela esta fazendo uma. As minhas ficam longas porque eu enrolo muito, até acho que fica chato, mas se vocês gostam... Valeu linda, fico feliz que goste. Então Mary, eu nem sou tããããão fanatica assim, só gosto dele, minha irmã é beeeeeeeem mais. hahahah'

@We Love Swaaaaaaaaaaaaag valeu linda :* 

Anônimo 3: POV é Ponto de Vista. Shawty é o que a Mesnina do Mistletoe disse mesmo, é uma giria, tipo gata, linda, eu acho. Swag também é uma giria, minha professora de inglês falou que é presa mas eu acho que é 'estilo' mesmo. 

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